05/10/08

CATARINA MARCELINO APRESENTOU RE-CANDIDATURA A PRESIDENTE DAS MULHERES SOCIALISTAS DO DISTRITO DE SETÚBAL


Catarina Marcelino apresentou ontem, a sua candidatura durante um jantar que contou com mais de trezentos participantes (grande percentagem de homens) e que decorreu no restaurante Maré Cheia, no Montijo.
No seu discurso, a candidata referiu, que nos últimos dois anos, o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal, por si liderado, "afirmou-se uma estrutura com dinâmica, iniciativa e capacidade mobilizadora em torno do projecto e das causas socialistas" exemplificando com o trabalho realizado a propósito do referendo da despenalização e interrupção voluntária da gravidez, que foi liderada pelas Mulheres Socialistas nas estruturas do PS e e nos movimentos da sociedade civil.
Realçou o aumento da participação feminina no partido, que de 2006 para 2008 passou de 30% para 40% dos/as militantes do PS, do distrito de Setúbal.

Lei da Paridade

É bandeira do PS a lei da Paridade. E é um grande desafio do PS, no próximo ciclo eleitoral, com destaque para as eleições autárquicas. "Não basta termos aumentado o nº de mulheres militantes, temos que garantir a sua participação política nos momentos eleitorais já em 2009", disse.
E rematou afirmando " que é nesse esforço conjunto de criar uma dinâmica imparável, do Partido no seu todo, com mulheres e homens, mais jovens e menos jovens, com mais experiência ou com a força de quem acaba de chegar, que este projecto de Mulheres Socialistas do Distrito se revê, porque queremos e nada regatearemos na defesa de mais igualdade, mais participação, por um PS maior".

O Conselho Político do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Setúbal,
candidata 26 mulheres para os lugares efectivos e 16 para suplentes, representando os diversos concelhos do distrito.
De Alcácer integram a lista Mariana Caixeirinho e Isabel Alferes nos lugares efectivos e Ana Massano como suplente.

Força Mulheres!

O CPAS regozija-se com a força de participação política que as mulheres socialistas de Alcácer estão a demonstrar, perante um PS concelhio que nem sequer as instalações de uma Sede lhes pode facilitar, porque não se decide a abri-la.
É notório que as mulheres se apresentam na política com mais pragmatismo, com menos vícios aparelhísticos, com mais voluntarismo, com mais dever partidário, com uma visão mais moderna de fazer política. É mais do que evidente que a política só tem a ganhar com a maior participação feminina.

Que o Presidente da Comissão Política e o Presidente da Câmara Sejam Mulheres


Por isso, o CPAS, formula votos para que bem breve, o Presidente da Comissão Política e o Presidente da Câmara de Alcácer, sejam mulheres.

A palavra de ordem de hoje, no desenvolvimento das nações, no aumento da solideriedade e da coesão social é, o aumento da força competitiva,para que se aumente a formação de riqueza, para que a sociedade possa viver cada vez melhor e possa aumentar a solideriedade para com quem realmente precisa. E, a grande reserva existente, para aumentar essa força, está nas mulheres, em quem a sociedade não soube, ainda, aproveitar todo o seu potencial.

Assim, o PS, como o partido sempre na vanguarda da mudança mais acertada, em Portugal, pretende forçar, com as quotas, a inclusão de mais mulheres nas listas o que, em abstracto, pode prejudicar o critério do mérito. Mas a política também é o forçar a sociedade a sair de vícios ou pisar caminhos reconhecidamente necessários. Hoje, aqui e agora, o PS discrimina positivamente o sexo. Amanhã, ou em outras paragens, pode descriminar-se, positivamente, a cor de pele, em direcção a uma sociedade mais justa e humana.