31/12/10

Boas Festas

O Clube de Política e O SÁDÃO, desejam a todos os colaboradores e leitores, Boas festas e Próspero Ano Novo.

09/11/10

SESSÕES INFORMATIVAS “RECONVERSÃO DOS EMPREEDIMENTOS TURÍSTICOS” E “TURISMO 2015 – PÓLO DE COMPETITIVIDADE E TECNOLOGIA” - SISTEMAS DE INCENTIVOS


A Turismo do Alentejo, ERT, em articulação com a Turismo do Alentejo Litoral e a Turismo Terras do Grande Lago – Alqueva, e o Turismo de Portugal, IP vão organizar um conjunto de sessões informativas (Grândola, Beja, Portalegre e Évora) sobre a reconversão dos empreendimentos turísticos.

Na sessão em Évora aproveitamos para divulgar informação sobre o Pólo de Competitividade e Tecnologia – Turismo 2015 (próximos avisos para apresentação de candidaturas aos sistemas de incentivos do QREN).

Convidamos V.Exa. a participar nas sessões que vão decorrer nos próximos dias 11 de Novembro, em Grândola (10h30) e Beja (15h00) e 12 de Novembro, em Portalegre (10h30) e Évora (15h00), cujos programas enviamos em anexo.

Agradecemos confirmação de presença até ao dia 10 de Novembro para os contactos indicados em baixo ou para seguinte email: geral.evora@turismodoalentejo-ert.pt .

Com os melhores cumprimentos,

Presidente Presidente Presidente
Turismo do Alentejo, ERT Turismo do Alentejo Litoral Turismo Terras do Grande
Lago - Alqueva
António Ceia da Silva Carlos Vicente Beato Francisco Batista Chalaça
______________________________________________________________________________________

07/10/10

Dirigentes nacionais socialistas presentes no encerramento da campanha de Vítor Ramalho

Vítor Ramalho encerrou a sua campanha eleitoral para Presidente da Federação Distrital do PS de Setúbal, na noite de 6 de Outubro, com sala cheia e com a presença dos dirigentes nacionais socialistas Jorge Lacão e Elza Pais.

Almada recebeu delegações de militantes de todo o distrito, de Santiago do Cacém a Alcochete, para participarem no fecho da campanha que levou o candidato Vítor Ramalho a todos os concelhos do Distrito de Setúbal, em encontros com militantes que tiveram início em 8 de Setembro, justamente no Litoral Alentejano.
A Mesa, composta , para além do candidato, por António Mendes, apoiante de Ramalho, e actual Presidente da Concelhia de Almada, Pedro Ruas, jovem entusiasta da candidatura Novos Desafios, Novas Respostas, recentemente eleito Presidente da Distrital da Juventude Socialista, e por Jorge Lacão e Elza Pais, dirigentes nacionais do PS, e membros do Governo de José Sócrates, que ocupam os cargos de Ministro dos Assuntos Parlamentares e Secretária de Estado da Igualdade, respectivamente.

Vítor Ramalho encerrou as intervenções da noite reafirmando os seus propósitos de concluir um trabalho iniciado há quatro anos e que tem hoje marcas importantes para o PS no Distrito de Setúbal. “Este mandato, se os camaradas depositarem confiança na minha pessoa no próximo dia 8, será o fecho de um ciclo que, empenhar-me-ei, deixará uma marca importante no nosso distrito. Temos de ser capazes de acabar com a política de ‘terra queimada’ da CDU, que explora, de modo inaceitável, o miserabilismo. A lógica do quanto pior, melhor, tem de ter um ponto final neste Distrito, cujas características naturais, geográficas e de potencial humano, são indiscutivelmente favoráveis à construção de projectos políticos vencedores”, disse.

O apoiante, da JS, Pedro Ruas aproveitou a oportunidade para afirmar o que entendem os jovens ser o melhor para o distrito e o país e , nesse melhor, está, afirmou, a aposta no candidato “ que hoje aqui nos trouxe”.

Quer Jorge Lacão, quer Elza Pais, não pouparam elogios ao homem e político Vítor Ramalho, referindo que não podiam deixar de estar presentes para dar o seu testemunho da importância de Setúbal ter à frente uma figura de projecção nacional com a do actual Presidente da Federação.

06/10/10

Encerramento da campanha a Presidente da Federação PS/Setúbal. Candidatura Vitor Ramalho

CONVITE

ENCONTRO DISTRITAL DE ENCERRAMENTO DE CAMPANHA


Camarada

Jorge Lacão e Elza Pais, assim como Pedro Ruas e António Mendes, para além do candidato Vítor Ramalho, usarão da palavra no ENCONTRO DISTRITAL DE MILITANTES, para encerramento da campanha, dia 6 de Outubro, 4ª feira, pelas 21 horas, no Auditório do Externato Frei Luís de Sousa (junto ao Café Central - Praça MFA).

Apelamos à presença de todo/as o/as candidato/as a delegado/as, pela Moção NOVOS DESAFIOS, NOVAS RESPOSTAS, das 38 listas entregues (foram apresentadas candidaturas em TODAS as Secções do Distrito) e , obviamente, de TODAS e TODOS A/OS NOSSA/OS CAMARADAS.

Com força e determinação vamos lutar pelo nosso distrito e pelo nosso PS.

Passe palavra. Reencaminhe este email. Mande um sms.

Todos juntos vamos dizer: VIVA O PS.

Até lá!

Saudações fraternas e solidárias.

A Candidatura

27/09/10

Prova de vinhos em Évora

DIVULGAÇÃO "SEMANAS DOS PRODUTORES" - VINHOS EM PROVA SEMANA DE 27 DE SETEMBRO A 02 DE OUTUBRO DE 2010

ROTA DOS VINHOS DO ALENTEJO

“SEMANAS DOS PRODUTORES”

VINHOS EM PROVA - SEMANA DE 27 DE SET. A 02 DE OUT. DE 2010

PRODUTORCONCELHOVINHOSANOCASTAS

HERDADE DO SOBROSO

VIDIGUEIRA

SOBRO
Branco

2009
Arinto, Antão Vaz e Perrum


HERDADE DO SOBROSO

VIDIGUEIRA

HERDADE DO SOBROSO
Tinto
2007
Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet e Alfrocheiro

QVB VINHOS, LDA

VIDIGUEIRA

VALE BORRUCHO
Branco
2008
Antão Vaz, Roupeiro e Perrum

QVB VINHOS, LDA

VIDIGUEIRA

VALE BORRUCHO
Tinto

2008
Aragonez, Trincadeira, Alicante Bouschet e Cabernet Sauvignon

SOGRAPE
HERDADE DO PESO

VIDIGUEIRA

GRÃO VASCO ALENTEJO
Tinto
2008
Alicante Bouschet, Aragonez e Trincadeira

LOCAL DAS PROVAS(GRATUITAS): Évora (Praça Joaquim António de Aguiar, nº 20-21 (perto do Teatro Garcia de Resende) Telef.- 266 746 498 / Fax – 266 746 602 / Email- rota@vinhosdoalentejo.pt

HORÁRIOS DAS PROVAS:

2ª Feira – Das 14.00 às 19.00 horas

3ª a 6ª Feira – Das 11.00 às 19.00 horas

Sábados – Das 10.00 às 13.00 horas


CVRA - Comissão Vitivinícola Regional Alentejana
(Depto. Marketing - Rota dos Vinhos do Alentejo)
Praça Joaquim António de Aguiar, 20-21
Apartado 2146 - 7001-901 Évora.
Tel: +351266746498
Fax: +351266746602
skype: t.chicau
http://www.vinhosdoalentejo.pt

15/09/10

Inauguração do novo lar da Sta Casa Misericórdia

Foi ontem inaugurado o novo lar para idosos, da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal. Com o nome "Residência Rainha D. Isabel", situa-se em frente ao Lar Godinho Jacob.
A cerimónia de inauguração começou às 11h30 com a recepção ao Presidente da República, Cavaco Silva, seguindo-se a interpretação do Hino Nacional pela Sociedade Filarmónica Amizade Visconde de Alcácer (Calceteira).
D. José Alves, Arcebispo de Évora,fez as bençãos.
O auditório da Santa Casa discursou o Provedor da instituição em Alcácer, Fernando Molha dos Santos, o Presidente do Município alcacerense, Pedro Paredes, e o Presidente da República, Cavaco Silva.
Segui-se um almoço-convívio no novo refeitório.

09/09/10

Ramalho ao Encontro dos Militantes

CONVITE
ENCONTROS COM MILITANTES
Caro/a Camarada
A partir do dia 8 de Setembro, 4ª feira, irei, no âmbito da minha candidatura a Presidente da Federação Distrital de Setúbal, percorrer todos os 13 concelhos do Distrito, para me encontrar com os/as militantes socialistas e podermos debater politicamente as propostas que tenho vindo a apresentar através do site www.vramalho-ps.com e dos mails que tenho remetido. E, obviamente, ouvir cada um/a do/as camaradas nos seus posicionamentos relativamente às diversas temáticas que a todos interessam.
Estou convicto que será da maior importância para todos nós socialistas e para o nosso Partido, esta partilha.
Só é possível fazermos mais e melhor se cada um/a do/as militantes participar, na medida das suas disponibilidades, claro está, mas participar.
Gostaria muito de o/a encontrar num dos Encontros com Militantes que abaixo divulgado.
É importante que dispense algum do seu tempo para o debate. O PS, o país, o distrito, o seu concelho, necessitam que assim seja.
Conto consigo. Até lá.
Saudações fraternas e solidárias.
Vítor Ramalho


ENCONTROS COM MILITANTES
CALENDÁRIO 2010


DIACONCELHOHoraLocal
8 SetembroSantiago do Cacém21h00Biblioteca – Santo André
10 SetembroBarreiro21h00Bombeiros Voluntários Barreiro
13 SetembroGrândola21h00Biblioteca
17 SetembroSetúbal21h00Associação Socorros Mútuos
20 SetembroAlcácer do Sal
18h30: Torrão
21h00: AlcácerSecção PS
Montepio
21 SetembroSines21h00Secção PS
22 SetembroMoita21h00(a definir)
24 SetembroSeixal21h00Timbre Seixalense
27 Setembro Montijo18h30(a definir)
27 SetembroAlcochete21h00Hotel Alfoz
30 SetembroSesimbra21h00(a definir)
1 OutubroPalmela21h00(a definir)
6 OutubroAlmada21h00(a definir)

30/08/10

Reentré politica do PS Setubal é dia 12

Convivio Socialista


A Concelhia de Santiago está a organizar uma grande festa Socialista para marcar a Reentré politica no nosso distrito e será no domingo dia 12 de Setembro 2010, a partir das 15 horas.

o Sitio escolhido foi o Monte do Paio, sitio muito aprazível inserido na reserva natural da Lagoa de Santo André.
O programa contará com almoço e lanche

A animação musical ficará a cargo do Artista bem conhecido Carlos Mendes, da banda Jazzafari de alguns artistas locais e de karaoke para os mais pequeninos.

Iremos contar com a presença das concelhias do distrito, Deputados, alguns dirigentes Nacionais, pelo que agradecemos a comunicação do número aproximado de pessoas por parte das concelhias para o evento.

Conto convosco.

PS, Somos muitos, queremos mais,

Hugo Ferreira

tel.- 969 737 759

05/08/10

Alcácer na Rota de Marrocos

Jantar-Festa na Residência da Embaixadora


A Embaixadora de Marrocos em Portugal, ofereceu na sua residência oficial, ao Restelo, em Lisboa, um jantar para comemorar o dia de Marrocos (30 de Julho).
O jantar-festa decorreu nos jardins da Residência e contou com cerca de duzentas personalidades de primeiro plano, da vida politica, diplomática, empresarial, militar e da cultura. Alí foram servidas as melhores iguarias árabes.


A Embaixadora de Marrocos em Portugal, Dra Karima Benyaich,tendo à sua esquerda a filha e à direita o Dr. Vilela Borges do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação, a Dra. Tereza Menezes, Secretária Geral do Banco Santander - Portugal e o Prof. Dr. Humberto Xavier do Instituto Luso-Árabe para a Cooperação.

Acha Alcácer uma terra muito bonita

e Lisboa é a capital mais próxima de Rabat"


Fadel Benyaich, médico do rei Hasan II, tinha 37 anos quando foi assassinado — no Palácio de Verão de Skhirat — numa tentativa de golpe de Estado que tinha por objectivo eliminar o monarca. o Rei sobreviveu, e o médico Fadel deixou viúva a espanhola Karima, filha de um notável maçon espanhol — e órfãos os seus quatro filhos. Karima, a mais velha dos irmãos a quem foi dado o nome islâmico da mãe, tinha nove anos quando perdeu o pai. Pouco mais de três décadas passadas ocupa o cargo de Embaixadora do Reino de Marrocos em Portugal.

“Lisboa é a capital mais próxima de Rabat mas, apesar dos múltiplos cruzamentos históricos e culturais que há entre Portugal e Marrocos, existe um grande desconhecimento entre os nossos dois povos. Penso que a cultura é um vector de aproximação muito forte, no qual acredito, e que é preciso fomentar este intercâmbio”, diz Karima — que se afirma também, “honrada por ter merecido a confiança do rei Mohammed VI”, ao nomeá-la como sua representante para um país “amigo e vizinho, e que é um parceiro estratégico”,

Karima refere-se sempre ao rei como “Sua Majestade, o Rei” ou “o meu soberano”, apesar de, depois da morte do pai, ter frequentado o Colégio Real juntamente com Mohammed VI, - e serem da mesma idade - e seus quatros irmãos.
Terminados os estudos liceais em Rabat,foi formar-se na Universidade de Montreal, no Canadá,tendo um Mestrado em Economia por aquela Universidade e ingressou na carreira diplomática há 21 anos. É divorciada e tem duas filhas, uma estuda em Lisboa e a outra na Suíça.

“Tive outras experiências profissionais — Portugal é a minha primeira nomeação — viajei muito, e graças a essas viagens verifico que o meu país tem feito avanços extraordinários, nomeadamente no que respeita à situação da mulher: já há mulheres que fazem prédicas nas mesquitas. Considero que é preciso avançar mas preservando a nossa cultura e tradição, para manter a nossa identidade”.

A economia é o grande motor de aproximação entre os dois países: há 156 empresas portuguesas de construção a trabalhar em Marrocos — um país que já está e quer continuar a construir auto-estradas e infra-estruturas variadas a ritmo acelerado.

Alcácer islâmica e bela!


Acha Alcácer uma terra muito bonita e quer conhecer "in loco" a História Árabe de Alcácer.
Vê com bons olhos a geminação de Alcácer com uma cidade marroquina que guarde presença portuguesa.
Cabe agora ao Município Alcacerense, mostrar interesse nessa geminação.


A Embaixadora dança com dançarinas saaráuis que vieram juntamente com músicos e cantores, do Sara Ocidental, expressamente para este jantar-festa.
Além do hino de Marrocos, tocaram e cantaram na perfeição, o hino português.

Como se sabe, o controle do território do Sara Ocidental, é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário.

02/08/10

Paulo Lopes candidato a Federação do PS

LUÍS MALDONADO GONELHA APOIA CANDIDATURA DE PAULO LOPES

As bases para um projecto com futuro

Caro Camarada,

No próximo dia 9 de Outubro vão realizar-se eleições para Presidente da Federação Distrital de Setúbal do PS e para delegados ao Congresso Distrital. Estas eleições revestem-se de grande importância para o PS do Distrito de Setúbal, pois iremos ser chamados a eleger as estruturas Distritais do nosso Partido, para o biénio 2010-2012.

Será com toda a certeza mais um momento de grande mobilização, reflexão e participação de todos os militantes do PS. Estas eleições irão decorrer, num cenário de grande crise económica, financeira e social, no Mundo, na Europa, no País e obviamente no Distrito. Na realidade, actualmente enfrentamos graves problemas sociais como a enorme taxa de desemprego, a falência de empresas quase diariamente, a enorme dificuldade de financiamento bancário pelas famílias e pelas empresas, em que o Governo do PS tenta encontrar soluções através de medidas bastante impopulares e de austeridade, como o aumento do IVA, do IRS, e de outros impostos, ou ainda na racionalização dos apoios sociais às famílias ou dos apoios financeiros às empresas.

Atravessamos pois momentos bastante difíceis que só se ultrapassarão com coragem, sacrifício, dedicação e espírito lutador. É pois momento de toque a rebate, de coesão e de solidariedade nacionais e de um forte espírito de união. Para enfrentarmos tais desígnios será necessário sairmos destas eleições mais unidos, mais dinâmicos, mais tolerantes, mais solidários e mais coesos. Nesse sentido, apoio a Candidatura do Camarada PAULO LOPES, porque entendo que nestas circunstâncias de extrema dificuldade do Partido, do Distrito e do País, é necessário contarmos com um Presidente da Federação Distrital de Setúbal, com dinamismo e versatilidade, com coragem e frontalidade, com força e determinação, e sobretudo com um Programa que promove a união e a participação de todos os militantes, sem excepções e que visa o Futuro do Partido Socialista, no Distrito e no País.

Participe no próximo acto eleitoral de Outubro.

Um abraço amigo e solidário.


Com as melhores Saudações Socialistas.

Luis Gonelha
Presidente da Comissão Política Concelhia de Setúbal do Partido Socialista

Ferreira candidato ao PS Setúbal

Luís Ferreira apresentou candidatura ao PS Setúbal.

Objectivo é conquistar a maioria das Câmaras do Distrito
em 2010/8/2 0:20:00

O militante socialista Luís Ferreira, apresentou a sua candidatura à Distrital do Partido Socialista de Setúbal, cujas eleições se encontram agendadas para o próximo mês de Outubro. A referida cerimónia decorreu numa noite de muito calor e lotou por completo a Sala Aires de Carvalho, na sede da Federação, que se encheu de pessoas provenientes de vários Concelhos para ouvirem as primeiras propostas avançadas pelo projecto “Afirmar o Futuro”.

Marcelo Moniz, antigo líder da JS no Distrito, começou por destacar “a importância do momento que o País se encontra a viver, sendo por isso fundamental que a Federação de Setúbal encontre novas respostas e novos protagonistas para vencer os desafios que tem pela frente”. De igual modo, destacou a solidez do percurso político de Luís Ferreira e o carácter determinado da sua personalidade, “patentes no excelente trabalho que, durante dois anos, desenvolveu à frente da Concelhia do Barreiro e na forma incansável como conseguiu trazer para o Partido várias centenas de novos quadros”. Destaque ainda para a afirmação final de Marcelo Moniz que considera “inaceitável que alguns pretendam estar à frente de uma Federação desrespeitando a decisão dos órgãos nacionais do Partido de apoiar o Manuel Alegre e colocando, assim, em causa o resultado das próximas eleições presidenciais”.

Luís Ferreira iniciou a sua intervenção por expressar a convicção de que é possível, a médio prazo, que “a maioria das nossas Câmaras passem a ser governadas pelo PS”, e que este é “o momento em que precisamos de abrir novos horizontes e novas janelas de esperança”. Na sua opinião, “cabe ao Presidente da Federação, e ao seu Secretariado, um papel essencial na reforma do funcionamento do Partido a nível local”, aspecto que considera indispensável para que se atinja o objectivo anteriormente enunciado.
De acordo com o candidato à presidência da Distrital de Setúbal, é fundamental a existência de “um Partido de proximidade e a assunção clara de compromissos”, como revela o facto de ser um “acérrimo defensor das primárias como método de escolha dos candidatos a todas as eleições”, uma vez que devem ser os militantes a decidir “quem são aqueles que estão em melhores condições para nos representar junto das populações”. Por outro lado, o militante socialista fez questão de acentuar o papel central que atribui ao trabalho desenvolvido pelas Concelhias e Secções, anunciando algumas das medidas essenciais para que se estabeleça “um modelo de financiamento que assegure às estruturas locais um patamar mínimo de funcionamento” e uma aposta clara “na formação política dos nossos autarcas e jovens militantes”.

Luís Ferreira referiu-se ainda à situação social e económica que se vive actualmente, “com a existência de 150 mil pessoas no Distrito a viverem no limiar da pobreza” a ser assumida como um das suas principais preocupações, assim como alertou para a necessidade de se procurar debater profundamente um novo “modelo de desenvolvimento económico e o próprio ordenamento do território”. O candidato declarou na sua intervenção o apoio inequívoco à candidatura de Manuel Alegre, suportado na convicção de que “nós, socialistas, não abandonamos, a meio de um combate, quem dá a cara por nós. Isto chama-se solidariedade”.

O 1º subscritor da Moção “Afirmar o Futuro” finalizou o seu discurso ao sublinhar “que há traços que são comuns a muitas das pessoas que nos apoiam em todo o distrito: A determinação. A coragem de mudar. O desejo de melhorar a vida daqueles que sofrem. A solidariedade de quem apoia, sem esperar nada em troca.”

11/07/10

Vitor Ramalho recandidata-se a Presidente da Federação/PS de Setúbal

Caro/a Camarada

Foram marcadas eleições para a Federação Distrital de Setúbal para início de Outubro próximo.
Um número significativo de socialistas do Distrito dirigiram-se-me para que me recandidatasse. Alegaram a credibilidade da actividade federativa do passado recente, a crise muito conturbada que vivemos e a necessidade, face a isto, de ser assegurada a continuidade de uma liderança de inclusão, credível, que seja forte e respeitada.
Ouvi, ponderei e decidi.
Nos momentos difíceis devemos ser firmes.
Vou apresentar a minha (re)candidatura a Presidente da Federação.
A crise abriu um novo ciclo. Um novo ciclo exige novas respostas. É com este propósito que avanço e que apresentarei uma Moção ao Congresso Federativo, de que serei primeiro subscritor.
O País e o Distrito têm de responder à realidade, complexa e incerta, recriando um novo paradigma. Esta exigência impõe a capacidade de sabermos convocar sinergias mobilizadoras para essas novas respostas.
Há, na afirmação do ideário do nosso Partido, bandeiras que, em qualquer realidade, nunca estão ultrapassadas: os Princípios e os Valores. Estes são transversais e os nossos principais guias, seja qual for o momento da História.
No entanto, encontrados os caminhos suportados nesses pilares, a acção apela-nos para uma atitude assertiva, ágil e prática. É para esta grande tarefa que devemos estar disponíveis.
Os objectivos a traçar, para o mandato 2010/2012, implicam que façamos uma séria reflexão sobre
a organização e método do Partido, onde prevaleça o sentimento de pertença do militantes,
o contributo para a afirmação do nosso Distrito, nacional e internacionalmente,
o combate para a justa repartição da riqueza e a valorização efectiva do mérito
Na base desses (macro) objectivos convido-o/a a dar os seus contributos à Moção – NOVOS DESAFIOS, NOVAS RESPOSTAS – para o endereço electrónico vitorramalho.ps2010@gmail.com, se possível, até 20 de Julho.
Sempre disponível, apresento as minhas fraternas saudações socialistas.

Do

Vítor Ramalho

01/07/10

REUNIU C.P. PS/ALCÁCER

Reuniu na passada segunda feira, a Comissão Política Concelhia, do Partido Socialista, recentemente eleita.
Pretendeu-se estruturar e criar condições para organizar o partido por forma a poder estar à altura da responsabilidade, direcção e dinamização política do concelho, que lhe cabe enquanto partido de poder.
Foi notória a unidade para esses propósitos, dos mais de trinta membros presentes, sem contudo se pretender perder a diversidade de opinião característica do PS. Unidade não é unanimidade, como foi referido na reunião.
A Comissão Politica vai agora preparar um programa de acção, para que o partido possa encetar um novo período de maior acção politica, ganhando um vigor que nunca teve. A este propósito, o Presidente da C.P, João Massano, salientou as dificuldades que o partido sentiu no passado, por falta de estrutura e meios e que a acção que se desenvolvia era assente na carolice de poucos militantes.
Importa aprender com os defeitos e erros do passado para não repeti-los, mas agora o partido inicia um novo ciclo que não deverá dar lugar a questiúnculas pessoais ou de grupo e antes ter-se sempre em vista o que de facto seja relevante e de verdadeiro interesse para o partido e o concelho.

20/06/10

Manuel Alegre e o serviço militar

Publicaremos, nos próximos meses, alguns textos sobre a figura de Manuel Alegre.
Hoje publicamos um texto da autoria da candidatura de Alegre a propósito do cumprimento do seu serviço militar.
Com efeito, opositores de Alegre sempre espalharam que fora desertor do exército português e que ingressara até, nas fileiras do MPLA

"Para conhecimento de quem estiver interessado, divulga-se o registo do serviço militar de Manuel Alegre de Melo Duarte, que pode ser confirmado pelas entidades competentes, nomeadamente o Estado Maior do Exército.

•Agosto de 1961: incorporação, como cadete, no Curso de Oficiais Milicianos, na Escola Prática de Infantaria, em Mafra.
•Dezembro de 1961: fim do Curso acima referido com aprovação e promoção a Aspirante a Oficial Miliciano.
•Dezembro de 1961: colocação no Batalhão de Infantaria 18, Arrifes, Ponta Delgada, São Miguel, Açores.
•Julho de 1962: mobilização para Angola, passagem pelo Quartel Geral dos Adidos, em Lisboa, partida de avião, como Alferes Miliciano de Infantaria, para Luanda, onde é colocado numa Companhia da Guarnição Normal, comandada pelo Capitão Cruz Silva, do Regimento de Infantaria de Luanda, cujo Comandante é o Tenente Coronel Garcês de Lencastre.
•O seu pelotão recebe como missão a realização de escoltas para o Norte, nomeadamente Quicabo, Beira Baixa, Nambuangongo e Quipedro. Protege colunas de civis e de reabastecimento e recolhe paraquedistas lançados na região dos Dembos. Várias vezes debaixo de fogo, a primeira das quais entre Nabuangongo e Quipedro.
•Colocado pelo Comandante do Regimento de Infantaria de Luanda (RIL) em Quicua, na região da Muxima.
•Cerca de um mês e meio depois, é transferido para o Regimento de Infantaria de Sá da Bandeira de onde, posteriormente, segue para Sanza Pombo, integrado numa Companhia comandada pelo Capitão Fernando Sousa (hoje Coronel Reformado, residente nas Caldas da Rainha).
•O seu pelotão vai para o aquartelamento de Quixico, perto da fronteira com o Congo, onde se junta a outro pelotão, comandado pelo Alferes Miliciano Nuno Teixeira.
•Em Março/Abril de 1963, é evacuado por motivo de doença ('zona') para a sede da Companhia em Sanza Pombo.
•Depois de recuperado, recebe guia de marcha para se apresentar no Quartel General, em Luanda, para onde segue, a partir da Base do Negage, por via aérea.
•Apresenta-se no Quartel General e recebe ordens para aguardar em casa novas instruções.
•Alberga-se na residência do seu amigo, Alferes Miliciano de Infantaria, António Flores de Andrade.
•Em 17 de Abril de 1963 apresenta-se nesta residência o Capitão de Cavalaria Cruz Azevedo. Pede desculpa de trajar à civil, afirmando que recebeu instruções nesse sentido, e mostra ao Alferes Miliciano Manuel Alegre de Melo Duarte uma ordem de prisão.
•Manuel Alegre de Melo Duarte veste a sua farda e é conduzido pelo Capitão à Casa de Reclusão Militar, onde passa uma noite.
•No dia seguinte, o Comandante da Casa de Reclusão entrega-lhe um documento de passagem à disponibilidade, assinado pelo Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola, Tenente Coronel Bettencourt Rodrigues. Informa-o de que tem de se vestir à civil e que a PIDE o espera à porta da Casa de Reclusão.
•É detido por uma brigada da PIDE chefiada pelo inspector Pottier, sendo conduzido para a prisão de São Paulo.
•Aí passa seis meses, sob a acusação de tentativa de golpe militar contra o regime do Estado Novo.
•Findo esse período, é libertado com termo de identidade e residência em Luanda.
•Como não é reintegrado no Exército nem enviado para a Metrópole, pede uma audiência ao Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola, que lhe é concedida. Manifesta estranheza pela sua situação e pelo facto de, sendo Oficial, ter sido entregue à PIDE.
•Três dias depois da audiência o Chefe do Estado Maior da Região Militar de Angola ordena o seu regresso a Lisboa, na situação de disponibilidade.
•Parte no "Vera Cruz" e chega em Dezembro de 1963.
•A PIDE fixa-lhe termo de identidade e residência em Coimbra.
•Em Maio de 1964 é avisado de que corre o risco de ser preso pela polícia política.
•Refugia-se em Lisboa, na casa do poeta João José Cochofel. Dias depois é levado por este para a casa de Rui Feijó, a Casa de Vilar, na Senhora da Aparecida, Concelho de Lousada. Daí parte em Julho de 1964 para o exílio, com a ajuda dos Drs. Armando Bacelar e Montalvão Machado, em cuja quinta, perto de Chaves, atravessa clandestinamente a fronteira.
Encontrava-se na situação de disponibilidade e com o serviço militar cumprido.

•Regressa a Portugal em 2 de Maio de 1974.
Conclusão: Manuel Alegre de Melo Duarte cumpriu o serviço militar, nomeadamente em África e em situações de combate. Não tem nada a esconder, ao contrário dos cobardes que espalham calúnias a coberto do anonimato e contra os quais não deixará de agir judicialmente."

18/06/10

Jantar a Manuel Alegre

No próximo dia 25 de Junho, pelas 20h, irá realizar-se no Pavilhão António Velge (Vitória de Setúbal) um jantar de apoio à candidatura presidencial de MANUEL ALEGRE.

No decorrer do jantar, antes da intervenção de Manuel Alegre, será leiloada uma brochura de 40x60 com a reprodução dos painéis da Igreja e a interpretação do seu significado oculto. Esta brochura tem um poema manuscrito por Lagoa Henriques.

O custo do jantar é de 15 euros e as inscrições deverão ser efectuadas com Filomena Cunha (919318314) ou junto dos mandatários concelhios do distrito de Setúbal da candidatura de Manuel Alegre, a saber:

Alcácer do Sal - Mauro Félix (935909950)

Alcochete - João Barata (963831917)

Almada - António Mendes (962147587)

Barreiro - Maria Madalena Pereira (917603096)

Grândola - Carla Cristina Silva (966552583)

Moita - Manuel Borges (914161041)

Montijo - Maria Amélia Antunes (917600624)

Palmela - José Braz Pinto (968096317)

Santiago do Cacém - Hugo Ferreira (969737759)

Seixal - Nuno Tavares (966006002)

Sesimbra - Américo Gegaloto (965678428)

Setúbal - Luís Gonelha (966786344)

Sines - Carlos Silva (963828033)

A hora do Alegre!


Por: Catarina Marcelino (deputada)

Muito se tem falado do apoio do Partido Socialista a Manuel Alegre, caracterizando-o por divisionista e pouco entusiasta.
Há quem defenda que deveria haver outro candidato, que o Manuel Alegre teve posições recentes contra o Partido Socialista, que o Manuel Alegre foi apoiado de imediato pelo Bloco de Esquerda, e até que o PS não deveria apoiar nenhum candidato deixando a decisão a cada um dos militantes sem orientação partidária.

Parece-me que é fundamental termos em atenção as circunstâncias políticas do país e o que implica posições de desmoralização das dinâmicas de apoio à candidatura que, para o bem e para o mal, é neste momento a candidatura que é apoiada pelo Partido Socialista.

Não nos podemos esquecer que o candidato da direita é Cavaco Silva. Um candidato culturalmente pequenino, conservador nos costumes, que não tem dimensão para representar dignamente Portugal.

Lembremo-nos da votação da Lei das Uniões de Facto, do facto de ter parado o país para fazer declarações sobre a Lei do Estatuto dos Açores, da sua posição no referendo da despenalização da IVG, das declarações que fez aquando da promulgação da Lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo ou ainda da trapalhada das escutas que nos ocuparam o Verão passado.

Para além do mais, a direita procura realizar um sonho antigo – um Presidente, um governo, uma maioria.
Quanto a mim, contribuirei activamente para combater Cavaco e o sonho da direita. Como socialista não posso, através da imobilidade e da falta de entusiasmo, colaborar para um resultado que considero ser prejudicial para Portugal.
Também o argumento do apoio do Bloco de Esquerda é falacioso. A esquerda apoiar o mesmo candidato presidencial não é novidade, aliás, diria mesmo que tem sido o mais comum. Há quem argumente que os tempos são outros e que a necessidade de entendimentos ao centro na defesa do país fala mais alto.

Parece-me a mim que é de facto necessário, patrioticamente, salvar o país, e para tal haver entendimento entre os Partidos que têm capacidade de governação, mas não é menos importante ao nível dos costumes e da cultura, estarmos ao lado da esquerda não conservadora. O PS tem vivido desta dualidade de quem está ao centro, de quem é responsável e aposta no desenvolvimento de Portugal em todas as suas dimensões.

Manuel Alegre é militante e um histórico do Partido Socialista, é um homem de esquerda que tem uma visão progressista para Portugal e tem uma dimensão cultural considerável. Não tenho escrúpulos em apoiar esta candidatura que, sendo no terreno, a única oposição relevante a Cavaco, e a tudo o que ele representa, deve ser apoiada por aqueles que combatem o conservadorismo e defendem o progresso.

O país está a atravessar um momento difícil, o PSD prepara-se para disputar a governação de Portugal. Não há espaço para hesitações, nem há espaço para mágoas, mas sim, há espaço para o combate político coerente, determinado e dignificante dos valores da esquerda democrática.

Catarina Marcelino - Deputada à Assembleia da República

A pior crise desde a Segunda Guerra Mundial

Por: Euridice Pereira (deputada)

“O que tínhamos à nossa frente em 2008 e 2009 era uma crise mais grave do que a pior desde a Segunda Guerra Mundial”. Quem o afirmou foi o Presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claudet Tricket.

2009 foi ontem, não obstante hoje estarmos – Portugal está – sob uma intensa pressão. A agência financeira Standard & Poor’s, ainda há poucas horas, baixou a nota da dívida portuguesa, de forma inesperada e inaceitável, diga-se, promovendo o alarmismo nada recomendável nesta fase do processo de recuperação.

Ouvi a declaração conjunta do Primeiro Ministro, José Sócrates, e do líder do principal partido da oposição, Passos Coelho. Agradou-me.

A realidade é que, há cerca de 5 anos, o deficit herdado pelo anterior Governo socialista era elevado ( mais de 6%). Em cerca de 2 anos ( menos 1 do que o previsto) o plano governamental e o esforço dos portugueses conseguiram uma redução superior a 50%. Era, a seguir, tempo de consolidação. Nada feito. Eis a tal crise, “a mais grave do que a pior…”.

A resposta imediata do actual Governo situou-se, inevitavelmente, em minimizar os efeitos. A minimização, necessária, das repercussões da crise só podia contar com um aliado: o Estado. Foi necessário (e ainda é) responder, com dinheiro público, à ameaça de fecho de (mais) empresas, à vulnerabilidade das pessoas desempregadas, aos estados agudizados de pobreza,… Este foi um custo assumido. Não há lapso de cálculo. A solidariedade do Estado tem custos.

O deficit é o resultado do que os povos esperam de um Governo, em momentos difíceis: a presença na ajuda efectiva. É portanto hipócrita muita da crítica da classe política ao deficit. A pergunta que se impõe é o que seria dos portugueses se o Governo não tivesse agido. Se o deficit não fosse o que é.

Agora, sem tempo para respirar, é pedida – exigida – prova de que Portugal será capaz de cortar mais de 6% do deficit, até 2013. Os mercados estão aí, famintos.

O PEC- Programa de Estabilidade e Crescimento aprovado em Conselho e Ministros e validado, não há muito, na Europa, tem de ser implementado rapidamente. E sem tempo para que tivesse o seu início, e particularmente, sem tempo para que obtivesse os primeiros resultados, o País é objecto de pressão.

Mas, o PEC é, na óptica da exigência, para uns. exagerado, para outros, pouco!
Á esquerda do PS não se houve uma medida que contribua para a solução. Pelo contrário, qualquer referência feita representa mais despesa. Á direita, o PEC devia ser mais ‘agressivo’, é ‘ de menos’ e exemplifica-se como colaborar com medidas já contempladas ( ex: corte nas consultorias) ou outras de execução demorada, e , portanto, com reflexos imediatos nulos face à necessidade urgente de gerar confiança.

Dito isto, foi com bons olhos que vi o principal partido da oposição ‘ chegar-se à frente’ e dizer da sua disponibilidade em defender Portugal. Entendo que este é o caminho. A mobilização de esforços, que para os mais complexados há que dizer não significar perda de identidade, tão pouco perda de identidade ideológica, não é uma opção, é um dever.

O povo português, a quem, ciclicamente, são pedidos esforços tem o direito de exigir aos governantes e aos partidos da oposição que se entendam e que encontrem soluções. Estes têm o dever de responder em conformidade.

Por outro lado, este povo não é uma ‘carta fora do baralho’ na construção de alternativas, seja nas opções políticas orçamentais, sustentáveis e credíveis, seja na implementação de reformas estruturais consequentes. Mas, para isso, é fundamental que se sinta mobilizado. É imprescindível identifica-se com o caminho a percorrer e, especialmente, ter claramente identificado o destino final. Em suma, tem de ter consensualizada a meta.
O Governo tem de abrir a porta e ouvir, para melhor decidir.

A(s) oposição(ões), para se fazer ouvir, tem de ser consequente. Ser oposição não é ser a permanente voz do contra – e, por Portugal, tem de deixar de ser. Ser oposição é apresentar alternativas. Alternativas viáveis, o que implica dizer como e porque se faz, que custos acarreta, e que resultados se prevêem.

A guerra aos ‘predadores’ externos faz-se com concertação de esforços responsáveis. O encontro de hoje, entre PS e PSD, pode ser um grande sinal. Por Portugal. Pelos Portugueses.

A Deputada,
Eurídice Pereita

Tribunais de Execução: Todos funcionam mal

Noronha do Nascimento
"Tribunais de Execução são o cancro do nosso sistema judiciário"

O Presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Noronha do Nascimento, afirmou esta manhã que os tribunais de execução são "o cancro do sistema judiciário português", uma vez que não há um único que funcione bem: "Todos funcionam mal".
Comissão de Inquérito

Sócrates quer pedido de desculpa dos deputados

O primeiro-ministro acusou hoje os deputados da oposição de terem tentado humilhá-lo publicamente com a comissão de inquérito PT/TVI, afirmando que o seu dever agora seria um pedido de desculpas


Somos um pais pobre, que vivemos em permanente défic (creio que desde Afonso Henriques) e damo-nos ao luxo de comissões de longos meses, com enormes custos financeiros, a ocuparem os portugueses meses a fio, a acompanhar o assunto, para quê?
Para concluírem o que se sabia desde o inicio que iria concluir-se. Que o 1º Ministro sabia informalmente, como sabia toda a gente, do tal negócio, mas que não sabia institucionalmente. Informalmente tinha de saber, porque ele não é um 1º Ministro desatento.
Que oposição esta que tudo faz para denegrir a imagem dos governantes e das instituições! É assim que se dignifica a sociedade e o Estado? É assim que se passa boa imagem para o exterior?
Quando há suspeitas deve-se investigar. Mas investigar sem exagero, sem aberrações intelectuais, simplesmente para ganhar antena e protagonismo, à procura de votos.
Neste caso estamos em querer que os votos não crescem, porque o povo não quer nada dessas aberrações teóricas e intermináveis do BE, do PCP, dos Pachecos....
Consumo privado abranda
Economia portuguesa reforça crescimento em Maio


A economia portuguesa continuou a recuperar em Maio, de acordo com os indicadores coincidentes hoje revelados pelo Banco de Portugal. O consumo privado abrandou.

Morreu Saramago

SARAMAGO TEM AVENIDA EM ALCÁCER COM O SEU NOME


José Saramago, prémio Nobel da Literatura em 1998, morreu hoje com 87 anos, depois de o seu estado de saúde se ter agravado nos últimos dias.

O autor português encontrava-se doente mas em estado "estacionário", mas a situação agravou-se, explicou ao “Público” o seu editor, Zeferino Coelho.

Saramago nasceu na Golegã, em 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial apresente o dia 18 como o do seu nascimento.

Casado com a espanhola Pilar del Rio desde 1988, Saramago vivia em Lanzarote, nas Canárias, onde faleceu hoje com 87 anos.

O primeiro emprego de Saramago foi como serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista, revela a biografia do autor que consta na página da Fundação José Sramago.

Terra do Pecado foi o primeiro romance que publicou, em 1947. Foi com a publicação de Memorial do Convento, em 1984, que a sua obra ganhou a atenção dos leitores.

Foi director adjunto do Diário de Notícias durante 10 meses, saindo no 25 de Novembro de 1975, quando jornal foi alvo de uma intervenção por parte dos militares portugueses.

A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 decidiu repartir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote.

07/06/10

1º Casamento Gay foi no Feminino

Primeiro casamento gay em Portugal foi hoje




Helena Paixão e Teresa Pires: primeiro casal gay a casar-se, em Portugal
O primeiro casamento civil oficial entre gays foi realizado nesta segunda-feira em Lisboa. Duas mulheres que viviam juntas desde 2003, oficializaram a união numa cerimônia de 15 minutos, realizada num cartório da capital, entre muitos fotografos e as imagens da cerimónia darão volta a parte do mundo.

CRIME ATÉ 1982

Até 1982, o homossexualismo era considerado crime no Código Penal português.


o sexto país da Europa


Portugal passa a ser o sexto país da Europa a legalizar o casamento gay.

Helena Paixão, tem 40 anos, e Teresa Pires, 33.
Ambas divorciadas e mães, cada uma, de uma filha, viviam juntas há oito anos. Em 2006 haviam apresentado um pedido de oficialização de seu caso, num país de forte tradição católica.
A permissão de casamento havia sido rejeitada pelo registro civil mas, ao final de um longo périplo judicial, foi validada pela Corte Constitucional.
Em consequência, o poder legislativo aprovou, em Fevereiro, uma lei que suprime da definição de matrimônio, do código civil, a menção "sexos diferentes", autorizando de fato as uniões homossexuais.


HomosseXuais no Estado Novo ???...

Jorge Castro

- a propósito da temática do livro "HomosseXuais no Estado Novo", da autoria da jornalista São José Almeida -


Ora aí está um tema sexossocial estimulante. O que terá passado um homossexual no Estado Novo que um homossexual no estado em que estamos não passe ainda?

Confesso que ainda não li o livro mas que pretendo fazê-lo, quando tiver oportunidade, que mais não seja por curiosidade e ilustração. Mas não é do livro que falarei agora, pelo que peço, desde já, desculpas à autora pela fonte de inspiração.

Primeira observação assustadora: Então que me dizem do casamento de homossexuais? Também aqui me perturba algum desnorte, a saber:

- No Estado Novo, qualquer elemento dito progressista que se prezasse - notem que já nem digo antifascista... fiquemo-nos, então, pelo meramente progressista - considerava o casamento (pelo civil, entenda-se) como uma instituição a combater e, porventura, a abater, pelo que continha de retrógrado, reaccionário e castrador de uma sã relação entre dois seres viventes e pensantes.

Já quanto à opção do casamento pela igreja nada a dizer. Trata-se de uma opção pessoal, que assentará em princípios de livre arbítrio e que compete a cada um gerir, ainda que o casamento seja uma unidade de dois – e este aspecto não é despiciendo, bem como a pressão social que lhe estava subjacente. Mas isso são outros quinhentos…

Porque, à data, a coisa funcionava assim: um jovem casal que juntasse os trapinhos daria à luz, necessariamente, um filho bastardo se não fosse, a correr, tratar do casório, com o receio das consequências que desse estatuto advinham principalmente para o cidadão recém-nascido e, caso o casal o fizesse apenas pelo civil, ainda assim haveria muitas mentes puritanas que achavam mal, insuficiente e, supostamente, imoral.

Não deixa de ser curioso que aos próprios filhos fosse recusado o baptismo se os pais não fossem casados pela igreja. Aqui, nem o casamento civil era bastante! E a misericórdia relativamente aos «anjinhos» só existia da boca para fora, como é bom de ver. Aliás, esta prática era extensiva aos casais que se divorciassem – os filhos pagariam, assim, à luz da Santa Madre Igreja, pelos «pecados» dos pais ou pelo mero facto de estes, à luz de princípios fundamentalistas, viverem «em pecado».

Pensar que uma excomunhão – lançada sobre especiais prevaricadores, fornicadores e outras abencerragens sociais – podia ser extensiva a três, quatro ou cinco gerações é um bom exemplo da pouca distância que medeia entre a Igreja Católica do século passado e a Igreja Católica da Inquisição.

Retomando a temática do casamento: agora, trinta e seis anos volvidos, e querem convencer-me de que o casamento pelo civil para homossexuais é uma «conquista civilizacional»... Estamos a andar, de facto, muito para trás quando nos deixamos enredar pelas produções nefastas destas mentes apologéticas mas distorcidas, arvoradas em gurus sociais.

Se me quiserem convencer de que qualquer ser vivente tem os mesmos direitos que o seu semelhante (até para contrair um empréstimo bancário) e que essa é uma luta por uma causa que se justifica, aí eu alinho, já e agora e aqui e nem me ocorre qualquer condição prévia.

Se me quiserem recrutar para defender pesadas penas sobre quem recorra a práticas sociais discricionárias – ao nível de emprego, de acessos sociais, etc. - sobre indivíduos de qualquer opção de religião ou sexual diferente da minha, contem com a minha participação activa.

Mas igualdade na contracção de matrimónio? Para quê, senhores, tanto ansiar pela igualdade numa instituição caduca, sem préstimo e, quiçá, em vias de extinção? Má aposta!

É a igualdade do engano que nos engana... a todos! E é com profundo constrangimento que escuto descabeladas baboseiras proferidas por uns quantos arautos dos quais era suposto esperar outro discernimento.

No fundo, concluiu-se mais uma jogada de faz-de-conta deste tempo do centrão em que nos atolámos: muito espalhafato em torno de uma situação menor – que devia decorrer, lógica e serenamente, de outros preceitos sociais vigentes – que esconde, perturba e deixa todas as questões de fundo sobre esta matéria – a discriminação homofóbica - exactamente na mesma.

Além disso, em boa verdade e já que se fala nisto, não me lembro de ter lido na Declaração Universal dos Direitos do Homem o direito ao casamento pelo civil... para quem quer que seja. Vocês leram...?

06/06/10

A vaca, o galo e Salazar









Por: João Duque, Professor Catedrático do ISEG


Contava-se que a mãe de António Oliveira Salazar, em profundos cuidados com a saúde de seu amado filho, teria prometido uma vaca à Senhora padroeira da terra caso o jovem António vencesse uma grave doença que o teria atacado.

Curado, mandou-o a mãe à Vila para vender a vaca com intuito de pagar a promessa à santa padroeira. Aproveitando a tarefa, pediu-lhe que vendesse um galo o qual, pela capoeira, criava mais desacatos que ovos galados. Pediu-lhe a mãe 100 escudos pela vaca para enfiar na caixa das esmolas da Santinha, e 1 escudo pelo galo para cómodos da família.

Na feira, António virou o negócio do avesso. A um fazendeiro abastado pediu o jovem António 1 escudo pela vaca. "- Ó garoto, tu sabes o que estás a pedir?" "Sei sim, meu senhor, 1 escudo pela vaca!" "- Então compro-te a vaca!" "-Sim senhor. Mas se levar a vaca tem de me comprar o galo..." "- E quanto queres tu pelo galo, ó petiz?" "- 100 escudos!" "- 100 escudos? Tu estás a mangar comigo? Mas assim como assim, como no cômpito geral o preço é justo, fico-te com ambos. Mas digo-te que nunca tinha feito um negócio tão estranho."

Alguns banqueiros parecem estar incomodados com a nova legislação que impõe a consolidação das operações de ‘cross selling' às operações de crédito imobiliário, quando os benefícios numas operações dependem da aceitação de outras operações firmadas com a mesma instituição e quando, até as garantias reais se estendem aos outros créditos concedidos. Baixam o ‘spread' do empréstimo se...

No entanto, quando um banco realiza um negócio que tem requisitos da mesma natureza faz os cálculos como agora se pretende obrigar a fazer e a publicitar.
Sou o primeiro a reconhecer e a testemunhar como o sistema bancário é dos bons exemplos na economia portuguesa: foram inovadores, são eficientes, são pólos de desenvolvimento de tecnologia e conhecimento, são empregadores de muita mão-de-obra e ainda são lucrativos! (Neste aspecto há quem ache mal, mas eu não!).

No entanto, como qualquer agente informado sabe, a análise de qualquer negócio deve fazer-se envolvendo todos os ‘cash-flows' marginais associados, e os que resultam de obrigações de ‘cross selling' de outros produtos, devem sempre ser considerados.

Logo, a exigência agora emergente da nova legislação é pertinente, porque vai obrigar a adequar o custo da operação à operação em si, tornando mais difíceis malabarismos que dificultam a comparação do ‘pricing'.

Todos estamos conscientes que as margens terão de se manter, mas para quê fazê-lo de modo pouco claro e à custa da assimetria de informação entre os agentes?

Ao saber o preço da vaca, a mãe de Salazar, desesperada, lança as mãos à cabeça e grita "- O que foste tu fazer António? Vender a vaca por um escudo?" "- Sim, minha mãe. Mas vendi-lhe o galo por 100! Agora dê à Santa o preço da vaca..."

04/06/10

PAREDES NÃO SAI DA CÂMARA



É falso que Pedro Paredes pretenda sair da presidência da Câmara.





Correu insistentemente, em Alcácer, nos últimos dias, que Pedro Paredes ia deixar a Câmara.

O SÁDÃO está em condições de informar que tal não passa de boato.
A este propósito P. Paredes afirmou-nos categoricamente:
"nem tal me passou pela cabeça"

03/06/10

TODOS OS SOCIALISTAS NA CAMPANHA DE ALEGRE

Manuel Alegre é o candidato do PS à Presidência da República.

AGORA QUE FOI OFICIALMENTE ESCOLHIDO PELO PARTIDO, TODOS OS SOCIALISTAS SE DEVEM EMPENHAR NA CAMPANHA DE ALEGRE


O CLUBE DE POLITICA DE ALCÁCER DO SAL, acaba de tomar a posição de apoiar activamente a candidatura de Alegre à Presidência da República.


Comissão Nacional do PS aprova apoio a Manuel Alegre

Comissão Nacional aprovou por larga maioria apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre, sob proposta do Secretário-Geral, José Sócrates. Francisco Assis comunicou a decisão aos jornalistas, frisando tratar-se de uma candidatura independente, perante a qual o PS tomou “uma posição clara, consciente e por ampla maioria”. No final da reunião, José Sócrates considerou que "a candidatura de Manuel Alegre honra o país"


Entrevista de Manuel Alegre


Manuel Alegre foi ontem entrevistado por Judite de Sousa, na TV. Eis uma passagem da entrevista, na qual Alegre expõe as suas propostas para solucionar os problemas do país:

JS — Mas é ou não verdade, Manuel Alegre, que o Governo herdou dos governos anteriores do PSD um claro desequilíbrio das contas públicas e…
MA — É verdade.
JS — … e que, sem finanças públicas saudáveis, não se consegue fazer nada…
MA — Claro… Eu acho que sim e acho que um governo de esquerda tem obrigação de fazer isso. Agora, como equilibrar as finanças públicas? Como fazer o equilíbrio orçamental sem criar um grande desequilíbrio social?
JS — Quais são as suas soluções?
MA — As minhas soluções é que… mas as minhas soluções têm de ser pensadas num quadro europeu e num quadro… num quadro nacional. Nós estamos num quadro macro económico de grandes restrições fiscais e… monetárias e estamos num quadro de radicalismo de mercado em que os serviços públicos têm que competir com os privados segundo uma lógica meramente economicista. É preciso inverter tudo isto. É preciso orientações macroeconómicas que obriguem os Estados a ter como objectivo político essencial o emprego, o bem-estar, a justiça social e alterar…
JS — Mas esse não é um problema que nos transcende, não é um problema que, neste momento, está a ser comum a todos os países europeus por causa da grave crise internacional?
MA — Mas nós estamos na Europa. Nós temos uma posição passiva, temos de ter uma posição crítica.



Eurico de Figueiredo diz que Alegre dá garantias contra as derivas extremistas


O ex-dirigente socialista e membro do nosso Clube de Política, Eurico Figueiredo, manifestou hoje o seu apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre, dizendo que dá garantias de defender o Estado de Providência e de evitar derivas “esquerdistas” ou “direitistas” na vida política. Eurico Figueiredo, médico, membro das direcções políticas de Jorge Sampaio e de António Guterres no PS, afirma que o percurso político de Manuel Alegre “merece total respeito” aos portugueses.

Plano Operacional de Turismo do Alentejo dia 7

A apresentação pública do Plano Operacional de Turismo do Alentejo, realiza-se no dia 7 de Junho, pelas 14h30m, no Évora Hotel.

A apresentação contará com a presença de Sua Excelência o Secretário de Estado do Turismo, Dr Bernardo Trindade.

Caso esteja interessado(a) em participar deve fazer a sua confirmação até 2 de Junho, para os telefones 284313540 / 245 302021 ou para o email: carla.mocito@turismodoalentejo-ert.pt

31/05/10

Apelo a José Sócrates e Manuel Alegre

Por Elisa Damião

Este artigo foi publicado em 2008-12-30


Todos teremos um papel que terá de ser coeso e solidário, para restaurar a confiança perdida neste mercado afundado em corrupção com a cumplicidade ultra liberal.

Com a legitimidade moral de uma militante há 30 anos que quem deu tudo ao serviço do PS, no exercício de funções públicas ou cívicas, a todos o níveis, que iniciou actividade política depois de ter sido eleita pelos companheiros de trabalho, na Lisnave. sempre que puderam votar, contra a hegemonia do PCP, correu riscos antes e depois do PREC, e acabou a sua vida pública durante uma reunião de trabalho acometida de grave hemorragia cerebral que a deixou com grande incapacidade motora.

Se agora falo do meu estado de saúde, que vivi com discrição, em família, é para avaliarem a minha indignação para o que parece ser a eminente fractura do Partido Socialista que pode dar de bandeja o poder à direita, por muito tempo.

Tenho ainda a legitimidade, ditada pela prudência fundada no conhecimento das personalidades destes dois excelentes interpretes parciais, do pensamento de muitos militantes socialistas, em que não votei, exactamente por serem o que são líderes de facção.

De Sócrates nunca esperei um líder Socialista não tem formação política sólida, desconhece a História das Ideias Políticas, não deve ter lido os ideólogos da formação do Partido Socialista em finais do Séc. XIX, XX, jamais citaria Antero, ou sequer os mais recentes António Sérgio e Henrique de Barros.

Da geração de Mário Soares, dos Socialistas construtores da Europa com ambição solidária, toda essa elite extraordinária que nos legou o combate por uma Europa assente no paradigma das Liberdades no plural, como resumia Mitterand, que na juventude trabalhou com Jean Monnet, que inclui: a Paz; Democracia; Direitos Fundamentais e Sociais, Igualdade sob o primado da Solidariedade entre países regiões e cidadãos.

Sócrates, tomou as bases essenciais, deste legado, num tempo muito difícil de garantir igual dedicação a todas as frentes desta exigente herança.

Hesitou, entre a 3ª via de Blair derrotado pela guerra do Iraque, e a crise económica e social global, causada pela escola de Chicago, os idólatras do mercado sem regras, de que Blair foi fiel servidor.

Sócrates, acabou, felizmente, por se juntar a Zapatero, com a inteligência de unir esforços com outros políticos para melhor servir Portugal.

Surpreendeu-me com a grande capacidade de comunicar, é inteligente, assertivo, no tempo e no modo de falar com os media. Distanciou-se de tal modo de Guterres que parece mais obstinado e arrogante, do que realmente é.

É ideologicamente um Social liberal, o que nunca lhe tirou o sono, antes um socio-liberal convicto que um radical demagogo.

Convenceu-me com a coragem de assumir algumas medidas arrojadas, no domínio da sociedade e família, particularmente no combate às corporações, instaladas desde a idade média, a célebre Casa dos 24, que o Marquês de Pombal extinguiu na lei e Salazar reabilitou, impediram a democraticidade da vida das Instituições fundamentais a que muitos sindicalistas socialistas deram o combate de uma vida contra unicidade.

Porém a cultura corporativa sobreviveu até aos nossos dias cujo combate Sócrates assumiu desde logo, decidido a acabar com os regimes de excepção, inadmissíveis no Estado de Direito.

Todos temos o dever e o direito de ser avaliados, sejamos políticos, juizes, médicos ou professores, podem e devem discutir-se os métodos. A avaliação de desempenho em política é a mais difícil, sujeita a incompreensões ao jogo obscuro de interesses de grupos detentores dos media, aos egoísmos individuais, mas todas as profissões podem ter mecanismos técnicos, com profissionais habilitados, para qualificar o desempenho com grande objectividade, que não deixe dúvidas, e deve ter consequências ou não será séria.

Não é mais possível manter impunes os que não se empenham, não se preparam para corresponder aos desafios do futuro, ocupam o quadro, impedindo a qualidade das Instituições.

Para além do ruído de fundo das manifestações e chantagens, com fins políticos, tentam impedir o governo de mudar este cenário inaceitável, de abandono precoce da escola e deficiente preparação dos alunos, não se verificam propostas construtivas, sendo legitimo concluir que só estão interessados em atingir o governo.

São porém, evidentes as dificuldades dos governantes sem experiência política para dar combate igualmente político às manipulações partidárias.

Dos descontentes, a maioria é motivada apenas pelos naturais receios, não fundamentados, uma vez que a ausência de gestão responsável, permitiu hábitos instalados, cuja inércia causa rejeição à mudança seja ela qual for, desde que aumente as responsabilidades e recompense o mérito.

A ausência de debate nos órgãos do PS, marginalização e desconsideração dos militantes, começou antes de Sócrates, com que Alegre indiferente se acomodou durante anos.

Reagiu quando o preteriram, como candidato presidencial, e ele que é a alma do PS, o romântico combatente da ditadura, o mais amado tribuno muitas vezes ausente, nos combates internos pela pluralidade, parece querer trilhar os nefastos caminhos de Chevenement e Lafontaine que instalaram a direita no poder em França e na Alemanha, depois do fracasso da esquerda caviar, irrealista de Josepin, puseram em causa, de facto, toda a ambição de nova geração de políticas sociais compensadoras das necessárias mudanças do mercado de trabalho, pelas transformações tecnológicas e demográficas, impediram que mais cedo os Socialistas franceses iniciassem o debate da globalização existente que constava no programa dos líderes eleitos.

Alegre, não propõe um posicionamento da almejada esquerda face ao problema essencial, o maior e mais fascinante desafio da esquerda moderna que proporciona o regresso da política, dos grandes debates decisivos para a regulação da globalização, que acabe com a especulação financeira descontrolada e a exploração das desvantagens da pobreza por asfixia da OIT que deixou de cumprir o papel para que foi criada, sem lugar nas decisões opacas e não democráticas da OMC (Organização Mundial do Comércio) totalmente controlada pelos países ricos, que tornou o mercado global, sem regulação mundial, inseguro e imprevisível, não augurando nada de bom para o futuro próximo.

A esperança na Europa reside numa esquerda capaz de dialogar com as demais famílias políticas Europeistas, que a CIP filiada na UNICE também dará o seu contributo no diálogo social europeu, mais experiente e sólido que o nacional.

Todos teremos um papel que terá de ser coeso e solidário, para restaurar a confiança perdida neste mercado afundado em corrupção com a cumplicidade ultra liberal.

Que esquerda se espera num mundo sem fronteiras, que o derrube de Sócrates e a eleição de Ferreira Leite resolvam os problemas do país, desde que a ala radical tenha mais votos e novos líderes?

Quem quer ser responsável pela destruição da Constituição, sólido pilar do Regime Democrático que só o PS forte, está em condições de preservar.

Devolvo a Alegre o anátema da Dante se tomar a decisão de fracturar e destruir o Partido Socialista, a que dei os melhores anos da minha vida e ao seu serviço quase morri.

Viva ainda, apesar de hemiplégica, darei combate total e exigirei respeito, pelo PS plural, pelo trabalho de milhares de militantes de gerações anteriores e actuais que desejam muito o regresso do debate, mas não pouparão os responsáveis pela sua destruição numa fogueira de vaidades de egos desmesurados.

Fraternas saudações, a todos os Socialistas tão preocupados quanto eu, na convicção de que quem ama o nosso enorme património, está sempre disponível para agregar e não para dividir.

21/05/10

Europa Gorda

Por: Miguel Freitas
Deputado do PS


Na decisão política, o modelo europeu é muito lento e demasiado burocrático


A Europa está gorda. Obesa. A precisar de tratamento. Descobriu agora? Não, há muito que se via. Mas apesar de se ver, pouco fez por melhorar. Tinha crises, mas passava. Tentou mudar. Poucas, muito poucas vezes de forma determinada. Agora, só tem um caminho: fazer exercício e uma dieta rigorosa. Senão, um dia estará a pão e água.

Dizem que tem a ver com o “processo histórico”, com o modelo europeu, com o envelhecimento das suas gentes, com a falta de liderança. Um pouco com tudo isso. Certamente.

É uma Europa que se endividou para manter níveis de vida que já não pode ter. Uma Europa, ou pior do que isso, vários centro de custos, sem uma estratégia comum, com cada vez menos crédito no mercado financeiro. Uma Europa com uma moeda Única, mas sem uma governação económica. Criou um fundo de estabilização in extremis, que veremos ao que chega. Algum exercício se fez. Mas é muito pouco.

A mudança estrutural na economia mundial não lhe é favorável. Níveis de produtividade mais baixos, níveis de crescimento mais baixos. Não por questões de trabalho, mas de eficiência colectiva. Por via da terciarização da economia, com prevalência nos serviços não transaccionáveis. As fábricas do mundo já não são aqui. O tempo de reajustamento é medonho. A globalização torna a concorrência desigual. Perde-se mercado, fecham-se empresas. Cresce o desemprego. Perdem-se direitos sociais.

A estratégia de Lisboa foi sendo adiada. Há uma nova estratégia revista para 2020. Objectivos genéricos, pouco precisos. A questão energética é encarada de forma tímida. Mais por via ambiental que de segurança. As questões de segurança são, aliás, muito comentadas, mas pouco interiorizadas nas políticas.

Na decisão política, o modelo europeu é muito lento e demasiado burocrático. A nova arquitectura trouxe ganhos de participação, mas aumenta o tempo de decisão. Num momento em que a eficiência prevalece, temos de admitir que o tempo tem custos. Além disso, há uma voragem regulamentadora e alguma falta de coragem de assumir decisões difíceis.

O modelo social quer ser justo, promover a educação e a saúde para todos, defender o trabalho, garantir a velhice. É o grande repositório dos valores europeus. Mas tem de se adaptar a novos tempos. Tempos de restrições orçamentais. Tempos de repensar funções do estado. Não apenas na qualidade, mas também na intensidade das respostas públicas.

A Europa não vai acabar. Mas tem de fazer reformas. Tem muitos exercícios a fazer. Para se fortalecer. Não tanto para salvar o mundo, mas para continuar a ter um papel no mundo.
Acácio Pinto
Deputado PS




Ziguezague do PSD

O problema surge quando um partido político com a responsabili­dade do PSD não tem um rumo claro [...] sobre uma questão tão importante como são as obras públicas



Com a ascensão à liderança de Pedro Passos Coelho pensámos que o ziguezague tinha sido banido do seio do PSD. Tinha chegado um novo líder e com ele uma linha de rumo clara, transparente e objectiva.

Pensámos que tinha terminado a diversidade de posições a que fomos sujeitos nos últimos anos. Eram as opiniões dos barões, dos candidatos, da líder e dos ex-líderes.

Afinal, rapidamente, aquilo que foi uma vitória esmagadora de Pedro Passos Coelho e de uma encenação de união com a expectativa de que o rumo agora era claro e uno acabou por se esboroar passado um escasso mês sobre o Congresso.

Falo, obviamente, de obras públicas. Falo do investimento do Estado em obras decisivas para o futuro do país e para a competitividade dos territórios.

E se as posições divergentes são legítimas em política, se os pontos de vista e as estratégias são diferentes, não vem daí nenhum mal ao mundo. O problema surge quando um partido político com a responsabilidade do PSD não tem um rumo claro sobre esta matéria, não tem uma estratégia linear sobre uma questão tão importante como são as obras públicas.

Por um lado, Pedro Passos Coelho escreveu, recentemente, no livro que editou durante a campanha interna a líder que o aeroporto “deve avançar de acordo com o calendário previsto” e o TGV “deve prosseguir na medida em que permita a ligação à rede de alta velocidade espanhola e europeia”, mas, já esta semana, Miguel Relvas, secretário-geral do PSD, afirmou que “o Governo deverá suspender imediatamente todas as grandes obras públicas anunciadas”.

Ora aqui está como as coisas acontecem ao sabor dos ventos e conforme alguns comentadores da praça vão discorrendo sobre esta matéria.

E como se tudo isto não chegasse, são agora as distritais do PSD também a falar. Mas a falar para aplaudirem as obras públicas lançadas pelo Governo. Refiro os casos da distrital do PSD de Leiria que em comunicado se congratulou com a finalização do contrato de concessão do Pinhal Interior, dizendo mesmo que o projecto representa uma oportunidade de recuperação económica para a região.

Mas sobre esta mesma concessão (Pinhal interior), o deputado do PSD Miguel Frasquilho afirmou à TSF que o avanço da construção da auto-estrada Pinhal Interior é “um sinal negativo” por parte do Governo.

Já sobre a auto-estrada Viseu Coimbra e IC12 que o Governo tem em curso é o PSD de Viseu e dos concelhos limítrofes a clamar pela sua realização e mesmo a aprovarem moções e a efectuarem declarações nas assembleias municipais para que as mesmas (e outras) avancem a toda a força, quando na Assembleia da República os deputados do PSD as contrariam.

Depois temos ainda o Presidente da República a dizer que os investimentos públicos devem ser repensados e temos agora uma brigada de economistas zeladores do bem comum que querem também entrar no jogo político pedindo para serem recebidos por Cavaco Silva para se manifestarem contra as obras públicas.

Enfim, cenas políticas de um profundo desrespeito pelos resultados eleitorais e pela legitimação democrática de que o governo está investido.

Em tudo na vida há limites. E também na política devia haver limites para a decência e para o decoro!

Este é um combate que vale a pena travar! A economia e o emprego exigem a nossa disponibilidade para este combate.

A MATILHA

Por Luís Nazaré
Economista

A matilha

A debilidade dos mecanismos de solidariedade financeira no seio da zona euro é real e notória. Sem esses dispositivos, qualquer crise num Estado-membro pode conduzir à ruptura do sistema

Está à vista de todos – o euro está a sofrer um ataque feroz, o mais violento de que há memória desde a sua criação. A coligação de interesses especulativos e antieuropeus vive momentos de indisfarçável felicidade perante as dificuldades do Velho Continente, embora receie o efeito de ricochete sobre o sistema financeiro norte-americano. Só assim se explicam as chamadas telefónicas de Obama para Merkel, apelando ao empenhamento alemão na resolução do problema grego.

Recordemos que a actual crise económico-financeira se desencadeia a partir dos Estados Unidos com a chamada bolha do subprime (excesso de crédito hipotecário concedido pela banca + risco elevado + ganância dos agentes de mercado + desinformação dos consumidores), a que se sucede a falência do banco Lehman Brothers. A partir daí, num efeito-dominó, a crise alastra à banca europeia, pondo a nu as fragilidades do sistema bancário, o descontrolo das contas públicas de alguns países e a ausência de mecanismos europeus de solidariedade financeira para a defesa da sua moeda e dos momentos mais difíceis dos seus estados-membros.

As situações de incumprimento nos Estados Unidos estão longe de ser raras. Muito recentemente, o estado da Califórnia esteve à beira da bancarrota. Há algum tempo atrás, o mesmo tinha acontecido ao estado de Nova Iorque e a outros. A diferença é que nos Estados Unidos as instituições federais estão lá para actuar sempre que é preciso, assegurando a coesão do sistema. Na Europa, falha de mecanismos federais, o mesmo não acontece. E assim o efeito-dominó alastrou.

Primeiro, houve que salvar a pele de alguns bancos – entre os quais os portugueses BPN e BPP –, à custa de centenas de milhares de milhões de euros. Podemos legitimamente perguntar-nos se o esforço valeu a pena, para quem passou anos a fio a enganar os consumidores e os aforradores. Mas é bem possível que as consequências tivessem sido bem mais devastadoras se não o tivéssemos feito. Depois, sobreveio a crise das contas públicas de alguns estados-membros da zona euro.

A Grécia, que passou demasiado tempo a iludir as estatísticas e a fazer de cigarra, transformou-se no detonador por que os especuladores internacionais ansiavam. Os riscos de incumprimento da sua dívida pública abriram as portas da jaula onde as agências de rating e os especuladores mais vorazes se encontravam – exactamente os mesmos que haviam pactuado escandalosamente com as práticas mais obscenas das instituições financeiras que provocaram a crise. “O comportamento de rebanho dos mercados é, na verdade, de matilha – uma matilha de lobos” – afirmou, com notável a-propósito, o ministro das Finanças sueco na cimeira do fim-de-semana passado.

Ainda mais contundente tem sido o prémio Nobel Paul Krugman na sua denúncia das práticas especulativas dos “mercados” e, em especial das agências de rating, que acusa, sem papas na língua, de práticas de corrupção passiva. É bom recordar que as três grandes agências de rating mundiais, aquelas que classificam a seu bel-prazer a qualidade das dívidas empresariais e nacionais, são norte-americanas de berço e enfermam do preconceito antieuropeu comum nos Estados Unidos (e um pouco também no Reino Unido). Para elas, a dívida dos países do sul é duvidosa, a dos anglo-saxões segura. Para elas, o dólar é o refúgio certo, o euro uma ameaça.

Seria incorrecto, porém, assacar todas as culpas da crise do euro às malvadezas dos especuladores. A debilidade dos mecanismos de solidariedade financeira no seio da zona euro é real e notória. Sem esses dispositivos, qualquer crise num estado-membro pode conduzir à ruptura do sistema. Hoje é a Grécia. Amanhã poderá ser a Irlanda, Portugal ou a Espanha. Num futuro não muito longínquo, o Reino Unido ou mesmo a França.

Por isso, o Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia decidiu, no passado fim-de-semana, criar um Fundo de Estabilização Financeira, que contará com uma dotação de 750 mil milhões de euros, numa tentativa de estancar os ataques à moeda europeia. Este fundo permitirá acudir, no limite de 60 mil milhões de euros, aos países em dificuldades, em troca da adopção de políticas financeiras austeras. É uma boa notícia, embora o seu efeito tranquilizante sobre os mercados financeiros não esteja ainda adquirido. Outra boa notícia é a criação de um novo mecanismo, dotado de 440 mil milhões de euros, destinado a socorrer países com dificuldades na balança de pagamentos, através de garantias fornecidas pelos países da zona euro, na proporção das suas participações no Banco Central Europeu.

Mas não tenhamos ilusões: com mais ou menos agências de rating, mais ou menos especuladores, Portugal tem de disciplinar as finanças públicas, reduzindo a sua despesa corrente, aumentar os níveis de poupança das famílias e estimular a competitividade do tecido económico. Uma equação difícil de resolver, mas para a qual os portugueses saberão encontrar a resposta certa.

20/05/10

Da professora toda despida

Da professora toda despida e desta apagada e vil tristeza
que nos veste a todos…





cheias em mirandela


Escrito por Jorge Castro

Mirandela resolveu rivalizar com Bragança. Pelo menos na sanha pseudo moralista com que fez cair o gládio das virtudes balofas em defesa da «honra e integridade da Pátria», desta feita sobre uma professora de música que decidiu posar nua para a revista Playboy.


O director do Agrupamento de Escolas da Torre de Dona Chama, clarinho como a água de tanta ribeira poluída deste País, nos afiançou: "Aparecer numa revista sem roupa não é compatível com a função de professora e de educadora". E daí a anunciar a rescisão do respectivo contrato foi um ápice


E logo sequenciado por pudibunda e pressurosa vereadora que de pronto retirou a senhora da escola e catrafiou-a num arquivo, a bem da moral e dos bons costumes, quiçá ao abrigo dos olhares concupiscentes, protegendo-a a ela da gula dos concidadãos e aos concidadãos do pecado da gula (para além de outros menores, claro). Fica-me, confesso, a inveja dos bichinhos-de-prata, useiros e vezeiros nestas coisas dos livros e papéis velhos e que poderão desfrutar à vontade de quanto ao comum cidadão foi sonegado…


Dir-se-ia que às folhas de pauta ganharam as folhas de arquivo e estou certo de que andarão, por Mirandela, muitas vocações musicais em desespero de causa… e de efeito.


Eu poderia imaginar que alguém criticasse, à professora, o mau gosto de posar em tal publicação – que, ainda para mais, me constou que paga mal aos seus modelos.


Posso, até, imaginar, o insólito e inusual rebuliço que fervilhará na terra, onde toda a gente se conhece, e a onda de criatividade que deverá estar a assolar as mentes jovens e efervescentes.


Posso, ainda, desapreciar – sim, claro que já vi a revista! – o gosto da dimensão dos implantes mamários ostentados - ainda que, aqui, as opiniões seguramente divirjam...


Agora, criticar e – pior! – punir a senhora porque nas suas horas muito particulares fez do corpo o que muito bem entendeu e, ainda por cima, dentro da legalidade vigente, isso nunca me passaria pela cabeça.


Mas, não haja dúvidas, há cabeças por onde isso passa. Passa e fica, que dali nem se espera grande movimento. Mas como mandam em qualquer coisa, uma vez por outra lá têm de mostrar que estão vivos – conceito duvidoso, no caso, e carenciado de melhor análise – e lá mandam bojarda aos ventos.

19/05/10

Abertas Candidaturas a Apoios de PME


Avisos para Apresentação de Candidaturas SI QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME


Está aberto concurso para apresentação de candidaturas no âmbito do SI QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME até ao próximo dia 18 de Junho. Os avisos para apresentação de candidaturas referem-se ao:

- SI QUALIFICAÇÃO - PROJECTO INDIVIDUAL - AAC/01/SI/2010
1. Prazos para a Apresentação de Candidaturas
Entre o dia 12 de Maio de 2010 e o dia 18 de Junho de 2010 (24 horas).
2. Data Limite para a Comunicação da Decisão aos Promotores
10 de Setembro de 2010.
-SI QUALIFICAÇÃO - PROJECTO DE COOPERAÇÃO - AAC/01/SI/2010
1. Prazos para a Apresentação de Candidaturas
Entre o dia 12 de Maio de 2010 e o dia 18 de Junho de 2010 (24 horas).
2. Data Limite para a Comunicação da Decisão aos Promotores
10 de Setembro de 2010.
-SI QUALIFICAÇÃO - PROJECTO CONJUNTO (Internacionalização) - AAC/02/SI/2010
Saiba mais sobre a Abertura de Concurso para os Projectos Conjuntos (Internacionalização), no âmbito do SI Qualificação de PME.
1. Prazos para a Apresentação de Candidaturas
Entre o dia 12 de Maio de 2010 e o dia 18 de Junho de 2010 (24 horas).
2. Data Limite para a Comunicação da Decisão aos Promotores
10 de Setembro de 2010.

Para mais informação, consulte www.incentivos.qren.pt ou o Gabinete de Apoio ao Investimento e Iniciativa Turística da Turismo do Alentejo, ERT: maria.macedo@turismodoalentejo-ert.pt, roberto.grilo@turismodoalentejo-ert.pt, teresa.moreira@turismodalentejo-ert.pt , 284313542, 266777392, 245302012.
Aproveitamos a oportunidade para informar que irá decorrer no dia 27 de Maio, em Évora, uma Sessão Informativa da qual daremos conta nos próximos dias.
Com os melhores cumprimentos,
O Presidente da Turismo do Alentejo, ERT
António José Ceia da Silva
______________________________________________________________________________________

17/05/10

Fátima 2010

ROCK IN FÁTIMA
Escrito por Pedro Laranjeira

Rock in Vatican

FÁTIMA 2010

... o Calvário Dourado de Bento XVI


Patrocinador Principal: povo português


Não sendo religioso, sempre achei que as religiões eram valiosas, por incentivar à prática do bem, em detrimento do exercício do mal.


Com mais ou menos tolerância, apontam-nos como irmãos, aconselham o perdão, definem e condenam o pecado.


O que é bom.


São uma linha de orientação que conduz os seus fiéis a um caminho que, às vezes, a sociedade falha em tornar desejável. Onde, às vezes, falha a família, a escola, a própria lei…


Mas… (se eu fosse religioso era aqui que diria mesmo “pelo amor da Santa!”) não exagerem, sejam sensatos, sejam humildes e comedidos. Não percam o sentido das proporções!


Eu sei que vivemos num mundo americanizado.


Assisti à transformação do desporto num grande circo mediático, testemunhei a passagem de Woodstock aos mega-concertos dos dias de hoje, percebi o uso da espectacularidade como psicologia de massas…


… mas há limites!...


A visita de Bento XVI a Portugal, que até tem tido momentos lindos, que até revelou um sumo-pontífice mais simpático que se julgava, está a ser um exagero que raia as fronteiras do condenável.


Não contesto a protecção de segurança que o país lhe deve, quer como líder religioso quer como chefe de estado, mas pergunto a mim próprio quanto é correcto e quanto é exagero.


Nunca uma operação desta envergadura foi montada em Portugal, nem mesmo para o Presidente dos Estados Unidos e, esse sim, tem mais inimigos perigosos que o Papa.


Parece estar a perder-se o espírito cristão em que a Fé se baseia.


Toda a visita tem o formato de um mega-concerto em que a estrela principal é um dos mais importantes homens do mundo e se explora como tal, com seu pleno consentimento. Nada ficou esquecido, nem o merchandizing… até os Correios vendem bandeiras de Bento XVI.


Para quem conhece a doutrina da Igreja, o homem que começou tudo isto era pobre e humilde. Agora entra-nos em casa a transmissão da eucaristia com um grande plano da mão direita do seu representante na terra a ostentar um pesado anel de ouro enquanto pega num cálice de igual calibre que simboliza o receptáculo do sangue de Cristo.


Se é verdade que vivemos numa época em que a maior parte dos nossos exemplos nos chega através de fantasia mediatizada, aprendamos ao menos a lição do Indiana Jones, onde, perante a necessidade de escolher entre dezenas de cálices qual teria sido o de Cristo na última ceia, é explicado que nunca poderia ser um dos cálices em ouro cravejados de pedras preciosas, mas sim o de madeira tosca, pobre e simples, “o cálice do filho de um carpinteiro”.


Perante a dimensão do exagero e quando se fala nos 75 milhões de euros, é constrangedor ter que ouvir comentar, como eu ouvi, que “o calvário percorrido pelo homem que Bento XVI representa na terra deve ter custado menos dinheiro… e, pelo contrário, custou a vida ao seu caminhante”…


As próprias vestes com que a Igreja nos mostra os seus pilares não são as do pescador que a fundou.


Mas é assim que nos chega. Grandes portugueses, como é o caso do padre António Rego e da jornalista Fátima Campos Ferreira são postos ao serviço do grande espectáculo, para que seja perfeito – e é!


O país pára, como vai acontecer durante o Mundial da África do Sul.


Mas não é a Fé que ganha, é o Espectáculo.


Não era preciso. Ghandi foi prova disso!


Os pastorinhos também, incluindo a irmã Lúcia, até à hora da sua morte.


Como alguém disse na televisão, “ser pobre por imposição é quando não se tem remédio, mas a Igreja deveria ser pobre por opção e ajudar os desfavorecidos a libertar-se da sua pobreza”.


A doutrina parece ser para quem é mandado cumpri-la, não para quem a faz - e deixou há muitos séculos de ser a que Bíblia ensina.


O próprio desempenho dos personagens é questionável. Portugal recebeu Bento XVI como líder religioso, mas recebeu-o também como Chefe de Estado e como tal lhe prestou honras.


Como pode então compreender-se que, publicamente, se tenha vindo manifestar contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo?


Independentemente de quem tem razão!


A própria Ministra da Saúde, generosamente, comentou que “já se sabia, não é novidade nenhuma”, mas… o Chefe de Estado do Vaticano fê-lo num país que recentemente legislou sobre essas matérias. Isto, se não é uma indelicadeza em casa de quem o recebe com honras e carinho, aproxima-se perigosamente dos limites da ingerência nos assuntos internos de um Estado Soberano.


Estão as águas todas misturadas!


Mas voltando à dura realidade que regressará às nossas vidas quando Bento XVI for embora: nestes dias de sofrimento e dificuldades, em que vamos sendo entretidos com espectáculos mediáticos que vivem da exploração da Fé de quem a tem, quem sabe a doutrina e segue muito religiosamente os seus princípios … é o Governo.


Permitimos que nos esbofeteasse, estamos agora a dar-lhe a outra face!

Sócrates disse a verdade ao Parlamento


Primeiro ministro - questionário e respostas

Sócrates mantém que disse a verdade ao Parlamento

O primeiro-ministro reafirma que disse a verdade ao Parlamento quando afirmou não ter sido informado da tentativa de compra da TVI e observou que a comissão de inquérito recolheu "prova abundante" de que nunca mentiu.

"Como é patente, ao fim de semanas de inquirições esta comissão não recolheu um único testemunho conhecedor dos factos, um único documento preparatório do negócio ou qualquer outro elemento de prova que contraditasse aquilo que já afirmei ao Parlamento - pela razão simples de não ser possível provar o que não aconteceu", afirmou o primeiro ministro, na declaração inicial que antecede as respostas às 74 perguntas dos deputados.

No documento José Sócrates afirma que mantém, "por ser verdade", tudo o que disse no plenário da Assembleia da República no dia 24 de Junho de 2009.

José Sócrates recordou as suas palavras nesse dia: "O Governo não dá orientações, nem recebeu qualquer tipo de informação, sobre negócios que têm em conta as perspectivas estratégicas da TVI".

"Para além dos sentimentos, das convicções e das opiniões de uns quantos adversários confessos do Governo, sem nenhum conhecimento dos factos concretos do processo negocial - o que esta comissão recolheu foi prova, e prova abundante, de ser inteiramente verdade o que afirmei no Parlamento", considerou.

José Sócrates assinalou que "todos os intervenientes relevantes no processo negocial entre a PT e o grupo Prisa vieram confirmar" na comissão "sob juramento" que não tinham prestado ao Governo qualquer informação relativa ao negócio.

Confirmaram também, referiu o primeiro-ministro, que "não tinham recebido do Governo qualquer orientação" e que "a autoria da ideia do negócio nasceu no interior da PT".

O primeiro-ministro criticou os que "no interior da comissão" de inquérito "manifestaram ideias pré-concebidas", "antecipando conclusões antes de qualquer apuramento dos factos".

"Tão ostensivo é o propósito cego de alguns no sentido de instrumentalizarem este mecanismo parlamentar para atingirem pessoal e politicamente o primeiro-ministro e o Governo", considerou.

Objectivo da comissão de inquérito

A comissão de inquérito à actuação do Governo na tentativa de compra da TVI visa apurar "se o Governo, directa ou indirectamente, interveio na operação conducente à compra da TVI e, se o fez, de que modo e com que objectivos".

A alínea b do documento fixa ainda que o inquérito pretende "apurar se o senhor primeiro-ministro disse a verdade ao Parlamento, na sessão plenária de 24 de Junho de 2009", quando disse não ter sido informado da operação.

07/05/10


Ex Governadora Civil de Setúbal, Eurídice Pereira, galardoada
A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais atribui Prémio Prestígio 2009 a ex Governadora Civil de Setúbal, Eurídice Pereira

A ex Governadora Civil do Distrito de Setúbal, Eurídice Pereira, agora Deputada à Assembleia da República pelo Partido Socialista, eleita pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, vai receber, na 8ª Grande Gala Prémios Prestígio 2009, no dia 29 próximo, no Cinema S. Jorge, em Lisboa, o Prémio Prestígio 2009.

De acordo com comunicação da Associação, “Em reunião do Concelho Geral ( Direcção Nacional, Secretariados Regionais de Lisboa e Vale do Tejo, Norte, Centro...