07/11/08

EstÃo eleitos os 19 Departamentos Federativos das Mulheres Socialistas

A força e a vontade das mulheres socialistas têm sido e continuarão a ser determinantes e cruciais em todos os momentos

Por Maria Manuela Augusto
Presidente do Departamento Nacional das Mulheres Socialistas


O Partido Socialista acaba de realizar eleições em todas as suas Federações.
No mesmo dia e à mesma hora, foram eleitos os presidentes das federações e os delegados e delegadas aos próximos Congressos Federativos, mas também as presidentes e os respectivos Conselhos Políticos dos Departamentos Federativos das Mulheres Socialistas.
Nos novos Regulamentos Geral e Eleitoral dos Departamentos Nacional e Federativos das Mulheres Socialistas, aprovados pelo Conselho Político Nacional e ratificados na Comissão Nacional, e uma vez ponderados todos os benefícios que daí adviriam, estabeleceu-se que estas eleições devem ser coincidentes. Desde logo, pela economia de meios logísticos e financeiros, podendo concertar-se o envio da correspondência relacionada com os diferentes actos eleitorais, não havendo necessidade de mobilizar duas vezes consecutivas as assembleias de voto nas 19 federações, nas mais de setecentas secções de voto do nosso partido.
Tendo em conta estes pressupostos, o mesmo Conselho Político deliberou, por unanimidade, que as eleições para o Departamento Nacional das Mulheres Socialistas se deverão realizar em simultâneo com os actos eleitorais que serão convocados a nível nacional, para eleger o secretário-geral do Partido Socialista e os delegados ao Congresso Nacional.
Assim, muito embora se reconheça a necessidade de agilizar alguns procedimentos para que todos estes processos eleitorais se tornem mais fáceis e céleres, a verdade é que a uniformização dos calendários eleitorais vai permitir que todas e todos os militantes possam saber, se falharem outros canais de divulgação, que estas eleições e as respectivas candidaturas se realizarão ao mesmo tempo.
Por agora, apurados os resultados destas eleições, estão de parabéns todas as eleitas, todos os eleitos.
Mas, como compreenderão, este é um momento de particular regozijo para as mulheres socialistas, uma vez que em todas as 19 federações do nosso partido se mantém a rede de mulheres eleitas para os departamentos federativos.
Quinze das anteriores presidentes federativas quiseram recandidatar-se e foram reeleitas, havendo quatro novas presidentes nas Federações de Braga, Coimbra, Castelo Branco e Viana do Castelo.
Foram também eleitos os dezanove conselhos políticos dos departamentos federativos, envolvendo neste processo muitas mais mulheres, pela possibilidade de alargamento prevista nos regulamentos já citados. A todas elas, às que agora cessam funções, mas que continuam a sua activa militância política, e àquelas que em breve tomarão posse nos respectivos departamentos federativos, ficam os votos dos maiores sucessos no cumprimento dos projectos em que acreditam, os quais defendem com garra e muita determinação.
O seu sucesso será o de todas e de todos nós, perante tantos e tão grandes desafios que se nos colocam hoje e permanentemente.
Porque o trabalho, a força e a vontade das mulheres socialistas têm sido e continuarão a ser determinantes e cruciais em todos os momentos, em todas e quaisquer situações que requeiram uma militância coesa, eficaz e motivadora para a prossecução do programa e das causas que nos enchem de orgulho e nos fazem acreditar no Partido Socialista que um dia quisemos livremente integrar.
TerÁ Steve Balmer enlouquecido?

É impressionante a quantidade de referências elogiosas à iniciativa [ao computador Magalhães], quer em órgãos de comunicação internacionais quer em blogs dedicados à temática da tecnologia

Por Luís Miguel Ferreira


Não é de agora! Os portugueses têm alguma dificuldade em reconhecer dentro de portas coisas boas que cá se passam, que cá se fazem! Basta ver um noticiário, em papel ou no monitor, para sentirmos, precisamente, esta dificuldade objectiva. Tudo (ou quase) é montado pela negativa, pelo lado destrutivo. Sim, porque tudo tem dois lados! É a velha história do “copo meio cheio ou meio vazio”.
O que gira em torno do computador português “Magalhães” é um excelente exemplo disso mesmo. É impressionante a quantidade de referências elogiosas à iniciativa, quer em órgãos de comunicação internacionais quer em blogs dedicados à temática da tecnologia. E apesar de ter sido absolutamente incrível a curiosidade que a iniciativa despertou por esse mundo fora, cá dentro, no nosso próprio país, há gente que preferiu desvalorizar, criticar, destruir e levantar confusão, alguns deles apoiados por alguma comunicação social especializada nesse tipo de abordagens. Mas com esses não quero perder nem mais uma linha.
No passado dia 3 de Outubro, esteve cá Steve Balmer, CEO da gigante americana Microsoft que é “só” a empresa que mais conhece o mercado das tecnologias no mundo inteiro. E Steve Balmer não esteve cá para visitar o Mosteiro dos Jerónimos! Steve Balmer veio reforçar a parceria da Microsoft com o Estado português, através da assinatura de um protocolo que permitirá levar software da Microsoft ao “Magalhães”. Quem esteve na sessão ou assistiu à entrevista que Balmer concedeu ao Expresso da Meia-Noite, percebeu bem o entusiasmo com que se referia à iniciativa. E devia enche-nos de orgulho ouvir este empresário dizer explicitamente que:
- a iniciativa é “incrível, única, espantosa e fenomenal”;
- não conhece outro país no mundo onde “cada aluno dos 6 aos 10 anos vai ter um computador portátil”;
- “não há nenhum país que esteja a fazer isto que Portugal está a fazer”;
- “o crescimento com conhecimento e utilização das TIC é uma coisa boa para a sociedade”;
- “o Magalhães é interessante não só por ser de baixo custo mas porque é realmente fácil de manusear pelas crianças, é à prova de água e fácil de transportar”;
- foi feito um “excelente trabalho na máquina pela empresa local que os fabrica”;
- a “Intel promoveu um conceito de computadores de baixo custo para miúdos, o que é óptimo, mas alguém tem de fabricá-los de facto, distribuí-los e de pô-los a funcionar”;
- “o Classmate é um conceito, enquanto que o Magalhães é um computador a sério”.
Obviamente que Steve Balmer e a Microsoft têm interesses comerciais em associar-se a esta iniciativa e, de facto, se estivéssemos perante algo desinteressante, Steve Balmer e a Microsoft, provavelmente, não se associariam. Mas eu pergunto: isso será mau para Portugal e para a economia portuguesa? Isso será mau para os portugueses? O que é que o Governo deve fazer quando uma empresa como a Microsoft pretende associar-se a um projecto português que considera único no mundo? As respostas deviam ser evidentes mas, para muitos, não são. E por isso, quando os jornalistas do Expresso da Meia-Noite perguntavam se o “Magalhães” era propaganda, Steve Balmer respondeu como sendo a pessoa que mais considerava a iniciativa incrível, “mais do que qualquer outra pessoa deste país”. E isso é que é mau! Ou terá Steve Balmer enlouquecido?
Governo aposta forte na política de apoio aos jovens


O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino Dias, presidiu à assinatura de contratos-programa relativos ao Programa de Apoio Infra-Estrutural (PAI), em que também estiveram presentes a presidente do Instituto Português da Juventude, Helena Alves, o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Tiago Soares, e o presidente da Federação Nacional das Associações Juvenis, Luís Alves.
Este programa visa apoiar a aquisição, construção ou reparação de infra-estruturas para sedes ou outras instalações de apoio às actividades do movimento associativo juvenil, tendo neste protocolo sido disponibilizada uma verba que rondará os 537 mil euros, “uma das mais alta de sempre aplicadas neste programa”, como referiu Laurentino Dias.
A atribuição desta verba decorre da implementação da lei que define o regime jurídico do associativismo jovem, bem como os programas de apoio ao desenvolvimento da sua actividade, tendo sido atribuído até ao momento, exclusivamente nos diversos programas de apoio financeiro, uma verba global superior a 12 milhões de euros.
Recorde-se que em 2007, o IPJ, através dos programas de apoio financeiro, PAJ, Programa de Apoio Juvenil, PAE, Programa de Apoio Estudantil e PAI, Programa de Apoio Infraestrutural, apoiou o associativismo jovem em 5.496.502,08 euros, sendo que o crescimento destes auxílios em 2008 foi superior a 20%, uma vez que a intervenção financeira prevista atinge mais de 6.518.464,80 euros.
Esta verba irá em 2008 apoiar mais de 651 projectos, 128 pontuais e 237 infraestruturais, num total de 1016, envolvendo o universo do registo nacional do associativismo jovem que envolve cerca de um milhão de participantes.
Área florestal ardida é das mais reduzidas das últimas décadas



A área florestal ardida em Portugal, em 2008, foi a mais baixa desde o ano de 1974.
A informação foi dada pelos ministros da Agricultura, Jaime Silva e da Administração Interna, Rui Pereira, no final de um Conselho de Ministros que se realizou na Tapada de Mafra.
Com efeito, e ainda segundo dados fornecidos por estes dois membros do Governo, arderam este ano em Portugal cerca de14 mil hectares, menos 30% do que os registados no ano transacto, o que nas contas do ministro Rui Pereira representou, para além de muitos hectares poupados ao fogo, uma economia de cerca de três mil milhões de euros, tendo sido emitidos, por outro lado e a nível ambiental, 750 mil toneladas de dióxido de carbono, algo que o ministro da Agricultura, Jaime Silva, classificou como a melhor emissão depois da democracia portuguesa ter sido implantada em 1974”.
Desmentindo que a substancial redução da área ardida em 2008 se tivesse ficado a dever a um clima favorável, pouco calor e sobretudo alguma chuva durante o Verão, os dois responsáveis governamentais não deixaram contudo de defender que este ano “deparámo-nos até com maiores riscos do que no ano anterior”, mas mesmo assim, defenderam, “a área ardida foi menor”.
Para estes dois governantes o que explica o sucesso de tudo o que já se conseguiu alcançar não resulta tanto do clima, nem tão pouco foi “fruto do acaso”, mas antes resultado de um “excelente trabalho que este Governo tem vindo a desenvolver ao longo destes três anos, em prol da defesa e da qualidade das nossas florestas”, facto que permite que hoje, disseram, “os bombeiros demorem em média apenas dois minutos a desencadear a resposta adequada a um fogo florestal e cerca de 11 minutos a chegar ao local de intervenção”.
Para Rui Pereira apesar de se ter avançado muito na protecção da floresta, o trabalho ainda não acabou, devendo o Governo, na sua perspectiva, adoptar uma postura de humildade, “reconhecendo que em toda a problemática dos fogos florestais existem factores aleatórios” que importar não esquecer.
O Governo, foi igualmente anunciado, continuará a investir na fileira florestal nacional, facto que na opinião de Jaime Silva, significa que o Executivo “continuará a gastar dinheiro onde ele se reproduz”, uma vez que, como recordou, “a floresta representa 12% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial. R.S.A.
Cem milhões de euros para a modernização do comércio


O Governo, através do secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, Fernando Serrasqueiro, e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), celebrou um protocolo, no âmbito da iniciativa Merca, no valor de 100 milhões de euros, tendo em vista a requalificação e a modernização do tecido empresarial das pequenas e médias empresas ligadas ao sector do comércio.


O protocolo, que tem como parceiros os Ministérios do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e da Economia e da Inovação e a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), vem reforçar a importância económica, territorial e social, que há muito o Governo já atribuía ao papel fundamental desempenhado pelas Pequenas e Médias Empresas (PME), designadamente as ligadas ao comércio e aos serviços.
Conjugando a importância referida com a emergência dos novos desafios com que se defrontam as pequenas e médias unidades empresariais destes sectores, o Governo julgou necessário apoiar uma iniciativa integrada que fosse capaz de responder a favor deste segmento relevante da actividade económica em Portugal.
Perante este quadro, dinamizou um programa que designou de “Iniciativa Merca”, programa esse a concretizar no âmbito do QREN, no período de 2008-2013, em particular na perspectiva do seu contributo para a regeneração e desenvolvimento urbanos.
O protocolo agora celebrado visa, entre outras iniciativas, contemplar linhas de crédito, criar incentivos à qualificação de PME do comércio e serviços, a projectos integrados em estratégias de valorização económica, bem como a projectos individuais e colectivos de empresas ligadas aos sectores do comércio e dos serviços.
A iniciativa Merca desenvolve-se em articulação com o QREN, nomeadamente na adopção das medidas necessárias para a efectiva disponibilização dos apoios integrados e nas calendarizações previstas.
A “Iniciativa Merca” responde, por outro lado, a uma exigência do Governo que entendeu lançar uma acção específica no âmbito do QREN dirigida às PME dos sectores do comércio e dos serviços, tendo em vista, designadamente, a abertura de linhas de crédito, a qualificação das PME destes sectores localizadas nas áreas de reabilitação urbana e na aposta em projectos conjuntos e acções colectivas, como é o caso dos programas regionais de Lisboa e do Algarve.
Recorde-se que estas duas regiões estão fora do objectivo “convergência”, o que justifica, diz o Governo, que os estímulos dos programas regionais destas duas regiões dirigidos às PME do comércio e dos serviços sejam canalizados através da presente “Iniciativa Merca”.
Socialistas debatem turismo sustentável em Sesimbra



Harmonizar crescimento económico, protecção da natureza e propostas atractivas de turismo de qualidade é um dos grandes desafios que se colocam quando pensamos em desenvolvimento sustentável.
Esta a ideia sublinhada na Convenção do PS organizada pela concelhia socialista de Sesimbra, realizada, no dia 18 de Outubro.
Subordinada ao tema “Turismo sustentável – Sesimbra estratégica”, a iniciativa teve dois momentos distintos.
O primeiro, que decorreu durante a manhã, foi essencialmente o debate interno e a partilha de vivências políticas nos diferentes órgãos autárquicos que esteve no centro das intervenções.
Na sessão da tarde participaram o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, presidente da Federação do PS de Setúbal, Vítor Ramalho, e eurodeputado socialista Joel Hasse Ferreira.

Saudado o Executivo de Grandola


Após explicar o entendimento do Governo sobre a articulação necessária entre economia, ambiente e turismo, Bernardo Trindade centrou a sua intervenção nos quatro novo grandes empreendimentos de Tróia, saudando a gestão do Executivo camarário de Grândola pela oportunidade da sua estratégia de captação de investimento públicos e privados que, segundo salientou, vão criar a médio prazo mais de oito mil postos de trabalho.
Vítor Ramalho focalizou-se na estratégia da Federação socialista face à realidade do distrito de Setúbal e à centralidade deste relativamente a projectos e investimentos estruturais, defendendo que, face aos desafios que se colocam num futuro imediato, é preciso mobilizar os militantes e fazer com que as pessoas compreendam que a única alternativa política válida a nível distrital é o PS.
Por sua vez, Joel Hasse Ferreira fez uma exposição sobre a perspectiva da União Europeia relativamente ao desenvolvimento sustentável, na qual salientou também a importância de uma aliança entre o crescimento económico, a protecção da natureza e a qualificação da oferta turística.