12/06/08

Foi a sepultar o António Manuel


Foi ontem a sepultar, o "António Manuel das bicicletas" como era carinhosamente conhecido, em todo Alcácer do Sal. Figura simpática, contava com a amizade geral dos seus concidadãos, como aliás se viu no funeral, onde muitas centenas de pessoas de todo o concelho, quiseram estar presentes.

Veio ao de cima a polémica da Casa Mortuária

De realçar a indignação geral pelo facto do velório ter ocorrido numa garagem sem condições. A Igreja negou que o velório ocorresse numa igreja, por se tratar de suicídio.
Como é sabido, a Casa Mortuária da Misericórdia, foi recentemente derrubada e não foi encontrada, até ao momento, alternativa.
Ouve-se criticar a Misericórdia, porque se acha que aquela Instituição, com as responsabilidades sociais e morais que tem, não deveria ter derrubado aquela instalação sem garantir alternativa.
Critica-se a Câmara, porque ao saber que aquela Casa ia ser derrubada, deveria ter criado, atempadamente, uma alternativa e, ouve-se criticar, ainda, a Igreja, porque se acha que está demasiado passiva, face a este impasse.
Certamente que ninguém estará a pensar que os velórios devem ser em casa, como antigamente. Em casa é bem mais respeitoso, mas nem todos têm casa para velar com a dignidade que se exige.

Se todos somos iguais no nascimento, iguais devemos ser na morte.

E se todos somos iguais no nascimento, também iguais devemos ser na morte. Basta em vida, que pela necessidade de se aproveitar ao máximo, os impulsos positivos humanos, tão desigual se é!
As críticas vão mais longe e diz-se que a resolução deste problema é um jogo de políticos, para provocar perda de votos nos adversários. Será?! Mas isso é que não pode ser! Essa mentalidade política é demasiado mesquinha e tacanha, para não ter de ser desmascarada veementemente. O que importa é fazer bem e isso o eleitorado reconhecerá. Agora, não fazer ou impedir que outros façam para manter controles anacrónicos, prepotências ou levar a que os adversários façam menos bem, só poderá dar votos no imediato, mas logo a verdade virá ao de cima.
Os políticos de Alcácer têm de se consciencializar, o quanto antes, que Alcácer está a mudar a um ritmo acelerado, pois prevê-se que nas próximas duas décadas a população residente triplique, sejam criados dezenas de milhares de postos de trabalho e que por aqui passe, mais de um milhão de turistas ao ano.
Será que com esta mentalidade de não querer que o outro faça ou faça bem, por inveja ou medo de concorrência, a classe política que aí está, é que vai saber aproveitar as grandes oportunidades para Alcácer, que já começaram e que Alcácer ainda não mostrou sabedoria para as aproveitar?
Será com essa mentalidade que se poderá sonhar suficientemente alto, para que a obra de crescimento económico que já começou e vai acelerar muito, seja um grande desenvolvimento económico e social conseguindo beneficiar todos, empresários, trabalhadores, turistas, ambiente?
É claro que não.

Mate-se a velha mentalidade política provinciana e de capelinha
E que nasça o novo

Importa matar esta velha mentalidade política provinciana e de capelinha e que nasça o novo, onde haja sonho - que sem sonho não há obra - e que se enraízem, principalmente nos jovens políticos - que felizmente, estão a aparecer rapidamente - valores e ideais altruístas, espírito de missão, ousadia e risco. Importa que principalmente essa classe política jovem, tome depressa consciência que o futuro é deles e o futuro já começou em Alcácer. São eles que têm a responsabilidade de se elevarem e suplantarem, para responderem à altura, ao Alcácer Novo, que está a nascer, a todo o vapor.
Alcácer não lhes perdoará se o não fizerem!
I CONGRESSO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ALCÁCER DO SAL.

PENSAR ALCÁCER PARA DUAS DÉCADAS



Temos recebidos vários contactos a propósito do I Congresso para o Desenvolvimento de Alcácer do Sal, cuja notícia de início dos preparativos, publicámos no passado dia 2.
Alguns contactos não trazem identificação bastante, para poderem ser considerados.
Para além do que entenderem sugerir-nos, solicitamos que nos digam o tipo de participação pretendida.

Será um evento de alcance para o concelho e a participação de quantos achem que têm algo a dar é importante.