23/07/09

Partido Socialista – Setúbal

Eleições Legislativas


Cabrita em 2º lugar
Euridice Pereira em 3º /strong>

Vítor Ramalho, Presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal, não vai integrar a lista de deputados, declarando -“Sou um militante da cidadania”.

Euridice Pereira, actual Governadora Civil de Setúbal, ocupa o 3º lugar na lista do Partido Socialista, nas próximas eleições legislativas.
Por sua vez, Eduardo Cabrita, Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, será o segundo na lista, a qual terá como cabeça, Vieira da Silva, Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, por proposta de Vítor Ramalho
Pedro Marques, Secretário de Estado da Segurança Social,será o $º nome e em 5º lugar aparece Ana Catarina Mendes, e a jovem Catarina Marcelino, líder do Departamentos de Mulheres do Distrito de Setúbal, surge em 6º lugar.
O 7º lugar na lista será de indicação do Secretário-Geral, José Sócrates, e o 8º lugar será ocupado por Luis Gonelha, Presidente da Comissão Politica Concelhia do PS Setúbal. Em nono aparecerá, Sofia Cabral, vereadora da Câmara Municipal do Barreiro, e em 10º constará Amílcar Romano, presidente da Comissão Política Concelhia do Barreiro.

“Sou um militante da cidadania

Vítor Ramalho, presidente da Comissão Política Distrital de Setúbal não vai integrar a lista de deputados.

Vítor Ramalho foi convidado pela Comissão Política Distrital para ocupar o 2º lugar na lista de Setúbal, mas não aceitou o convite, salientando que pretende na sua acção politica “estar ao lado dos soldados” e que é "um militante da cidadania".

MASSANO CONTINUA O CANDIDATO

Listas para a Câmara/PS
Processo de avocação das listas de Alcácer do Sal foi rejeitado

Permanece válida a deliberação da Concelhia Política de Alcácer do Sal, que havia escolhido João Massano para cabeça de lista/PS.

Pedro Paredes,actual Presidente anunciara a sua recandidatura, dizendo que estava mandatado pelas cúpulas do Partido e que apenas um ou dois membros da Comissão Política Concelhia estavam contra o seu nome. Todavia a reunião da Comissão Política que tratou o tema veioa aescolher Massano por 12 votos contra 2 para Paredes.


Comunicado da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Alcácer do Sal.

Tivemos acesso há instantes, a um comunicado da C.P.C. em que se afirma:

“A Comissão Política Distrital de Setúbal do PS, reunida ontem, deliberou, sob proposta do Presidente da Federação, Vitor Ramalho, aprovar, por maioria simples, uma lista de candidatos aos 4 primeiros lugares da Câmara Municipal de Alcácer do Sal.
Na essência, a proposta coincide com a designação dos actuais membros do Executivo, eleitos pela lista do PS, incluindo-se a presença do Presidente da Concelhia do PS, João Massano, como número dois da lista, distinta da deliberação que havia sido tomada pela própria Concelhia, no passado dia 6 de Julho.” – refere um comunicado da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Alcácer do Sal.

Plenamente válida a escolha de João Massano para cabeça de lista

“Contudo, não tendo sido obtida uma maioria qualificada na votação dos membros presentes, a avocação do processo foi rejeitada.
Mantém-se, portanto, plenamente válida a deliberação da Concelhia que havia escolhido João Massano para cabeça de lista.
Recorde-se que o actual Presidente da Câmara, Pedro Paredes, já havia anunciado a sua recandidatura pelo PS, muito antes da Concelhia se pronunciar sobre o assunto e que o próprio Vitor Ramalho veio declarar, publicamente, o seu apoio à candidatura de Paredes.” – acrescenta o comunicado.

Processo de avocação foi votado e rejeitado pela Comissão Política Distrital

Refere ainda o comunicado que se “trata, apenas, do cumprimento dos Estatutos do Partido Socialista que comete às Concelhias a decisão da escolha dos candidatos às listas do Município e que só, muito excepcionalmente, se procede à avocação destes processos de candidaturas. Neste caso, o processo de avocação foi votado e rejeitado pela Comissão Política Distrital”.

Mais tarde contamos voltar a este assunto.
Diminuição das desigualdades em Portugal – uma afirmação do socialismo democrático


por Catarina Marcelino
(Antropóloga)

O Instituto Nacional de Estatística publicou o resultado do inquérito ao rendimento e condições de vida das famílias realizado em 2008, referente a dados de 2007, onde se verifica a diminuição das desigualdades de 6,5 para 6,1 entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres.
Apesar do risco de pobreza se manter nos 18%, esta diminuição verificada nas desigualdades de rendimentos, problema persistente e apontado pela Comissão Europeia como um dos fenómenos mais difíceis de combater na sociedade portuguesa, assim como a diminuição do risco de pobreza dos idosos, que caiu de 26% para 22%, vem salientar os resultados das políticas de protecção social dos últimos anos em Portugal, nomeadamente, Rendimento Social de Inserção, Complemento Solidário para Idosos e Retribuição Mínima Garantida a que habitualmente se chama salário mínimo nacional.
Estes dados devem fazer-nos reflectir sobre o caminho que queremos para Portugal, se queremos um caminho apoiado num Estado minimalista onde a protecção social é “rasgada” e diminuída ou se queremos um Estado social que garanta aos mais desprotegidos mínimos de subsistência.
Portugal tem vindo a desenvolver nos últimos anos um Estado Social consolidado, com especial destaque para os períodos de governação socialista, assentes em princípios de progresso e de igualdade defendidos pela União Europeia - mais e melhor protecção social para todos/as.
É neste pressuposto que em 2000 surge o Rendimento Mínimo Garantido, hoje Rendimento Social de Inserção e que em 2006 é criado o Complemento Solidário para Idosos, que chega hoje a cerca de 200.000 idosos, permitindo, sob condição de recursos, apoiar as pessoas idosas mais desprotegidas cujos rendimentos estavam abaixo do limiar de pobreza, objectivo inalcançável através do aumento generalizado das pensões e cujos resultados desta medida já produziram efeitos em 2007. A taxa de pobreza da população reformada passou de 23% para 20%.
Outra realidade tida como uma das principais preocupações da União Europeia quando se avalia a pobreza e a exclusão social são os trabalhadores pobres, pessoas que trabalham, mas cujos rendimentos familiares ficam abaixo do limiar de pobreza, fenómeno que tem tendência a agudizar-se com a crise que atravessamos. O acordo histórico estabelecido em 2006, para que o salário mínimo atingisse os 500€ em 2011, é um acordo sem precedentes na História da nossa democracia e que vem proteger os trabalhadores com menores rendimentos. E dada a situação actua que o país atravessa o PS tem previsto no programa eleitoral para as legislativas de Setembro um novo apoio pecuniário dirigido às famílias trabalhadoras com filhos a cargo cujo rendimento per-capita esteja abaixo do limiar de pobreza.
Hoje, ricos e pobres estão mais próximos e esta realidade deve-se às políticas sociais, ao investimento na protecção social, à preocupação constante com as pessoas mais desfavorecidas e, digam o que disserem, esta é uma marca PS que o PSD se propõe “rasgar” caso ganhe as eleições legislativas, tal como pretende fazer com os investimentos públicos e com a tendência de gratuitidade do serviço nacional de saúde.
Esta é a diferença entre um neo-liberalismo que nos levou á actual crise e o socialismo democrático que defende o estado social, com fortes tradições europeias, e que tem permitido a Portugal combater a pobreza e as desigualdades, com forte sentido de justiça, de solidariedade e de igualdade para todos/as.
São estas diferenças que devem ser reflectidas no dia 27 de Setembro, porque quem quer vender que PS e PSD é igual não está a falar verdade, e a diminuição das desigualdades espelhadas no relatório do INE são um inequívoco resultado das políticas socialistas dum Governo responsável e determinado que se diferenciam de exigências delirantes e inconsequentes do PCP e do BE, cuja irresponsabilidade é característica daqueles que não assumirão nunca o encargo de governar Portugal.