23/09/09

ESCOLHA DE PAREDES FOI DEMOCRÁTICA E LEGAL

É UM EXEMPLO PARA OS OUTROS PARTIDOS

ANA PENAS NÃO TEM RAZÃO

BALONA TAMBÉM NÃO

1. A oposição ao PS, está a fazer correr em Alcácer, a ideia de que a escolha do cabeça de lista PS, não respeitou os estatutos do partido, que não foi democrática.
Em entrevista ao Setúbal na Rede (que pode ser vista aqui, em publicação do dia 09 de Setembro, a candidata pelo BE, Ana Penas, pôs abertamente em causa, a democraticidade da escolha de Paredes para cabeça de lista. O jornalista deveria ter-lhe perguntado como é a democracia no Bloco de Esquerda...

Ora, Ana Penas não tem qualquer razão e, fá-lo apenas, por razões eleitoralistas, atirando poeira para os olhos dos eleitores na esperança de recolher alguns votos da área PS.

Também Balona, na mesma série de entrevistas e que pode ser vista aqui em 03 de Setembro, já é, politicamente mais cauteloso que Penas e diz que no partido dele isso não aconteceria.
Na verdade, como num partido que não é democrático e vive contrafeito nesta "democracia burguesa" e de mercado, poderia ter sido tratado tão democraticamente, um tal facto político?
Como num partido que não é da liberdade nem é de homens livres, seria possível dar liberdade (ou tomá-la) e respeitar as posições de cada um?

Essa crítica feita ao PS é pura mentira, que importa desmascarar veementemente

2. A escolha de Pedro Paredes para cabeça de lista, foi decidida pelo PS, da forma mais democrática, aberta e legal, como se poderá ver a seguir e é exemplo para os outros partidos, que deviam olhar para dentro de si e auto criticarem-se pelo fechamento em que vivem e deviam decidir mudar de vida, para bem da democracia e do desenvolvimento do concelho.

3. Não tem pois, o Clube de Politica de Alcácer do Sal, qualquer dúvida ou reparo, quanto ao processo de escolha de Paredes. Mas espera que Paredes saiba utilizar o poder que o partido decidiu colocar em suas mãos, arrancando uma vitória eleitoral e unindo o partindo e congregando todas as energias e vontades.Todavia, lamentamos que se tenha chegado ao ponto a que se chegou não se tendo sabido resolver localmente o conflito e tendo sido necessária o recurso às estruturas de cúpula.Há cerca de dois anos, quando se revelaram divisões sem sentido - porque assentavam numa base de poder pessoal e não em ideários e programas diferentes, que isso sim, seria salutar - combatemos, dentro do partido, procurando provocar o esclarecimento que se impunha e a definição do que mais interessasse. Mas não soubemos ser suficientemente compreendidos - fomos até, diabolizados por alguns - e não conseguimos fazer valer os nossos pontos de vista, convencendo que era aquele o momento certo, para alterar o que houvesse a alterar. E, assim, continuaram a desenvolver-se posicionamentos contraditórios e nefastos. O resultado está agora a vista: o problema arrastou-se até à boca da eleição, com os custos e perigos inerentes.

4. Não se debelaram em devido tempo, as contradições, as lutas e comportamentos prejudiciais, mas ainda assim, o PS soube decidir aberta, democrática e no pleno cumprimento dos estatutos a crise surgida em Alcácer quanto ao cabeça de lista para o acto eleitoral do próximo mês.

5. Qualquer outro partido resolveria uma situação idêntica de maneira aligeirada ou impositivo. Na verdade, que outro partido levaria até às cúpulas máximas, uma disputa quanto ao cabeça de lista de um concelho de uma dezena de milhar de eleitores? Pelo menos não levaria desta maneira tão democrática, com discussões plenárias e votações. E à luz do dia. Com a imprensa a cobrir o conflito. Noutro partido, numa mesma situação, possivelmente seriam afastados uns, advertidos outros, escondida a questão e o jogo, fechando-se o assunto à sociedade. E tudo apareceria finalmente, como se nada tivesse acontecido ou mais ou menos.Mas o PS, felizmente, não é assim. O PS quer fazer tudo às claras, quer que a sociedade participe o mais possível, na vida politica que é, afinal, de todos nós. Esta diferença dá uma superioridade moral ao PS, que orgulha o militante socialista e que só pode criar simpatia no eleitorado, porque demonstra que o PS é o partido mais maduro, sério, estável e sustentado e que quando surgem problemas aqui e ali, está a estrutura partidária para garantir a sustentação, a ética, os princípios e os valores.Pela primeira vez em Alcácer, uma "guerra" interna de um partido, foi colocada á vista da sociedade.

PORQUE APARECEU BALONA, GRANITO E PENAS?

Sabem os alcacerenses, por acaso, como foi o modo e os critérios adoptados pelos outros partidos, na escolha dos cabeças de lista?
Sabem porque apareceu António Balona, Joaquim Granito, Ana Penas?
Ninguém sabe!
Alguém sabe porque em menos de nada, desapareceu Matias e apareceu Balona?
Ninguém sabe!
Alguém sabe porque da noite para o dia, foram substituídos no Executivo Camarário os três vereadores da CDU?
Ninguém pode saber porque a explicação da CDU, em curto comunicado, foi a de razões de saúde e profissionais.

O QUE SE PASSOU NO PS?

6. Resumidamente, relatamos o que se passou, para que todo o alcacerense ajuíze e conheça as qualidades e os defeitos do PS- Alcácer.

a) em princípios do presente ano, a Federação de Setúbal, inclinou-se a favor da recandidatura de P Paredes (no PS, ao nível nacional, em mais de 90% dos casos verifica-se a recandidatura) tendo o Presidente da Federação, V. Ramalho falado que Paredes deveria ser o candidato.

b) entretanto, O PS nacional encomendou à firma Eurosondagem, uma pesquisa de opinião em Alcácer, para avaliar qual entre os três interessados em serem cabeça de lista (P. Paredes, João Massano, Duarte Lynce) teria mais apoio no eleitorado. Os resultados não deixaram dúvidas. Paredes foi escolhido com uma distância enorme, em relação aos outros dois nomes.

c) seguidamente, houve reuniões em Lisboa, com o Secretário Nacional para as autarquias, o Presidente da Federação e Paredes, na qualidade de escolhido e Massano, na qualidade de Presidente da Comissão Política Concelhia, onde ficou assente que o cabeça de lista seria Paredes.
d) em seguida, Paredes anuncia à imprensa que é o candidato

e) entretanto, aquele acordo começou a revelar-se não pacífico entre Massano e Paredes

f) Massano, Presidente da Concelhia, convocou a Comissão Politica que reuniu para decidir sobre a formação das listas. Num processo pouco preparado, João Massano submeteu a votação, uma lista por si encabeçada e Paredes apresentou outra. Na votação Massano obteve 12 votos e Paredes 2.

Ora,

Com base nos estatutos, é a C. Politica Concelhia que normalmente escolhe as listas, mas pode a Federação e a Comissão Política Nacional avocar (chamar a si) o processo da formação das listas.E foi o que aconteceu.
O Secretariado da Federação decidiu que devia desencadear o processo de avocação do caso Alcácer, sobrepondo-se àquela decisão da Concelhia, uma vez que havia sido acordado anteriormente que seria Paredes e não havia dúvidas que era um candidato muito mais popular que Massano. E assim, na reunião da Federação (Setúbal) foi discutido o caso Alcácer com intervenção de Paredes, Massano, Lynce e muitos outros militantes de Alcácer e de outros concelhos, tendo a votação - para avocação ou não - dado um resultado de 21 votos contra e 31 a favor da avocação. Como era necessário dois terços dos votos para permitir a avocação, o processo não foi avocado na Federação, tendo subido a C. P. Nacional, onde foi em reunião do dia 24 de Julho, decidido, por unanimidade, avocar o processo, confirmado P. Paredes para cabeça de lista e dado a este, poderes para elaborar as listas juntamente com o Presidente da Federação e o Secretário Nacional para as autárquicas.Ao que sabemos, nessa reunião da C. P. Nacional, foi mesmo o presidente do partido, Almeida Santos, que explanou a situação Alcácer.

Repetimos

Nenhum outro partido tratava esta questão de um concelho com poucos milhares de eleitores, de modo tão respeitoso, ético, aberto, democrático e legal como aconteceu no PS

No PS-Alcácer finalmente discute-se política e faz-se política! Está-se em fase adiantada de assentar uma estratégia política para o concelho. No partido há já um plano de governação para a Câmara, moderno, competitivo de mudança, com visão estratégica, daquilo que hoje se chama a "nova governação".

Foi posto em curso no PS, finalmente, um processo imparável de dinamismo político.

E nos outros partidos já se discute política e já se faz política? Ou ainda continua tudo como dantes, que em grupo fechado se escolhem os mais próximos para candidatos e quanto a ideias novas, programa político, plano de governação ou de oposição à governação, zero?

Os Alcacerenses que respondam.

Mas, nós adiantamos a nossa resposta: infelizmente os outros partidos ainda não arrancaram. Ainda não deram conta que é necessário enterrar o estilo velho de fazer política e caminhar por um estilo novo, em que as pessoas não estejam na política para garantirem um qualquer poder mas por espírito de missão. Em que os partidos tomem uma postura de ambição, risco, visão, competitividade, solidariedade e sejam exemplo e mobilizem e envolvam a sociedade ao contrário do que hoje fazem, que se fecham e afastam.
Infelizmente, ainda não deram conta que arrancou no concelho, um forte surto empresarial no sector do turismo, porque finalmente, estão a ser enterradas as leis que o proibiam e por essa forma proibiram o desenvolvimento de Alcácer. E, se em Alcácer não houver uma direcção política de competência, os alcacerenses não tirarão todas as vantagens deste surto de desenvolvimento.

Os alcacerenses saberão reconhecer que é o PS o partido que vai saber dar a direcção política certa, para o concelho.

VILELA BORGES

Câmara volta a baixar impostos

O Executivo Municipal aprovou, por maioria, com a abstenção da CDU, reduzir a participação variável do IRS de 0,5 para 0,4 por cento.
Esta medida vem no seguimento de outras tomadas em anos anteriores e inéditas até então na história do município, com a diminuição da taxa de Importo Municipal Sobre Imóveis e da Taxa de Derrama, que incide sobre o lucro tributável das empresas com sede no concelho.
Para 2010 esta diminuição do IMI e da Derrama se mantém, com a aprovação, respectivamente, das taxas de 0,7 por cento e 0,4 por cento para imóveis urbanos e imóveis urbanos já avaliados nos termos da nova legislação, bem como no lançamento da derrama em 1,4 por cento.
Com esta política fiscal, o município pretende contribuir para aligeirar a carga fiscal dos residentes no concelho e, ao mesmo tempo, representar um motivo de atracção à fixação de empresas e pessoas.
As três propostas de fixação de impostos serão enviadas para aprovação da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal, que reúne no dia 25 de Setembro.

Câmara solidária com luta dos produtores de arroz

O presidente da Câmara, Pedro Paredes, manifestou-se solidário com a luta dos produtores de arroz, que esta manhã se manifestaram junto ao edifício dos Paços do Concelho por melhores condições para o escoamento daquele cereal.
Os agricultores colocaram dúvidas sobre as condições de acesso aos secadores de arroz (ex-EPAC), devido ao estado da estrada de ligação, tendo Pedro Paredes afirmado que aquela via se encontra transitável até à entrada dos secadores mesmo para veículos ligeiros e garantiu que técnicos da Câmara acompanharão permanestemente o estado da estrada e farão as obras que se mostrem necessárias principalmente por estragos que as chuvas possam vir a provocar.
A empresa que se encontrava a executar a empreitada de alargamento da estrada da EPAC declarou falência, tendo cedido a sua posição contratual a outra firma. Já sob a pendência da assinatura do contrato de cessão da posição contratual (assinado em Agosto), a segunda empresa veio invocar que os trabalhos realizados não correspondiam ao contratualizado pela primeira firma estando no momento a ser desencadeados os mecanismos legais para que se garanta a conclusão dos trabalhos da empreitada.
De qualquer forma neste momento não haverá trabalhos na referida via para não perturbar a campanha do arroz, "estando a autarquia, como sempre esteve, disponível para contribuir para que esta decorra da melhor forma, como aliás comunicou aos representantes dos agricultores".

Gato Fedorento entrevista Jerónimo Sousa