31/10/08


Presidente Federação/PS

Ramalho Vence com 91%



Realizadas nos passados dias 24 e 25, as eleições para o Presidente da Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista e delegados ao XIII Congresso Distrital, deram uma retumbante vitória ao actual Presidente Vítor Ramalho ao ter, para Presidente, um sim de 91% dos militantes que votaram.
Ramalho foi o único candidato ao lugar de Presidente da Federação.
Significa isto que os militantes estão muito satisfeitos com o trabalho de V. Ramalho à frente da Federação e certamente esperam um trabalho ainda melhor nos próximos dois anos de mandato.



Depoimento do Presidente eleito

As eleições foram muito participadas e reflectiram o debate das ideias da Moção apresentada. Realizaram-se reuniões em todas as Concelhias, sem excepção, também estas muito concorridas. Constata-se mesmo que a participação nos actos eleitorais foi superior a outros anteriores, ainda que com concorrências alternativas, se tivermos em atenção os militantes com quotização em dia. Os resultados percentuais alcançados em função do número de militantes que afluíram às urnas foram os seguintes:

- Presidente da Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista – 91 % (1615 votos)

- Delegados eleitos ao XIII Congresso Distrital apoiando Vítor Ramalho – 100% (292 delegados)

Face à agressiva situação financeira e económica e às consequências da crise temos que todos ter consciência da importância dos combates que se avizinham no próximo ano, concretamente as Eleições para o Parlamento Europeu, Legislativas e Autárquicas. Não se dúvida um segundo sequer da terminação de todos os socialistas no reforço do nosso projecto e agora mais do que nunca na defesa do socialismo democrático após a falência dos regimes de leste e do neoliberalismo.

Tudo faremos para procurar honrar e saber honrar a confiança que os militantes depositaram, de forma a que todos estejamos solidariamente à altura dos desafios que se colocam para o nosso país e para o nosso povo e de que o PS terá que ser interprete. Afirmamo-lo com a consciência que pertencem a um partido de esquerdo, a esquerda tolerante e solidária que integra homens e mulheres de pensamento livre mas firmemente dispostos à defesa do progresso, da justiça e dos mais desfavorecidos. É com, este espírito que iremos para o XIII Congresso Distrital.

Setúbal, 25 de Outubro, 2008

ass) Vítor Ramalho




Resultados Totais - Vitor Ramalho 1615 votos - (91%)

Alcácer do Sal - 101 votos - (97%)

Alcochete - 87 votos - (95%)

Almada - 166 votos - (79%)

Barreiro - 313 votos - (85%)

Grândola - 47 votos - (98%)

Moita - 71 votos - (100%)

Montijo - 62 votos - (84%)

Palmela - 42 votos - (100%)

Santiago do Cacém - 38 votos - (95%)

Seixal - 330 votos - (99%)

Sesimbra - 61 votos - (100%)

Setúbal - 285 votos - (89%)

Sines - 23 votos - (100%)



Partido Socialista/Alcácer promove jantar


Para comemorar o 3º aniversário da tomada de posse do Executivo Municipal, o PS organizou um jantar para dia 31 de Outubro , no pavilhão de festas do Restaurante Mira Sado em Alcácer.
Os interessados em participar podem inscrever-se pelos telefones:

963455249 (Helder Serafim)
968116702 (Isabel Alferes)
969857162 (Mariana Caixeirinho)

Custo por pessoa - 10 euros.

29/10/08

Inferências

Distrito de Setúbal - Um Laboratório político para as forças de esquerda

Por António Sousa Pereira



“Promover a identidade cultural e económica de uma cidade ajuda se se conseguir vender a cidade como um bom sítio para viver e visitar, tornando-a num bom local para fazer turismo, mas também para localizar um negócio” – esta sugestão de politica urbana, referida, hoje, 15 de Outubro, no jornal “Público” por Rui Tavares, citando Paul Krugman, Nobel da Economia, fez-me pensar, de facto, sobre a realidade do Barreiro e do Distrito de Setúbal nos tempos de hoje e nos desafios que tem pela frente nas próximas décadas.

Não há homens providenciais. Não há homens deuses. Mas, há homens que, pelas circunstâncias históricas podem dar um contributo essencial, porque, pelas suas posturas e modos de estar na vida pública, são, eles mesmos, catalisadores de vontades e saberes.
Dou, apenas, dois exemplos que marcam as vivências quotidianas da vida política local ou regional - Vítor Ramalho e Carlos Humberto.


Na vida há uns homens que falam com o coração, escutamo-los e sentimos que as suas palavras emergem de valores e princípios que defendem, porque os consideram mais válidos, mais necessários, como contributo para o mundo que idealizam.
Podemos discordar. Podemos até ter opiniões contrárias, mas, sentimos que as suas “ideias” são uma “energia” motivadora e mobilizadora, que, muitas vezes, superam os campos de acção que, eles mesmos, delimitam para os seus projectos, ou para os projectos que estão envolvidos.
Talvez, por essa razão, estejam, nos tempos de hoje, actuais, as velhas discussões filosóficas sobre qual “o papel do indivíduo na história”, assim como a abordagem dos conceitos como “liberdade” e “igualdade”, que marcaram muitas gerações e ainda estão presentes nas discussões “ideológicas” do presente e, obviamente continuarão, porque, para mim, cada vez mais, acredito, que o “motor da história é a LIBERDADE”.

Um Laboratório político para as forças de esquerda

O distrito de Setúbal vai ser nos próximos tempos o grande laboratório nacional da esquerda portuguesa e, sem dúvida, a esquerda tem que ser capaz de demonstrar, aqui e agora, que faz da política uma causa ao serviço dos cidadãos, para a região e para o país.
Os desafios dos tempos que se aproximam exigem mais, muito mais, que a esquerda não seja protagonizada por uma espécie de “novo riquismo político-moralista”, feito muitas vezes de “superioridades morais” ( vindas de muitos lados, porque nisto não há exclusivos) antes pelo contrário, estes tempos, exigem que à esquerda exista capacidade de intervenção política com base em valores e ideologia, que se expressa nas concepções de cidade, cidadania, do papel do estado e do municipalismo, o sentido do bem comum, a defesa da liberdade e tolerância politica, promovendo, portanto, uma nova consciência social, moderna e humanista.
Por essa razão, aqueles que se assumem como protagonistas da vida política têm que ser os primeiros a dar sinais de que estão disponíveis para dar um sentido à história e encontrar respostas para os desafios que se colocam no desenvolvimento e no apontar soluções, que possam ser dinâmicas mobilizadoras dos agentes económicos e sociais, assim como, dos próprios cidadãos, na sua individualidade, de forma que estes assumam um papel activo.

O papel do indivíduo na história

Não há homens providenciais. Não há homens deuses. Mas, há homens que, pelas circunstâncias históricas podem dar um contributo essencial, porque, pelas suas posturas e modos de estar na vida pública, são, eles mesmos, catalisadores de vontades e saberes.
Dou, apenas, dois exemplos que marcam as vivências quotidianas da vida política local ou regional.
Por exemplo, na área do Partido Socialista, reconheço em Vítor Ramalho um político que tem uma visão global do distrito e, que, como político, considera ser necessário que os socialistas se assumam, com os seus ideais, com os seus valores, com responsabilidade activas, sendo cada militante ou activista do Partido Socialista, um exemplo de cidadania. Ele próprio procura dar essa dimensão da sua actividade política.
Vítor Ramalho sublinha, de forma permanente, a importância das ideias na concretização da acção política.
Por outro lado, na área do Partido Comunista Português, Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro e presidente da Junta Metropolitana de Lisboa, também reconheço como um político que sabe fazer da politica um espaço de construção, de abertura de portas ao diálogo, não abdicando dos seus valores, dos seus ideais, mas agindo com a consciência que a sua acção politica visa a construção de uma cidade e a valorização de uma região. Ele próprio assume uma postura de vivência da política como uma causa nobre, onde, de facto não vale tudo, colocando bem viva a faixa dos valores ideológicos.
Naturalmente, que ambos terão estratégias partidárias, naturalmente que ambos terão objectivos políticos de ordem partidária, de conquista do poder e de manutenção do poder.
Um político sem poder, no poder ou na oposição, não tem forma de lutar pelos seus ideais.
Certamente não será Vítor Ramalho que fará a realidade da intervenção política do partido Socialista na região, porque a acção de um partido é desenvolvida pelo trabalho dos seus militantes.
Certamente não será Carlos Humberto que determina a acção política do seu partido no concelho do Barreiro, pelas mesmas razões, porque um partido é feito da acção dos seus militantes.
Estes são dois exemplos de homens que sinto, são daqueles que falam com o coração, com ideias e com valores, contrariamente a muitos outros que, quando os escuto, sinto que falam com o estômago. É a lei da sobrevivência, que também, hoje, como ontem e sempre, motiva a vida.

“Bloco central” de esquerda no distrito de Setúbal

Referi os dois exemplos - Vítor Ramalho e Carlos Hunberto - com intencionalidade porque, de facto, são estes dois partidos o PS e o PCP/CDU, os principais protagonistas de poder e de oposição à esquerda no distrito de Setúbal.
Nenhum deles é Deus. Nenhum deles tem o dom de fazer milagres. São de facto isso, e apenas isso, referências epocais, fruto de circunstâncias e dos movimentos da história.
Na minha opinião, não são eles individualmente, mas sim, de facto, o PS e PCP/CDU que caracterizam o “bloco central” de esquerda no distrito de Setúbal, pelo protagonismo politico e pelo peso eleitoral que recebem dos cidadãos da região.

Bloco de Esquerda entre dois “ódios de estimação”

Sim, é verdade, também existe o Bloco de Esquerda, mas está numa fase embrionária de afirmação, vivendo numa situação de quem, no dia a dia, tem dois “ódios de estimação” ou “dois amores” depende da circunstância e dos factos – o PS a nível do Poder Central e o PCP/CDU ao nível do Poder Local.
O Bloco de Esquerda vive o drama de ter que conquistar a nível local espaço ao PCP/CDU e, também, simultaneamente, tentar desgastar o PS, com base nas críticas à sua acção governativa.
O Bloco de Esquerda tem que ser capaz de conquistar o seu espaço por si próprio, com os seus projectos, mas, o que acontece é que vai, muitas vezes, a reboque dos acontecimentos. Está, politicamente, num aperto constante entre duas forças que lhe são adversas.
Mas, por vezes, estrategicamente, parece que o “parceiro” preferencial” do Bloco de Esquerda é o PS, fazendo do PCP/CDU o seu inimigo principal. Percebe-se.
O Bloco de Esquerda tem que dar o salto de “grilo falante” para uma dimensão que consiga marcar as suas diferenças entre o PS e PCP/CDU, embora, percebo, é difícil e exige muita “ginástica”, tanto mais que o BE, pela sua natureza, por vezes, torna-se mais papista que o papa, no que diz respeito a “superioridade moral”.

A catarse dos bons e dos maus

Penso que na nossa região, existe um problema social por resolver, fruto de uma herança de muitas gerações.
O distrito de Setúbal foi, antes do 25 de Abril, uma referência para as forças de oposição ao regime deposto com o 25 de Abril.
Nós, em Portugal, vivemos muitos anos a pensar a “preto e branco” – de um lado os “fascistas”, de outro lado os “comunistas”, passamos pelo PREC, onde a ordem inverteu-se, chegámos ao Cavaquismo, onde, de novo, o país, retomou o “preto e branco”, nesta circunstância com o “estado laranja”.
Algo que é natural, num país que vive, desde a Monarquia Constitucional à sombra do estado, daí, a tal actualidade dos textos que por vezes circulam, escritos, de Eça de Queiroz.
António Guterres, com os “Estados Gerais” pareceu que tinha aberto uma nova fase, talvez o começo da “catarse” destas heranças, de vivermos de forma permanente com as “superioridades morais”.
Tudo de desmoronou no “lamaçal”.
Cá estamos de novo. E, nos tempos de hoje, penso que o grande desafio é sermos capazes de construir um país e uma região, com orgulho na sua história e memórias, e, portanto, afirmar o direito à diferença, porque foi por isso que o distrito de Setúbal, lutou antes do 25 de Abril. Uma luta pela LIBERDADE.
Estou cansado de olhar para o lado e ouvir sempre o velho discurso dos “bons” e dos “maus” que, a maior parte das vezes, não tem origem em ideias e valores, tem a sua génese no estômago.
Por isso é que admiro esse esforço dos políticos que falam com o coração, que vivem com o coração, que lutam com o coração, porque esse é o caminho para que sejamos capazes de fazer a catarse e acabar com os estigmas que marcaram muitas gerações.
Será que o poder e a luta pelo poder vai dar espaço a que isso aconteça?

Os mais papistas que o papa

Por vezes, nos dias de hoje, começo a ter medo que o Estado, que já foi fascista, já foi PREC, já foi laranja, se transforme num a aparelho rosa. E isso, então, dá origem a que os “discursos políticos” nasçam no estômago e que surjam, no aparelho, os mais “papistas que o papa”, em ideias, mas apenas porque o importante é manter o poder.
Isto acontece, sempre, quando as ideias e os valores são substituídos pelo imediatismo do salve-se quem poder.
O Distrito de Setúbal, com os desafios que tem pela frente, pode ser um exemplo para o país, vai ter que ser capaz de dar o seu contributo para esta viragem histórica, na construção de uma nova mentalidade social.
Os partidos de esquerda tem essa responsabilidade histórica, sobe pena de, ao falharem, deixar o caminho aberto, para, de uma vez por todas, as força de centro direita e de direita, assumirem, por direito próprio, a gestão dos destinos da região e do país, porque, de facto, a esquerda perderá a sua autoridade moral, e, perdendo a autoridade moral ( que ainda tem) perderá, a prazo, a autoridade politica.

Promover a identidade cultural e económica

“Promover a identidade cultural e económica de uma cidade ajuda se se conseguir vender a cidade como um bom sítio para viver e visitar, tornando-a num bom local para fazer turismo, mas também para localizar um negócio” – esta sugestão de politica urbana, referida, hoje, 15 de Outubro, no jornal “Público” por Rui Tavares, citando Paul Krugman, Nobel da Economia, fez-me pensar, de facto, sobre a realidade do Barreiro e do Distrito de Setúbal nos tempos de hoje e nos desafios que tem pela frente nas próximas décadas.
É uma reflexão que, de facto, exige-nos que pensemos, o que queremos para a nossa região, pensar sobre as suas imensas potencialidades adiadas durante décadas e que, agora, parece, finalmente, existir uma luz ao fundo do túnel.
Esta nova realidade do Distrito de Setúbal, vai colocar, sem dúvida, grandes desafios a todos os agentes da região. Não é hora de cruzar os braços, é hora de arregaçar as mangas e começar a caminhar para o futuro que está aí, na nossa frente, todos os dias.
Este é um distrito liderado, em todas as suas Câmaras Municipais por forças politicas de esquerda, uma realidade que vai exigir a todos os agentes políticos com responsabilidade que sejam capazes de para além dos interesses partidários imediatos que sejam salvaguardados os interesses locais e regionais, em prol da construção daquela que vai, certamente ser, por alargamento da AML, a região motor do país no século XXI.
Penso que estamos numa encruzilhada e, nos tempos de hoje, vencerá politicamente, quem for capaz de protagonizar a autoridade moral, afirmando valores e ideias, respeito e tolerância, por isso, deixei, para reflexão, dois exemplos – Vítor Ramalho e Carlos Humberto, nos seus cargos, opções políticas e como homens.

António Sousa Pereira

21/10/08


Vitor Ramalho em Alcácer dia 22


Amanhã, 22, Vitor Ramalho vai estar no Salão do Montepio, em Alcácer, para uma secção eleitoral da sua campanha a Presidente da Federação do PS de Setúbal.
Recorda-se que Ramalho é o único candidato àquele lugar, sendo apoiado quase unanimemente, mesmo assim o candidato não abrandou na sua campanha.
A eleição decorre a 24 e 25. Em Alcácer ocorre no dia 25 e é no antigo café do pai de Mariana Caixeirinho.

18/10/08

Crise: resposta global

Por António Vitorino

A crise financeira internacional é o tema obrigatório da actualidade. Mas escrever sobre a crise no momento em que ainda estamos longe do seu fim é correr o risco de confundir as medidas de emergência para lhe responder com as questões de fundo que coloca.
Razão tem o primeiro-ministro britânico quando diz que a economia mundial muda de dia para dia e, às vezes, até de hora a hora.
O que está em causa em termos de postos de trabalho, poupanças, valor do imobiliário e garantia de pensões de reforma e de aposentação justifica que as atenções estejam centradas nos planos de resposta imediata à instabilidade dos mercados financeiros. Como se costuma dizer, em tempo de guerra não se limpam armas!
Mas as respostas de emergência não podem esconder o fundo da questão: o ciclo desregulador iniciado com o presidente Reagan e a primeira-ministra Margareth Thatcher no dealbar dos anos 80 atingiu um pico no plano financeiro que implodiu em cadeia a partir da crise do mercado hipotecário de alto risco nos EUA, o chamado subprime. Mas, se pensarmos bem, os germes da crise já estavam presentes em torno do chamado escândalo Enron e do que ele evidenciou da perversão de certo tipo de criatividade financeira e contabilística.
Quem acredita na economia de mercado como a base fundamental de sociedades livres e abertas só pode defender coerentemente esse modelo se reconhecer que os mercados, deixados apenas à sua dinâmica própria, geram abusos e excessos que acabam por minar a sua própria função e essência. Com efeito, as crises, como a actual, não podem ser benevolamente apresentadas como momentos purificadores e regeneradores de um sistema, como ajustamentos dolorosos mas necessários ao funcionamento do próprio mercado. Uma tal explicação prefere encontrar um certo número de "bodes expiatórios", puni-los (às vezes) e criar uma aparência de retorno à normalidade, quanto mais depressa melhor!
São exactamente os defensores consequentes de uma economia de mercado que têm, em primeira linha, a obrigação intelectual e moral de identificar as causas da crise e a resposta a dar-lhe. A aparente tranquilidade de que não se prefigura nenhum modelo económico alternativo não pode, contudo, levar à ocultação ou à condescendência para com os factos de que hoje tomamos conhecimento aprofundado.
É que a crise com que estamos confrontados apresenta dois riscos maiores se a ela se pretender responder com atitudes business as usual.
A natureza transnacional do impacto da crise, cujo epicentro se registou nos EUA, mas que rapidamente se propagou à Europa, sublinha com crueza o elevado índice de interdependência dos vários espaços económicos entre si. E se é verdade que até ao momento as ondas de choque não se manifestaram substancialmente na Índia, na China ou no Brasil, não é menos verdade que ao passar da estrita esfera financeira para a economia real ninguém dela estará a salvo. A diferença será pois entre a linha da frente e os que se lhe seguem logo imediatamente, seja pelo impacto no abrandamento económico dos países mais desenvolvidos enquanto mercados de destino, seja pelo aumento dos preços de produtos de base (desde logo o petróleo), seja pelas garantias diminuídas de quem tem contribuído paulatinamente para o financiamento do défice externo americano... Um ponto, pois, a favor de uma resposta global.
Mas ao mesmo tempo as ondas de choque da crise, mais a mais associadas ao falhanço da ronda de negociação comercial internacional de Doha, vêm dar força a ilusórias alternativas proteccionistas, as quais, a vingarem, não só nada alterariam quanto às causas da crise mas, inclusivamente, a poderiam aprofundar ainda mais. Novo ponto a favor de uma resposta global.
E onde está então essa resposta global? É aqui que reside o desafio que vai exigir capacidade de liderança e clareza nos propósitos. Como afirmou o Presidente brasileiro, esta crise marca o regresso da política. E com ela o regresso das linhas de demarcação ideológica! Já viram o impacto do tema nas sondagens presidenciais americanas?
Mário Soares: O 'crash' e o pânico


1. As bolsas do mundo inteiro fecharam com grandes perdas na semana passada. O pânico, quanto à crise, está a espalhar-se, como se previa. O plano Paulson, apresentado como "salvador", não restabeleceu a confiança. Bush falou e enviou mensagens, sete vezes, para defender o seu plano. Mas não foi ouvido. Pelo contrário, parece não ter tido os efeitos esperados. O G7, reunido em Washington para avaliar a crise, não foi capaz de adoptar uma iniciativa conjunta.
Com o epicentro na América, a crise chegou rapidamente à Europa, onde se reconhece - agora - que a crise vai generalizar-se. A reunião dos Quatro, em Paris, convocada por Sarkozy, revelou-se um perfeito disparate: não só porque fez reviver de facto a ideia de um directório para a União - ideia que os outros 23 Estados membros rejeitam - como por ter demonstrado as profundas discordâncias entre os Quatro, visto que cada um pensa dever tratar de si. Um golpe profundo na União Europeia, aceite, ao que parece, sem protesto, pelo presidente da Comissão. Note-se que os governos de Espanha e Portugal protestaram. Por proposta de Zapatero, Sarkozy, como presidente em exercício da União, resolveu convocar os líderes da Zona Euro, para uma nova reunião a fim de tentarem encontrar uma solução conjunta para a crise. Foi no domingo passado e dela resultou uma acalmia nas bolsas, uma vez anunciado um plano para salvar os bancos da falência. Mas isso não basta.
Com efeito, já começaram a circular rumores que põem em causa a existência do euro... Num momento de tão grande crise - maior do que a de 1929 -, os líderes políticos fracos, que nos governam, têm tendência a aceitar qualquer disparate na ânsia de esconder as suas fragilidades...
A questão, como tenho dito e repetido, não é remendar a crise e tentar salvar o sistema, os banqueiros e os gestores que dele se serviram é que são responsáveis. É mudar o sistema neoliberal, que nos conduziu onde estamos. Como? Regulamentando a globalização, introduzindo regras éticas estritas, o que passa, necessariamente, pela reforma do FMI, do Banco Mundial e da Organização Mundial do Comércio, integrando estas instituições obsoletas no universo das Nações Unidas, democratizando-as, combatendo a corrupção, punindo os culpados e acabando com os paraísos fiscais, por onde passam tantas negociatas menos transparentes.
Os chamados países emergentes - o Brasil, a Rússia, a Índia e a China - e outros, como o Japão e os países da América Latina, da África e da Ásia começam também a sentir os efeitos negativos da crise. A Rússia em especial. Curiosamente, os preços do petróleo, do gás, de certas matérias-primas, à excepção do ouro e dos produtos alimentares de grande consumo, começaram a descer. O que trará dificuldades crescentes aos países produtores. Isso não será, necessariamente, uma boa coisa, porque a descida desses produtos não se repercute de imediato nos preços ao consumo. Poderão mesmo desequilibrar os países produtores do Próximo Oriente, de África, da América Latina e, entre os emergentes, da Rússia, que exportam para os países desenvolvidos mas também importam deles os seus produtos mais sofisticados e caros.
2008 talvez acabe com uma excelente notícia: a vitória de Obama e dos democratas - espero -, que mudaria radicalmente a política americana, principal responsável pela crise. Mas o ano de 2009 ainda não vai ser um ano nada fácil, com muito desemprego, falências em cadeia de pequenas e médias empresas e ainda da recessão económica, apesar dos planos que a visam combater. A crise de 1929 trouxe-nos o reforço do comunismo e do fascismo (que lhe são anteriores) e a vitória e expansão do nazismo. Sabemos hoje onde os totalitarismos, de sinal contrário, nos conduziram. Esperemos que os políticos conheçam a História e tenham a coragem de livrar o mundo de novos cataclismos, lutando pela paz universal, pelo desenvolvimento sustentável e por mais justiça social e bem-estar para todos. Não são só receitas do socialismo democrático. São também uma forma de um novo capitalismo, regulado e esclarecido, preocupado com a justiça social e o ambiente, que suceda e substitua o capitalismo financeiro e especulativo, que tanto mal nos tem feito...

2 A NATO deu o aval para o ataque ao Afeganistão, após o choque psicológico do 11 de Setembro de 2001, às Torres Gémeas, em Nova Iorque, e ao Pentágono, em Washington. Lembro-me de ter escrito então um artigo crítico, no jornal Público, intitulado "Um precedente perigoso". Realmente, a NATO, uma organização defensiva criada, no início da Guerra Fria, para conter o expansionismo soviético, depois do colapso do comunismo ficou sem ter objectivo. Em vez de se dissolver - como devia - desenvolveu a ideia de se envolver no ataque e na invasão do Afeganistão. Foi um erro trágico, gravíssimo para o prestígio do Ocidente: transformar uma organização pacífica e defensiva, com mérito, no tempo da Guerra Fria, numa organização bélica - um braço armado dos americanos - para mais numa área do mundo bem fora do Atlântico Norte.
Passaram os anos. A guerra, longa, mortífera e sem solução à vista, complicou-se, envolvendo agora todos os países que enviaram contingentes militares - com este ou aquele pretexto - para o Afeganistão. Com o andar do tempo tornou-se numa guerra ainda mais complexa e desastrosa do que a do Iraque. Na fronteira do Afeganistão com o Paquistão, segundo as informações que correm no Ocidente, instalou- -se o santuário da Al-Qaeda, que aliás parece já ter sido bombardeado pelos americanos, sem resultados conhecidos.
Sucede que o Afeganistão se tornou num grande produtor e exportador de ópio - comércio próspero e ilegal, como se sabe, que se está a transformar num verdadeiro flagelo. Daí que as Nações Unidas tivessem a ideia peregrina de implicar a NATO na luta contra a produção e o tráfico de droga. Só faltava que uma organização militar e defensiva - como foi a NATO - se tornasse numa polícia antidroga, encarregada de destruir laboratórios e interceptar os transportes ilegais de droga, com toda a confusão suspeita que daí pode resultar...

3. O Prémio Nobel da Paz foi este ano atribuído ao antigo presidente da República da Finlândia Martti Ahtisaari (de 1994 a 2000). Foi um prémio justíssimo. Ahtisaari tem um imenso currículo de hábil e paciente negociador de conflitos para estabelecer a paz entre países e no interior de guerras civis. Embaixador na Tanzânia, em 1973, familiarizou-se com os problemas africanos. Foi negociador da independência da Namíbia, da transição democrática da Indonésia e, ultimamente, do Kosovo.
Tenho o privilégio de o ter conhecido bem, desde os anos longínquos em que Ahtisaari era presidente da Finlândia. Segui, depois, sempre, a sua carreira, tendo-o encontrado diversas vezes. Curiosamente, há duas semanas que o júri do Prémio para a Paz Houphouët-Boigny, de que faço parte, lhe atribuiu, por unanimidade, o prémio que tem o nome de um antigo presidente da Costa do Marfim, entregue na UNESCO, em cerimónia solene. Curiosamente, os dois maiores prémios da paz - Nobel e Houphouët-Boigny - foram atribuídos à mesma pessoa com poucas semanas de intervalo, como aliás também tinha sucedido, há alguns anos, com Shimon Peres e Arafat...
Formas diferentes de combater a crise

No combate à crise há planos para muitos gostos.
Um planos recebeu a referência positiva do Prémio Nobel da Economia deste ano, o economista e professor Paul Krugman. É o plano de Gordon Brown.
O que tem este plano de especial?
Uma característica que o distingue de muitos outros, por exemplo do americano que se traduziu na compra dos "activos tóxicos".
O apoio do Estado britânico aos bancos que o solicitarem - injecção de dinheiro fresco - implica entrada no capital, um modelo de intervenção que se aproxima do usado pela Suécia na crise financeira interna de 1992.
Em concreto, o Royal Bank of Scotland, um dos bancos a intervencionar a pedido, deverá ser injectado com um montante até 20 milhões de libras por um aumento de capital subscrito pelo Estado e privados. O Estado deverá ficar com cerca de 60% do capital e as acções preferenciais do Estado receberão um dividendo fixo anual de 12%, com obrigação do administrador executivo sair de imediato, o presidente sair em Abril e a restante administração não receber prémios.
Se quando uma equipe de futebol vai abaixo se muda imediatamente de treinadores nestes bancos parece que mudanças de Administração são inevitáveis .
OE: Sócrates responde a Ferreira Leite

Não à recessão

O primeiro-ministro respondendo às críticas de Ferreira Leite acerca do Orçamento de Estado que acaba de ser apresentado, afirmou que a principal preocupação do Governo é que Portugal «não entre em recessão», como aconteceu no «ano de 2003», quando a actual líder do PSD era ministra das Finanças.
José Sócrates, que falava à margem de uma cimeira de líderes da União Europeia, respondia às acusações manifestadas por Manuela Ferreira Leite, que se disse «preocupada» com a previsão de crescimento contida na proposta de Orçamento de Estado do Governo para 2009, de 0,6 por cento.
Sustentando que o seu Executivo tem «uma perspectiva de crescimento para o próximo ano prudente e realista», o que é «muito importante na apresentação da política económica de um governo», Sócrates disse que o objectivo «é que Portugal não entre em recessão, como alguns países europeus vão entrar».

Manuela Ferreira Leite era ministra das Finanças, em 2003 - ano de recessão


«Nós temos de estar no conjunto de países que não entram em recessão. Acontece que eu já vi o país entrar em recessão numa altura em que não havia crise internacional. Esse ano foi o ano de 2003», declarou. Nesse ano, Manuela Ferreira Leite era Ministra das Finanças, de um Governo PSD/CDS-PP liderado por Durão Barroso.
O primeiro-ministro reforçou que a proposta de Orçamento de Estado apresentada pelo Governo no parlamento foi feito a pensar «nas famílias e nas empresas», numa altura de crise internacional, mas é também «um orçamento de rigor», para não colocar em causa o esforço feito nos últimos três anos.
«Não queremos pôr de lado aquilo que ganhámos nestes três anos. Nós temos hoje finanças públicas controladas e é muito importante não perder esse activo»
Cavaco Silva teme aumento do desemprego.

O Presidente da República, Cavaco Silva disse ontem temer que o desemprego aumente de forma significativa, caso não sejam garantidos os créditos às empresas e famílias.


António Vitorino defende evolução no ideário socialista



«Depois de nos terem andado a bombardear, durante dois anos, de que Portugal era o país onde as desigualdades mais cresciam, o que além de ser falso constituía apenas propaganda política, hoje, finalmente, o (jornal) Público lá se convenceu a publicar um título onde se reconhece que Portugal foi o país da União Europeia onde mais eficazmente se combateu a pobreza», disse disse Vitorino.

Afirmando: a «verdade começou finalmente a vir ao de cima» mas existe «uma agenda à nossa frente».

No seu entender, pelo seu papel de proximidade, os municípios têm todas as condições para liderar esta parceria do Estado com a sociedade civil, referindo que o papel das autarquias na qualificação das pessoas é a melhor forma de lutar contra a pobreza e a desigualdade e que quanto mais tempo demorar a acontecer «mais difícil será recuperar os atrasos

Catarina Marcelino fez campanha em Alcácer



No passado dia 14, à noite, na Junta de Freguesia de Santiago, Catarina Marcelino apresentou às Mulheres Socialistas de Alcácer, o seu programa de candidatura a um novo mandato na Presidência das Mulheres Socialistas do Distrito de Setúbal.
Em artigos anteriores (que podem ser consultados abaixo) já explanámos as linhas mestras da sua candidatura.
A candidata mostrou-se cheia de dinamismo e vontade de fazer um novo mandato ainda melhor que o anterior, referindo que a sua antecessora temia, por vezes, a inovação e a acção participativa.
A assistência contou com cerca de 40 pessoas entre as quais cerca de 15 homens.
Uma histórica do PS questionou a Mesa quanto à razão do PS/Alcácer não ter Sede aberta. Por sua vez,o Presidente da Câmara referiu que há pessoas que pensam mas não agem, outras agem mas não pensam e a Catarina pensa e age, ao que a visada respondeu que liderar é pensar e agir, motivando, agregando vontades e fazendo funcionar com qualidade.
Por último Presidente da Junta de Freguesia de Santiago, apelou à união do partido e à mobilização para a acção política.

17/10/08

Aeroporto de Alcochete

Concurso para novo aeroporto deverá ser em Abril próximo


O concurso público para a construção do novo aeroporto de Lisboa a construir em Alcochete, pode ser lançado em Abril segundo afirmou hoje, o ministro das Obras Públicas, que disse que todas as regras relativas ao estudo de impacte ambiental serão obviamente respeitadas.

Recorda-se que este importante investimento esteve para ser realizado na OTA mas o Governo actual, acabou por optar por Alcochete. Esta localização é muito mais favorável ao desenvolvimento do turismo de Alcácer

15/10/08

Recentrar olhares nos problemas
do poder local


O sucesso da nova geração de
políticas locais dependerá da capacidade
de recentrar olhares em torno
dos problemas actuais do sector,
considerou o secretário de Estado,
Eduardo Cabrita, ao intervir no
debate sobre “Novos desafios para
as autarquias locais”, promovido
pelo Clube de Reflexão Política – A
Linha, em colaboração com as secções
de Carcavelos e São Domingos
de Rana do PS.
Nesta segunda sessão do ciclo
“Conversas na Linha”, um espaço
de discussão de temas e ideias de
interesse público, Eduardo Cabrita
apresentou algumas das profundas
reformas levadas a cabo no panorama
autárquico pelo Governo socialista,
lembrando que algumas das
propostas apresentadas não foram
mais além pelos entraves levantados
pelo PSD e pelo PCP, citando, entre
outros, casos como o da limitação
de mandatos na Região Autónoma
da Madeira.
No debate realizado recentemente
em Carcavelos, Cabrita aproveitou
igualmente para dar conta e
enaltecer o esforço da generalidade
dos autarcas, de Norte a Sul do país,
para se adaptarem à nova Lei das
Finanças Locais, bem como à nova
lei eleitoral autárquica.
Também presente nesta iniciativa
realizada recentemente em
Carcavelos, o deputado socialista
e membro da Comissão do Poder
Local, Luís Pita Ameixa, centrou a
sua análise precisamente na Lei das
Finanças Locais, em particular nas
questões que respeitam ao ambiente,
chamando a atenção para os grandes
desafios que as autarquias locais têm
pela frente neste domínio.
Já o presidente da Câmara Municipal
de Mértola, Jorge
Pulido Valente, defendeu “uma
reorganização da gestão interna das
câmaras municipais”, de modo a
torná-las “estruturas cada vez mais
autónomas”, que funcionem como
“mini-governos”, permitindo deixar
para trás a dependência do poder
central.
De referir ainda que, ao longo
deste segundo debate do ciclo
“Conversas da Linha”, vários intervenientes
vincaram a necessidade
de se começar desde já a delinear um
novo rumo para as autarquias locais,
visando melhores resultados em prol
dos munícipes e tendo em atenção
os importantes combates eleitorais
Portugal é o 1º país do mundo a aptoveitar as ondas do mar para produzir energia

Há muito que se fala que quando soubermos aproveitar as ondas do mar para produzir energia se dará uma "revolução" nos combustíveis. Pois bem, aí está Portugal no 1º lugar, no mundo, nesta nova experiência.


O primeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
Inaugurado primeiro parque mundial
de energia das ondas na Póvoa
O pr imeiro parque mundial
de aproveitamento da energia das
ondas foi inaugurado, no dia 23,
ao largo da Póvoa de Varzim, num
investimento global de 9 milhões
de euros, financiado em 15% pelo
Estado português.
Na ocasião, o ministro da Economia
e Inovação, Manuel Pinho,
sublinhou que Portugal “está entre
os cinco países do mundo” que
estão mais avançados no que diz respeito
às energias alternativas, e em
relação às ondas “estamos à frente,
é a bandeira portuguesa que está no
primeiro projecto desta área”.
Manuel Pinho lembrou que
Portugal “produz 40% da energia
a partir das fontes renováveis e a
partir de 2020 essa produção será
de 60%”, acrescentando que o projecto
agora inaugurado será mais
“uma alavanca, como o foi há 15
anos a energia eólica e que hoje já
criou 10 mil empregos directos e
indirectos”.
Este projecto pioneiro terá capacidade
para produzir, numa primeira
fase, energia eléctrica suficiente
para alimentar uma povoação com
cerca de seis mil habitantes.
Nesta fase, foram instaladas três
máquinas de aproveitamento energético,
com capacidade paar produzirem
750 kilowats cada uma, o
que permitirá uma produção anual
de sete gigawatts por hora.
As máquinas, instaladas a cerca de
cinco quilómetros ao largo da Póvoa
de Varzim, têm forma cilíndrica
e medem cerca de 50 metros de
comprimento, com um perímetro
de 3,5 metros, dos quais apenas um
fica acima do nível da água.
A energia produzida pelas ondas
do mar é depois encaminhada
através de um cabo submarino para
uma subestação de ligação à rede
eléctrica.
FRO cria Clube de Política

A Federação Regional do Oeste
(FRO) do PS vai criar um clube
de política, incluindo concelhos
do distrito vizinho de Leiria, para
“colocar todos os autarcas socialistas
da região a conversarem
numa mesma estrutura, de forma
articular e apresentar linhas comuns
de estratégia política ao nível
da região do Oeste”, afirmou Rui
Prudêncio, presidente da FRO.
Com esta nova estrutura “os
autarcas do PS do Oeste têm agora
um espaço comum para tratar de
questões de âmbito regional, o que
antes não acontecia”.
“Será uma estrutura que reunirá
autarcas da área dos 12 concelhos
da Associação de Municípios do
Oeste (AMO), os presidentes e
secretariados das duas federações
(Oeste e Leiria) e os presidentes das
comissões políticas concelhias”,
disse ainda o líder da FRO.
A Associação de Municípios do
Oeste (AMO) integra 12 concelhos,
dos quais seis são do distrito de
Leiria e os outros seis pertencem
ao distrito de Lisboa (área
Oeste).
Para Rui Prudêncio, “a criação
desta nova estrutura é o primeiro
passo para o alargamento, sabendo-
se que as fronteiras da AMO
serão as da nova comunidade
intermunicipal.

O Clube de Política de Alcácer do Sal
deseja a este novo Clube de Política
o maior sucesso

GOVERNO GARANTE 20 MILHÕES


“Garantia de 20 mil milhões absolutamente indispensável para garantir a liquidez e estimular actividade económica” no dizer de José Sócrates

IRC desce de 25 para 12,5%


O primeiro-ministro anunciou, na semana passada, uma descida de 25 para 12,5 por cento no IRC nos primeiros 12.500 euros de matéria colectável. 80% das empresas portuguesas estão abaixo de 12.500 euros de matéria colectável.
Defendemos que Portugal deveria encontrar condições para baixar o IRC para 10%, para todas as empresas, como fez a Irlanda e que teve como resultado um aumento significativo de investimento privado. Portugal precisa como pão para a boca de investimento (interno e externo) e a competitividade fiscal é dos poucos factores competitivos que temos para lançar mão.
Foi anunciado também,um aumento da linha de crédito PME-Invest II para mil milhões de euros.
José Sócrates anunciou ainda, que o Governo vai estender a 13ª prestação para apoiar as despesas escolares a todas as famílias beneficiárias do abono de família, medida que disse abranger mais 780 mil beneficiários.
Mais 100 milhões de euros para creches, lares e ATL

O Governo vai reforçar em 10 por cento as transferências sociais do Estado para as famílias que têm a seu cargo crianças, idosos ou deficientes, que usufruam de equipamentos sociais: lares, centros de dia, creches, ATL.
A proposta de Orçamento de Estado para 2009, entregue ontem no Parlamento, prevê uma verba de 1100 milhões de euros (mais 100 milhões do que o valor considerado para este ano), que serão entregues às Instituições Particulares de Solidariedade Social que gerem os equipamentos sociais.

14/10/08

Vitor Ramalho em Alcácer a 22 de Outubro.

No âmbito da campanha eleitoral de Vitor Ramalho a Presidente da Federação de Setúbal, o candidato tem encontro marcado com os militantes, em Alcácer do Sal, para 22 do corrente mês de Outubro, às 21hoo, no Montepio.
A eleição é a 24 do mesmo mês
Comissão Política Concelhia de Alcácer do Sal


CONVITE


Comemoram-se, no próximo dia 31 de Outubro, 3 anos da tomada de posse dos eleitos dos órgãos do Município, Câmara e Assembleia Municipal, acto simbólico dum processo iniciado com a estrondosa vitória do Partido Socialista nas últimas eleições autárquicas.

Nestes três anos que entretanto decorreram, muitos foram aqueles que embora não sendo eleitos, têm dado o seu contributo na construção dum Concelho e na solidificação dum projecto que se pretende crie alicerces.

Vamos assim assinalar esta data, entre outras iniciativas, com a realização de um jantar convívio com todos os que contribuíram para este projecto, nomeadamente, eleitos da Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Assembleias e Juntas de Freguesia, bem como com todos os que têm colaborado connosco e ainda com todos os que se queiram juntar a nós neste grandioso sonho que é pôr Alcácer do Sal no lugar que merece.

Neste contexto, vimos convidar V.Exa. a participar no referido jantar que se realiza no próximo dia 31 de Outubro, pelas 20 horas, na Quinta da Esquerda, em Alcácer do Sal.


Saudações Socialistas


Inscrições pelos nºs. 963455249 (Helder Serafim)
968116702 (Isabel Alferes)
969857162 (Mariana Caixeirinho)

Custo por pessoa - 15 euros.
Comissão Política Concelhia de Alcácer do Sal



CONVITE


Comemoram-se, no próximo dia 31 de Outubro, 3 anos da tomada de posse dos eleitos dos órgãos do Município, Câmara e Assembleia Municipal, acto simbólico dum processo iniciado com a estrondosa vitória do Partido Socialista nas últimas eleições autárquicas.

Nestes três anos que entretanto decorreram, muitos foram aqueles que embora não sendo eleitos, têm dado o seu contributo na construção dum Concelho e na solidificação dum projecto que se pretende crie alicerces.

Vamos assim assinalar esta data, entre outras iniciativas, com a realização de um jantar convívio com todos os que contribuíram para este projecto, nomeadamente, eleitos da Assembleia Municipal, Câmara Municipal, Assembleias e Juntas de Freguesia, bem como com todos os que têm colaborado connosco e ainda com todos os que se queiram juntar a nós neste grandioso sonho que é pôr Alcácer do Sal no lugar que merece.

Neste contexto, vimos convidar V.Exa. a participar no referido jantar que se realiza no próximo dia 31 de Outubro, pelas 20 horas, na Quinta da Esquerda, em Alcácer do Sal.



Saudações Socialistas


Inscrições pelos nºs. 963455249 (Helder Serafim)
968116702 (Isabel Alferes)
969857162 (Mariana Caixeirinho)

Custo por pessoa - 15 euros.

13/10/08

Vítor Ramalho candidato à liderança do PS Setúbal

Texto integral da moção de Vitor Ramalho

"SERVIR SETÚBAL — PELAS CAUSAS DO SOCIALISMO"

"Ser militante do PS é ter uma grande responsabilidade cívica e política. Por várias razões, a primeira das quais é o facto do PS ser um partido estruturante da democracia portuguesa.
A crise internacional que ainda se vive arrastou graves consequências políticas, financeiras, económicas, sociais e ambientais e não nos deixou de fora.
Esta crise é estrutural e não conjuntural, ou seja, afecta o que há de mais fundo nas sociedades.
lniciámos o percurso para um novo paradigma de vida, cujo sentido teremos que ser nós a construí-lo." – sublinha Vítor Ramalho na moção onde apresenta as linhas orientadoras da sua candidatura à liderança distrital do Partido Socialista.
Divulgamos o texto integral da moção de Vítor Ramalho, candidato à presidência da Federação Distrital de Setúbal do Partido Socialista:

SERVIR SETÚBAL - PELAS CAUSAS DO SOCIALISMO

A Comissão Nacional do nosso Partido aprovou recentemente o calendário para as votações dos candidatos a presidente das várias federações, a realizar em simultâneo com as listas de delegados aos Congressos Federativos. Em função disso, a Comissão Politica Distrital de Setúbal, em reunião que teve lugar no dia 3 de Setembro do corrente ano de 2008, aprovou a composição da C.O.C. (Comissão Organizadora do Congresso), fixando as datas de 24 e 25 de Outubro deste ano para as respectivas votações, em função do que for deliberado pelas várias concelhias. Estabeleceu ainda que o Congresso Federativo terá lugar em Setúbal, durante o dia 8 do próximo mês de Novembro.
Antes do início das férias de verão, tomámos a iniciativa de auscultar um vasto e alargado conjunto de militantes do distrito de Setúbal, que culminou com uma reunião no Novotel em Setúbal, no dia 11 de Julho de 2008.
Tivemos o propósito de, em diálogo com os militantes e tomando como ponto de partida um documento que elaborámos intitulado "A FEDERAÇÃO DO PS E O FUTURO", suscitar um debate franco de ideias, sobre o futuro da federação de Setúbal e sobre a nossa eventual recandidatura a um segundo mandato da federação.
Sempre entendi que embora a candidatura ao cargo de presidente da federação seja um acto individual, determinado pela vontade pessoal de quem se apresenta a sufrágio, ela só faz sentido se reflectir um projecto claro, sentido e desejado pelo colectivo dos militantes.
Ao verificarmos a forte adesão que o documento obteve por parte dos militantes presentes, decidimo-nos por avançar com uma recandidatura à presidência da federação do distrito de Setúbal.
Reiterámos posteriormente, junto da comunicação social, tal propósito, e com base nos inúmeros contributos dos militantes que fomos recebendo, reformulámos o documento "A FEDERAÇÃO DO PS E O FUTURO" com vista a dar-lhe uma forma de moção.
A moção que assim apresentamos tem por título "SERVIR SETÚBAL — PELAS CAUSAS DO SOCIALISMO", e é esta a moção que convidamos os militantes a subscrever, em apoio à nossa candidatura e às listas de candidatos a delegados ao Congresso Federativo.
O PS é um partido estruturante da democracia portuguesa, portador de princípios, valores e objectivos que se mantêm mais vivos do que nunca. Há que mobilizar o PS para os desafios que se aproximam e lutar pelas causas do socialismo democrático e seu ideário.

I - ENQUADRAMENTO

Ser militante do PS é ter uma grande responsabilidade cívica e política. Por várias razões, a primeira das quais é o facto do PS ser um partido estruturante da democracia portuguesa.
A crise internacional que ainda se vive arrastou graves consequências políticas, financeiras, económicas, sociais e ambientais e não nos deixou de fora.
Esta crise é estrutural e não conjuntural, ou seja, afecta o que há de mais fundo nas sociedades.
lniciámos o percurso para um novo paradigma de vida, cujo sentido teremos que ser nós a construí-lo.
O facto de o PS suportar um governo de maioria absoluta, saído das eleições de 2005, em que então não se tinha a dimensão do que se iria passar nos dias de hoje, agrava as condições do nosso combate.
A análise da realidade diz-nos que após a implosão dos regimes do bloco de leste ocorreu a falência do liberalismo económico.
O mundo é hoje multipolar e o ocidente tem de se precaver dos sérios riscos que corre.
Da falência do liberalismo resulta a consequência de que é falso o mercado tudo compor e que a menos Estado corresponde melhor Estado.
È por isso que os valores e princípios do socialismo democrático têm hoje de novo, na Europa, uma grande janela de oportunidade. Ou os aprofundamos, na teoria e na prática, ou a crise encarregar-se-á de encontrar uma saída, com outras roupagens, e não vestirá a que sonhámos.
O desafio está lançado.
Nós, com a presente moção queremos contribuir para reforçar o debate no nosso interior, recentrando-o nos militantes, estimulando assim o seu envolvimento objectivo e activo nas lutas e decisões que se avizinham, clarificando colectivamente objectivos e por consequência credibilizando cada vez mais o PS no distrito de Setúbal e no País. As eleições internas para a Federação vão ter lugar num quadro complexo.
O momento actual implica que sejamos claros, dizendo o que pensamos e o que queremos para o rumo que pretendemos traçar.
Por isso valorizamos muito o ideário.

II - É O FUTURO QUE INTERESSA

É o futuro que nos deve mobilizar.
Afirmamo-lo com a consciência que a Federação, cujo mandato encabecei e vai terminar, honrou a confiança que os militantes depositaram no projecto apresentado.
Registe-se o que se realizou no essencial na Federação, neste período, em múltiplos domínios:

— Na recuperação do património imobiliário, através de uma afectação de verbas superior à ocorrida em qualquer outro distrito;
— Na relação comunicacional, criando-se um novo sítio com permanente actualização, documentação de suporte importante disponível, com envio de informação constante aos militantes através de mail e também com recurso aos sms's;
— Na dinamização de uma nova orgânica, com vários departamentos e um conselho consultivo alargado em funcionamento;
— Na descentralização de reuniões e iniciativas por todos os concelhos do distrito, em que em grande parte delas estiveram membros do Governo, sempre que tal foi necessário inclusive o nosso Secretário-Geral;
— Na afirmação externa, para valorização das estruturas, na decorrência de acções de claro interesse público ou para explorar contradições dos nossos adversários, como sucedeu, a título de exemplo com a deposição pelo PCP do presidente eleito da Câmara de Setúbal, Carlos Sousa e do vereador Aranha Figueiredo;
— Na articulação com a sociedade envolvente, incluindo a realização de reuniões com entidades de relevância no distrito, como por exemplo a AERSET, bem como iniciativas de impacto público, com as duas universidades de verão, as sessões «Pensar o distrito de Setúbal" e o debate sobre a regionalização;
— Na concretização de visitas de trabalho dos Deputados eleitos aos vários concelhos, articulando-se essas visitas com as concelhias locais;
— Na formação autárquica, quer no domínio da lei do financiamento das autarquias quer em cursos de formação, como sucedeu, por exemplo na Quinta do Anjo;
— Na articulação com membros do Governo, incluindo sobre divulgação de medidas ou investimentos, respeitantes entre outras ao novo aeroporto e à nova ponte Chelas-Barreiro;
— No debate com dirigentes e eleitos aos vários níveis, incluindo o Governo onde foram debatidos com objectividade as grandes questões do Distrito de que certamente resultaram contributos para uma visão mais concreta dos temas abordados, como foram a saúde, o ensino e a Europa;
— No relacionamento com o Departamento das Mulheres e com a Juventude Socialista, consensualizando-se acções comuns, como o referendo sobre o aborto, entre muitas outras;
— Na divulgação, junto dos militantes, de factos que melhor os habilitassem ao combate;
— Na constante procura da valorização da política, dos políticos e dos partidos;
— Na disponibilização havida perante os militantes e todas as estruturas;
— Na criação de uma estrutura orgânica funcional para o litoral-alentejano.
— Na integração das concelhias e dos seus militantes tanto nas acções Distritais como nas muitas acções Concelhias que contaram com o envolvimento e empenho da Federação.

III - QUE CONTRIBUTO?

Qual deve ser agora e de que forma deve ser prestado nesta fase, o contributo dos militantes em especial e da federação do PS do distrito de Setúbal?
A resposta envolve várias questões, cujas respostas, para quem subscrever a moção deve envolver a responsabilidade de subscrever uma outra, ao Congresso Nacional, de Fevereiro de 2009 sobre:

— A filiação e a pertença ao PS;
— A organização, a administração e a contabilidade;
— Os objectivos políticos, os programas e a política das alianças;
— Os critérios sobre os perfis dos candidatos aos órgãos autárquicos ou à Assembleia da República.

Assim:

1 — Da filiação e da pertença ao PS

Filiação e pertença não são sinónimas. O filiado é membro mas pode não ter uma relação de pertença com o partido.
O que desejamos é que a pertença se sobreponha à filiação.
Por essa razão não entendemos bem que um militante possa eleger e ser eleito ao fim de seis meses para qualquer cargo, excepto para Secretário Geral.
É óbvio que em seis meses, não se dão provas claras de pertença ao partido.
Acresce que um tão curto prazo de filiação para que haja capacidade eleitoral activa e passiva possibilita a instrumentalização por terceiros e é um veículo para a "cacicagem".
Pretendemos assim no próximo Congresso Nacional a alteração do prazo de seis meses para 1 ano e meio para que haja capacidade eleitoral, activa e passiva, alterando-se assim o artigo 7° n° 1 e artigo 18º dos Estatutos. Entendemos ainda que a aceitação das inscrições devem passar a ter maiores garantias para que as propostas de filiação não sofram eventuais "vetos de gaveta", importando alterar-se o artigo 8° dos Estatutos, o que de igual modo proporemos, tal como o 16°. A alteração deste é no sentido de ser determinada a perda da qualidade de militante a todo aquele que ao fim de 1 ano e meio não pague quotas e não as regularize em 30 dias depois de avisado. A importância da ideologia justifica que se inclua no artigo 1 5° dos Estatutos, como um dos deveres principais do militante o de zelar pelo aprofundamento dos princípios que nos enformam, pelo estudo e pela adopção de uma prática política coerente com a ideologia do socialismo democrático.

2 — Da organização, da administração e da contabilidade

As concelhias, enquanto estruturas que coordenam a actividade municipal e que dinamizam as secções num concelho devem ter meios financeiros para agirem.
Por isso propomos apresentar também uma proposta nesse sentido, adequando a formulação do artigo 110° dos Estatutos a esse objectivo.
Por outro lado parece-nos que militantes que no futuro pretendam criar secções de residência deverão fazer prova que as mesmas terão meios e instalações para funcionarem. O que justificará também a apresentação de proposta nesse sentido ao Congresso Nacional, aditando-se essa exigência no artigo 23° dos Estatutos.
Outra disposição estatutária que parece dever merecer revisão é a do artigo 111l° sobre o Gabinete de estudos. A relação do Secretariado Nacional com o Gabinete de estudos deve implicar a responsabilização de um membro daquele, afecto em exclusividade, como meio da sua dinamização e com precisão dos objectivos políticos, o que não existe.
Por fim um partido com as nossas características não pode, nem deve deixar de regulamentar, estatutariamente o trabalho voluntário dos militantes, nas tarefas administrativas.
É que a profissionalização de tudo é um erro.
lncluiremos assim na proposta de revisão dos Estatutos um artigo que contemple o trabalho voluntário. Sem prejuízo destas propostas de revisão estatutárias que sustentaremos, estabeleceremos regras claras e transparentes sobre a contabilidade da Federação e das demais estruturas, com informação periódica actualizada. Esta política caminhará paredes meias com o reforço da informação aos militantes, incluindo neste domínio a divulgação de argumentários actualizados, que reforcem a solidez das posições do PS e se articulem com instrumentos de apoio adequados aos autarcas, aproveitando-se toda a experiência colhida neste domínio sob o mandato actual da Federação.
Projectaremos, ainda, o aprofundamento e a actualização do nosso site, fomentaremos uma melhor e mais adequada articulação dos deputados com a realidade concreta dos problemas do distrito, através da figura do "deputado presente" e apostaremos num plano de formação politica e autárquica que responda às necessidades mais sentidas.

3 — Dos objectivos políticos, do programa e da política de alianças

Que objectivos políticos deve no futuro a Federação prosseguir?
No distrito, os partidos à nossa esquerda têm tido projecções de sondagens eleitorais superiores aos alcançados nas legislativas em 2005.
Em 2005, os resultados do PS foram obtidos à custa da direita.
Nessas eleições de 2005, o PCP teve mais votos que em 2001 e o BE elegeu no distrito pela primeira vez dois deputados.
Não sendo o que precede a única razão para o desaire autárquico do PS em 2005, o facto é que perdemos no distrito três Câmaras Municipais, todas na Península de Setúbal e só ganhámos mais uma no litoral alentejano. Quer isto dizer que perdemos Alcochete, Barreiro e Sesimbra e obtivemos vitória em Alcácer do Sal.
A situação herdada em 2005 implicou que o Governo tivesse de tomar medidas difíceis abatendo-se, entretanto, sobre o nosso país, a crise internacional que vivemos. É por isso que devemos cerrar fileiras.
Cerrar fileiras significa revermo-nos todos nas políticas a curto prazo que devem ser adoptadas e nas prioridades que teremos de passar a cuidar de forma permanente.


As políticas de curto prazo são:


— A de nos apresentarmos no distrito a uma só voz, realçando a importância dos investimentos públicos-privados uns já desenvolvidos e outros projectados pelo Governo nesta legislatura, evidenciando as consequências muito positivas que daí advirão para o distrito e para o país.
A este respeito, convém ter presente que não foram assim tão poucos:

O novo aeroporto,
A travessia do Tejo Chelas-Barreiro,
A plataforma logística do Poceirão,
O metro sul do Tejo,
Os investimentos na Portucel em Setúbal,
Os investimentos turísticos na península de Tróia,
O l.P.8 que liga Sines a Beja,
Os parques dissuasores no Seixal e Almada,
A intermodalidade dos transportes públicos entre as duas margens.
A exigência de qualidade e conforto feita aos consessionários.
O Centro de Saúde de Miratejo -Corroios
lnvestimentos no aumento do numero de médicos e policias.
Os investimentos na plataforma industrial de Sines, entre outros;
Aumento da oferta formativa em quantidade e qualidade tanto nos Centros de Formação do Estado como nas acções aprovadas no POPH.

— A de fazermos acompanhar a informação junto dos eleitores com a invocação de factos que evidenciam as preocupações sociais do PS, desde a defesa do modelo público de segurança social até à aprovação de construção de 22 novas creches no distrito;
— A de explorarmos as contradições dos nossos adversários, na gestão das autarquias, com base no texto preparado pela Federação e divulgado por todas as concelhias;
— A de veicularmos o facto de que sempre que os eleitores afluem às urnas nas eleições autárquicas em percentagem superior à que é normal no distrito, o PCP perde Câmaras para o PS como sucedeu em Setúbal, Barreiro, Sesimbra, Alcochete e Alcácer do Sal;
— A de concorrermos para a interiorização da ideia que nas eleições a única alternativa ao PCP no distrito é o PS já que a direita nunca ganhou nenhuma Câmara e os votos do BE nas autárquicas são votos perdidos como se viu em 2005, exemplificando-se com Sesimbra, em que teve 1O,6% de votos mas não elegeu um só vereador;
— A de exercermos acções de proximidade aos eleitores;
— A de contrapormos não só as nossas ideias às dos nossos adversários, mas também a de explorarmos, no concreto, as vulnerabilidades deles ao acerto das nossas politicas autárquicas, comparando-as.
As prioridades permanentes que nos propomos dinamizar se formos eleitos devem ser:
— O incentivo ao debate das ideias, como contributo à resposta sobre o tipo de sociedade que queremos construir, o que envolve a invocação de temas para debates como o do papel do Estado, a clarificação dos sectores económicos que devem ser preservados sob o domínio nacional, a posição de Portugal no mundo, as preocupações com uma justa repartição da riqueza e com o desenvolvimento económico sustentável, a pobreza, a igualdade de oportunidades, a importância dos partidos e dos cidadãos individualmente considerados, os movimentos de cidadãos entre outros.
— O relevo que se deve dar ao emprego, o papel das autarquias nele e a forma de a partir de políticas activas se enquadrarem microempresas com esse objectivo;
— O de exploração da centralidade do distrito de Setúbal, bem como o da proximidade dele com a província espanhola da Extremadura, a justificar o incentivo de projectos de interesse comum para as duas regiões e o fomento de parcerias económicas que explorem a complementarização das relações lusófonas com as ibero-americanas, nomeadamente estimulando as entidades oficiais a estabelecerem parcerias de investi mento através do QREN que como é sabido privilegiam este tipo de acções entre regiões de países diferentes.
Estes objectivos sustentarão o programa de acção da Federação para o futuro, em interacção com a estratégia nacional, mas sem se perder de vista a especificidade do distrito com as suas duas sub-regiões e uma realidade social e política próprias.
A circunstância de em 2009 se realizarem três actos eleitorais agrava a complexidade das respostas. Sobre as eleições para o parlamento europeu o que há a sublinhar é o facto de defendermos a continuação de um militante do distrito no PE e que, pelo trabalho que consideramos excelente, sustentamos que esse militante deverá manter-se. O facto do nosso país ir perder dois deputados para o PE deverá implicar um posicionamento do candidato do distrito que permita a eleição directa.
Acresce que o peso do distrito a nível nacional tem de ser por si só garante dessa posição.
Quanto às eleições autárquicas, a Federação sob a nossa direcção cumprirá os estatutos, que dispõem que compete às concelhias através das comissões políticas respectivas aprovarem os candidatos aos órgãos autárquicos do respectivo concelho.
A Federação enquanto tal, respeitará os estatutos — repete-se — disponibilizando-se contudo para ajudar as concelhias, sempre que solicitada.
o reforço do trabalho colectivo que defendemos e a defesa dos princípios e dos estatutos têm essa lógica.
Aconselha porém o bom senso que nas autarquias onde somos poder a intervenção do(a) presidente eleito(a) deverá ser sempre fundamental para a selecção dos(as) candidatos(as) autárquicos.
A natureza e alcance da política de alianças só deverá ser analisada e equacionada, em profundidade após a realização do próximo Congresso Nacional.
4 — Os critérios sobre os perfis dos candidatos aos órgãos autárquicos ou à Assembleia da República
Entendemos, que não sendo previsível a vitória neste ou naquele concelho, a selecção dos candidatos deverá privilegiar uma estratégia de longo prazo, com eventual repetição no futuro do(da) cabeça de lista. Daí a sugestão para que um dos critérios a ter em conta seja a juventude em articulação com uma aprofundada defesa da igualdade do género.
Permitindo a legislação a apresentação de listas de candidatos independentes nas autárquicas e sendo óbvio que estas nos prejudicam quando não é o P5 a deter o respectivo poder autárquico, já que é sempre alternativa ao poder instituído, parece adequado que na composição das listas procuremos alargar a nossa base de apoio, sempre que tal se justificar, com a inclusão de independentes. As candidaturas às freguesias deverão ser cuidadosamente analisadas.
Propomo-nos levar a efeito no primeiro trimestre de 2009 uma grande convenção autárquica distrital em que todas estas e outras questões sejam aprofundadas.
Relativamente às candidaturas de deputados à Assembleia da República conjugam-se estatutariamente dois critérios — o da eventual indicação pelo Secretário Geral de 30% dos eleitos nas últimas eleições em lugares considerados elegíveis, sendo os restantes indicados pela Federação.
Com base nesse critério haverá ainda que articular estas regras com a garantia de igualdade de género, ordenando-se as listas, tal como nas autárquicas, com a inclusão de um candidato de género diferente em cada três lugares, obviamente não poderemos ignorar igualmente a expressão eleitoral e demográfica de cada Concelho.
Quer isto dizer que face ao quadro descrito as opções não serão fáceis se o PS quiser apresentar uma lista de candidatos que seja também uma mais valia relativamente às demais candidaturas.
A federação, caso sejamos eleitos, bater-se-á por uma representação na Assembleia da República de grande prestígio e dignidade e competência, de forma a garantir uma atitude pró-activa face aos problemas, insuficiências e vulnerabilidades que afectem o distrito.
Para isso elencaremos a tempo um conjunto de regras, que tanto quanto possível não deixem margens para dúvidas sobre os critérios avançados, a ponderar por um grupo específico que se criará para o efeito logo após as eleições para o Parlamento Europeu.

IV - OUTRAS QUESTÕES

As questões que até agora abordámos têm a ver com aspectos essenciais dos valores e princípios que desde sempre nortearam a nossa doutrina, parte delas com inclusão nos nossos estatutos e que do nosso ponto de vista devem ser objecto de revisão, razão porque entendemos apresentar ao Congresso Nacional uma proposta nesse sentido. Sem prejuízo de tudo isto, devemos ter presente que a crise internacional e o seu impacto no plano interno não se alterarão no curto prazo.
É nossa convicção, e da generalidade dos especialistas, que o abrandamento económico da U.E. e mesmo a recessão nalguns países que a integram, em especial na vizinha Espanha, se manterão, não só em 2008 mas em 2009. É, pelo menos para isso, que apontam todos os indicadores disponíveis.
É do conhecimento geral que Portugal tem sabido e até conseguido, resistir à crise, sem aventuras, com responsabilidade de Estado e com sustentabilidade Económica sem perder nunca de vista, como Socialistas, o aspecto social que se impõem num país onde a existência de pobreza é uma realidade estrutural que o PS pretende mesmo assim diminuir.
Sendo previsível a manutenção do quadro de abrandamento económico a nível geral, a Federação deve, durante o próximo mandato, que terminará em 2010, não só responder politicamente aos desafios eleitorais que temos pela frente mas, em simultâneo, enquadrar a informação, e o debate para que em conjunto possamos responder aos desafios das grandes questões que distrito e o país se confrontarão.
Essas grandes questões respeitam à globalização e à natureza da sua regulação, em parte condicionada pelos resultados eleitorais que ocorrem nos E.U.A., ao papel que a U.E. tem que ter nela, à posição de Portugal no mundo, com destaque para a posição euro-atlântica e PALOP's, e ainda à importância da centralidade do distrito de Setúbal, quer do ponto de vista internacional, quer do ponto de vista interno.
Vivemos também uma crise ambiental, sem precedentes na história da Humanidade. Esta crise, revela também ela a falência de um modelo de desenvolvimento, alicerçado na crença de uma economia de mercado que estimula a exploração desregrada dos recursos naturais. É pois chegado o tempo do Socialismo Democrático, chamar a si a procura de um modelo de desenvolvimento que o seja verdadeiramente, pondo em equilíbrio os critérios ambientais, sociais e económicos. Este é um imperativo ético de todos os socialistas.
Estas grandes questões, absolutamente decisivas num mundo que é cada vez mais um só, alavancarão iniciativas da Federação com impacto público nacional, e suportarão dinâmicas articuladas e subsidiárias com as concelhias e secções, através da formulação de convites a personalidades prestigiadas que estimulem o debate das ideias de forma descentralizada.
O facto de no ano de 2010 ocorrer a passagem do 100° aniversário da implantação da 1a República merecerá por parte da Federação uma particular atenção atenta nas tradições do nosso distrito.
Ao mundo actual, muito marcado pelo materialismo e pelos interesses imediatos, deveremos contrapor, no domínio dos interesses colectivos e da política, a defesa da honradez, da verticalidade e do espírito de servir, que foi apanágio da 1ª República. Obviamente também devemos ter presente aprender com os erros que ela cometeu.
É por isso que do ponto de vista da pedagogia política e do debate, não nos pouparemos a todos os esforços para, no próximo mandato, incentivarmos o conhecimento da honradez politica republicana, influenciando, por esta via, através de exemplos concretos, os princípios que o PS deve sempre, neste domínio, difundir, defender e aprofundar. Proporemos assim a indigitação de uma Comissão, integrada por militantes prestigiados para os actos comemorativos da passagem do 100° aniversário da República.
As questões da globalização e da 1ª República estão longe de esgotar as prioridades dos debates a incentivar pela Federação, uma vez que o emprego e o investimento, a segurança interna e a justiça, a saúde, a educação e o ambiente merecerão também a maior atenção.
Desenvolveremos estes objectivos no quadro da organização alargada da Federação, que criámos durante o nosso primeiro mandato e que reataremos, com o Conselho Consultivo Alargado, a Comissão para o litoral alentejano e os vários departamentos, a serem reformulados.
Nesta lógica, aprofundaremos a Universidade de Verão, iniciativa que anualmente continuaremos a levar a efeito, projectando realizar, como atrás foi dito, uma grande Convenção Autárquica Distrital no primeiro trimestre do próximo ano, já com a recém-criada Fundação Res Pública, a quem solicitaremos colaboração.
A política comunicacional da Federação será aperfeiçoada, quer no melhoramento qualitativo do sítio da Federação, quer na forma de relacionamento mais íntima e directa com os militantes.
Para enquadrarmos estas acções concretizaremos a ideia da "Federação Presente", aprofundando iniciativas descentralizadas e articuladas, nunca perdendo de vista a complementaridade da península de Setúbal com a região do Litoral alentejano, independentemente da especificidade de cada uma delas, a justificar o acerto da criação da estrutura informal criada pela Federação no actual mandato para esta região, em estreita ligação com as autarquias da AMLA e que obviamente se manterá, com uma dinâmica ainda maior.
Esperamos beneficiar do apoio dos militantes.

Com cordiais saudações socialistas,
O Primeiro Subscritor
(Vítor Ramalho)
AS DISCÓRDIAS DO CPAS EM RELAÇÃO Á MOÇÃO DE VITOR RAMALHO


Escreve Vitor Ramalho na sua Moção

"Da filiação e da pertença ao PS

Filiação e pertença não são sinónimas. O filiado é membro mas pode não ter uma relação de pertença com o partido.
O que desejamos é que a pertença se sobreponha à filiação.
Por essa razão não entendemos bem que um militante possa eleger e ser eleito ao fim de seis meses para qualquer cargo, excepto para Secretário Geral.
É óbvio que em seis meses, não se dão provas claras de pertença ao partido.
Acresce que um tão curto prazo de filiação para que haja capacidade eleitoral activa e passiva possibilita a instrumentalização por terceiros e é um veículo para a "cacicagem".
Pretendemos assim no próximo Congresso Nacional a alteração do prazo de seis meses para 1 ano e meio para que haja capacidade eleitoral, activa e passiva, alterando-se assim o artigo 7° n° 1 e artigo 18º dos Estatutos. Entendemos ainda que a aceitação das inscrições devem passar a ter maiores garantias para que as propostas de filiação não sofram eventuais "vetos de gaveta", importando alterar-se o artigo 8° dos Estatutos,
1.

O CPAS está de acordo com a distinção que V. Ramalho faz entre filiação e pertença. Concordamos igualmente, com maiores garantias contra "vetos de gaveta" nas propostas de filiação e com o combate à instrumentalização e "cacicagem".
Mas a proposta do aumento dos 6 meses actuais, para ano e meio como tempo necessário para um novo militante poder votar ou ser eleito, ao fazê-lo esperar tanto tempo dentro do partido para se tornar "militante de primeira", não desfavorecerá a renovação cada vez mais necessária numa época cuja mudança é cada vez mais acelerada?
E não desmotivará quem chega e que vem, em princípio, cheio de vontade de participação e ideia inovadora, trazendo para dentro do partido o sentir de quem está de fora, contribuindo para uma melhor simbiose entre partido e sociedade?
E não proporcionará o tal "caciquismo" interno, que V Ramalho e bem, quer combater reforçando "feudos" bloqueadores e vícios aparelhísticos que igualmente queremos minimizar?
Não estaremos a aumentar a imagem - que cada vez mais, a sociedade tem dos partidos -de que se fecham à sociedade?
Por outro lado, se os militantes antigos, no novo militante votarem, é porque lhe reconhecem pertença e mérito.
É claro que sempre se poderá pensar que uma força hostil, poderá penetrar em massa, um partido para o tentar tomar por dentro. Mas se a experiência nos mostra que isso já aconteceu em períodos revolucionários, também sabemos que tal não é viável numa democracia estabilizada e num partido maduro e estruturante da democracia portuguesa, como é o PS.


2.Da militância

Diz a Moção de Vitor Ramalho: "Quanto às eleições autárquicas, a Federação sob a nossa direcção cumprirá os estatutos, que dispõem que compete às concelhias através das comissões políticas respectivas aprovarem os candidatos aos órgãos autárquicos do respectivo concelho.
A Federação enquanto tal, respeitará os estatutos — repete-se — disponibilizando-se contudo para ajudar as concelhias, sempre que solicitada.
o reforço do trabalho colectivo que defendemos e a defesa dos princípios e dos estatutos têm essa lógica.
(...) A federação enquanto tal, respeitará escrupulosamente os estatutos, disponibilizando-se contudo para ajudar as concelhias, sempre que solicitada
".

Entende o CPAS que os estatutos são, obviamente, para respeitar, no entanto não são mais do que um instrumento de funcionamento. Ora, o que está em causa, são objectivos do partido que revestem a Missão e Visão deste, junto do eleitorado.
Assim, a Federação é necessária e fundamental, pois que de outra maneira seria substituída pelos estatutos. E não deve, apenas, esperar por solicitações concelhias numa postura REACTIVA. Deve antes, assumir uma postura PRO ACTIVA, de acompanhamento e ajuda ( a referida disponibilidade ) durante todo o tempo e não apenas na formação de listas para eleições, e ser vigiante, exigente e critica, numa óptica colaborante, correctiva e de responsabilidade superior. Como "encarregado da obra", entregar os planos aos executores e esperar para ver os resultados no final, é pouco e arriscado. É necessário acompanhar o desenrolar dos trabalhos, corrigindo em tempo real, evitando que se faça mal o que será custoso e acabará por ser demolido para recomeçar, com a importância que os timings têm no processo.
É sabido que há concelhias que têm dificuldade de, só por si, gizarem as estratégias adequadas e ainda menos executá-las. Que certos dirigentes, por vicissitudes várias, nem sempre têm os posicionamentos mais acertados para o interesse do partido e do concelho. Que há, em muitos casos, uma boa margem para melhorar, mas que falta uma mão mais sabedora. Pois bem, essa mão tem de ser a Federação que deve, ser actuante em tempo útil, ajudando e exigindo.
Exige-se pois, à Federação, que estabeleça às concelhias, fasquias mais elevadas de qualidade política e exigência e se coloque ao lado delas para procurar obter tais níveis, não ficando apenas à espera de ser solicitada. Pois cara Federação! Muitas concelhias não farão nunca, qualquer solicitação! E as que menos pedirão ajuda são, justamente, as que mais necessitam dela...

3. Terceiro reparo

Achamos a Moção de Ramalho cheia de força, vontade e empenhamento, como aliás outra coisa não seria de esperar do seu subscritor, conhecido o seu trabalho aturado no mandato que agora termina, num distrito difícil. Mas achamos que no momento histórico em que vivemos, de grande surto de investimento que fará deste distrito motor de desenvolvimento nacional, a Moção poderia ter ido mais fundo, descendo mais ao concreto, perspectivando o distrito novo que está a nascer e o PS novo que tem de surgir para lhe corresponder.