27/11/08

FEDERAÇÃO DISTRITAL DE SETÚBAL

Comunicado


UM NOVO CICLO

A Comissão Politica Distrital saída das eleições do Congresso Federativo reunirá pela 1ª vez no dia 3 de Dezembro.Por esta razão não poderia deixar de me dirigir aos militantes do distrito de Setúbal. Faço-o recordando que na Moção que apresentei e que foi votada por unanimidade disse que ser socialista é ter uma responsabilidade cívica acrescida. Apelei ao dever de pertença ao PS.

Convocação de todos os militantes e simpatizantes

Fi-lo com a consciência da conjuntura internacional, muito difícil e complexa, e das tarefas para que todos iríamos ser convocados, em função dela. Começa a ser cada vez mais claro que assim será. Em primeiro lugar pelas consequências da crise global, em si, muito profunda e extensa, com repercussões em todos os azimutes. Em segundo lugar porque é sob o quadro existente e não sob qualquer outro, que no nosso país o PS e com ele o Governo, terão de responder aos desafios existentes.É porém em conjunturas destas, com ventos desfavoráveis que os nossos fundadores fizeram registar para o futuro que quando mais “a luta aquece mais força tem o PS”. Aqui e agora e também no distrito de Setúbal não podemos deixar de estar à altura dos desafios. Nós somos a alternativa! É por este fio condutor, que faz apelo às nossas responsabilidades que passará o essencial da energia para a esperança no futuro.
É que há razões para haver esperança num mundo melhor, mais justo, solidário e fraterno. Apesar da crise internacional ou exactamente por ela existir. Porque temos presente as causas que lhes deram origem, de raiz neoliberal, que pensamos que o socialismo democrático está vivo e é o futuro. Não duvido que é com este ideia que teremos de olhar para esse mesmo futuro. Não duvido ainda que é sob este prisma que a esmagadora maioria dos militantes e simpatizantes o vêm. Que não haja ilusões. Num combate desta natureza a responsabilidade militante é o que conta e contará. A omissão da acção por mero tacticismo, o dedo acusador justificativo de debilidades próprias senão mesmo de ausência de projecto, ou o carreirismo, são formas de agir que devemos deixar à prática dos nossos adversários.

Tenhamos projectos credíveis


Esta consciência deve-nos ainda levar a preservação da nossa unidade, não forjada de forma artificial, mas de substância, assente em projectos credíveis e na defesa das causas que são as do socialismo democrático.É com este espírito que parto, para o segundo mandato á frente da Federação. É por isso mesmo também que me dirijo aos militantes e simpatizantes do PS. Nada prometo porque tudo depende de todos e de cada um. Este é um trabalho colectivo. Como sempre disse. Somos um partido responsável e que suporta o Governo do país. Não somos uma realidade inorgânica. Temos uma História de que nos orgulhamos, um ideário, a aprofundar e um projecto em constante aperfeiçoamento. Temos princípios e uma carta que nos fala deles.

Gabinete de Estudos e Comissões

No inicio deste meu segundo mandato é meu propósito propor no dia 3 de Dezembro, data da reunião da Comissão Politica Distrital, para além dos membros da mesa e do Secretariado, uma comissão consultiva alargada, outra para acompanhamento do trabalho autárquico, ainda outra para a actividade sindical, finalmente uma outra para a relação com a sociedade civil do Distrito e ainda um gabinete de estudos.
Com este quadro e em estreita e permanente articulação com as secções e concelhias, teremos de partilhar e conjugar esforços para respondermos aos desafios que, se nos apresentam. Inclusive nas batalhas eleitorais de 2009, que deverão ser encaradas como batalhas para a concretização do nosso projecto e não como meio de mero exercício do poder pelo poder, como é infelizmente a prática politica dos nossos adversários, cujos resultados estão á vista.Vamos pois ao trabalho para este segundo mandato, para SERVIR SETÚBAL – PELAS CAUSAS DO SOCIALISMO, como dissemos na Moção de que fui o primeiro subscritor, SERVIR SETÚBAL– PELAS CAUSAS DO SOCIALISMO.

O Presidente da Federação

Vítor Ramalho

Setúbal, 26 de Novembro de 2008