03/10/08

CATARINA MARCELINO CANDIDATA A PRESIDENTE DAS MULHERES SOCIALISTAS.


A actual Presidente das Mulheres Socialistas do Distrito de Setúbal apresenta hoje, a sua candidatura a novo mandato, durante um jantar no restaurante Maré Cheia, no Montijo.
Partido Socialista vai manter o rumo de mudança

O Partido Socialista vai manter o rumo traçado para promover o desenvolvimento de Portugal. Disse José Sócrates, ao encerrar o recente comício socialista que lotou por completo a Pavilhão Multiusos de Guimarães.
“Estamos a começar o ano político, um ano em que temos muito trabalho pela frente, mas temos um rumo e não nos desviaremos dele”, afirmou Sócrates, numa intervenção na qual frisou que o Executivo vai continuar a apostar no rigor orçamental, na educação, na prioridade à economia e ao emprego, na melhoria dos serviços públicos e na justiça social.
“Não ignoro as dificuldades da conjuntura internacional, mas a melhor resposta a esse desafio é continuar o caminho da modernização do país”, sustentou, lembrando que “a hora é de responsabilidade, de consciência das dificuldades, mas também de confiança e ambição”.
O líder do PS recordou que foi naquele pavilhão que foi eleito, há quatro anos, para o cargo de secretário-geral do partido, salientando de seguida que, “ao contrário de outros, a liderança socialista não se esconde das bases, nem anda a jogar às escondidas com o país”.
Agradeceu, depois, o apoio que lhe tem sido assegurado pelos militantes, frisando que “o PS sempre soube que só podia contar consigo, que não iria encontrar nenhuma outra força política, à esquerda ou à direita, com vontade de mudança ou coragem para mudar”. O líder socialista assegurou também que o PS defende uma segurança social “pública, garantida pelo Estado”, garantindo que “nunca será permitido que as pensões dos portugueses sejam jogadas na bolsa”.
Governo distribui computadores "Magalhães"


O Governo começou a distribuir os primeiros três mil computadores portáteis "Magalhães", destinados a crianças do 1º ciclo, no âmbito de um programa totalmente financiado pelos operadores de telecomunicações nacionais.

A distribuição de computadores portáteis com ligação à Internet aos alunos constitui "o instrumento principal da democratização do ensino", permitindo "igualdade de oportunidades" no acesso à informação e ao conhecimento, no dizer da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.

Estes computadores “vão contribuir para a revolução do ensino” em Portugal,vaticina Mário Lino, Ministro das Obras Públicas.

Este ano lectivo, serão entregues, no total, 500 mil exemplares do computador "Magalhães", distribuídos no âmbito do programa “e.escolinha”. O “Magalhães” terá um custo máximo de 50 euros por exemplar e será gratuito para os alunos de famílias mais necessitadas, que beneficiam do primeiro escalão da Acção Social Escolar.

MAGALHÃES (Fernão Magalhães - natural de Sabrosa, VILA REAL. também terra de Diogo Cão, Miguel Torga e José Sócrates). O 1º navegador a dar a volta ao mundo, provando que é redonda.
Também o computador Magalhães irá dar a volta ao mundo.
Boa iniciativa do Governo. De assinalar
ARTUR PENEDOS


"O Governo de Sócrates deu aos trabalhadores portugueses o que nenhum outro governante tinha conseguido: o maior crescimento anual do salário mínimo nacional, uma segurança social financeiramente sustentável, aumentos de pensões de reforma libertos dos ciclos eleitorais e baseados na vida real."
Alentejo tem novas unidades
de cuidados continuados


No âmbito de um alargamento programado da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo, Ponte de Sôr e Beirã (Marvão), no distrito de Portalegre, e Santiago do Cacém vão passar a dispor de novas unidades, visando desenvolver acções mais próximas das pessoas idosas e em situação de dependência.
Estas unidades de cuidados continuados assumem-se como um nível intermédio de prestação de cuidados de saúde e de apoio social, entre os de base comunitária e os de internamento hospitalar.
A nova liderança do PSD contesta os grandes investimentos previstos para Portugal, mas não esboça propostas alternativas.

Por Joel Hasse Ferreira
Eurodeputado pelo PS


1- A nova liderança do PSD exibiu recentemente a sua falta de perspectiva e ausência de estratégia nos planos económico, social e financeiro. Contesta os grandes investimentos previstos para executar em Portugal, mas não esboça propostas alternativas. Parece ignorar que sem investimento não há crescimento económico e sem crescimento económico há perda de emprego. Quererá que o país se arruine, que o desemprego volte a crescer e que se voltem a desequilibrar as finanças públicas? Esses investimentos são imprescindíveis para maior comodidade dos cidadãos e para garantir uma maior eficiência da actividade empresarial, eliminando aspectos negativos do contexto infraestrutural. Reforçando também as ligações internas e as ligações aos outros países da Europa.

2- Por outro lado, sugere a nova liderança do PSD que se combatam as dificuldades sociais, apenas entregando mais dinheiro às organizações sociais. Ou seja, não têm nem pretendem ter uma estratégia de erradicação da pobreza e de combate efectivo aos problemas sociais existentes. A perspectiva assistencialista evidenciada pela nova liderança do PSD reflecte uma concepção antiquada da actividade económica, incompatível com o mundo actual. O papel das organizações sociais é relevante, mas quanto à estratégia de resolução das questões sociais, compete ao poder político defini-la. Depois da fusão de serviços públicos “ à martelada”, como em 2002, teríamos a distribuição de recursos “ à balda”.

3- Entretanto, no Parlamento Europeu, debatemos a erradicação da pobreza, a partir do relatório da eurodeputada grega Marie Panayotopoulos-Cassiotou. Silva Peneda, Ilda Figueiredo e o autor destas linhas tiveram oportunidade de intervir no Plenário, num debate que terá tido bastante acuidade e alguma profundidade..

4- A eventual perda de recursos atribuídos ou atribuíveis pela UE a Portugal é minimizada pela nova liderança do PSD, que acha bem cortar o investimento e financiar instituições sociais, sem definir como essas verbas se aplicam, nem dispor de uma estratégia social adequada. Com a aplicação dessa atribulada orientação antieconómica que balbuciam, lançariam de facto o país numa situação social grave, numa situação efectiva de alarme social. Aumentando o desemprego, voltariam a criar dificuldades grandes à Segurança Social, como fizeram de 2002 a 2005, descapitalizando-a.

5- Uma recente sondagem, com o PS em 40%, as forças ditas à esquerda do PS com um pouco menos de 20%, o PSD com 29% e o CDS com 6%, mostrou-nos uma direita entre 1/3 e 2/5 dos votos, sem condições para governar. Evidenciou também que se o PS terá cerca de 20% dos votantes à sua esquerda, o PSD terá cerca de 60% dos votantes também à sua esquerda

6- Será que a imagem de figura do Estado de Manuela Ferreira Leite e o seu perfil conservador lhe alargarão a base eleitoral? E para que lado? Ainda há muita água para correr debaixo das pontes. A menos que Cavaco deixe de actuar como Presidente e passe a ser mais um militante do Algarve. Mas não se pode exceder nas “mãozinhas” que dê à sua antiga colaboradora e ex-conselheira de Estado, se quiser ser reeleito, sem grandes dificuldades. Em qualquer caso, por ex. os autarcas do Centro (”laranjas” incluídos) parecem estar mais sensibilizados pelas acções de Paulo Campos do que pelos comentários de Aníbal Cavaco Silva em terras norte-alentejanas. Entretanto, o perfil severo e a intuição política de Manuela Ferreira Leite poderão dispensar uma tutela, ainda que discreta, do actual Presidente.

7- As questões energéticas assumem um papel decisivo na prospecção do futuro da Humanidade. No princípio de Setembro, os coordenadores de um estudo de cenários energéticos europeus para 2030 entregar-nos-ão os resultados da última fase desse estudo para ser objecto de debate, no mesmo mês, no Parlamento Europeu, por deputados interessados e por um conjunto de convidados. Estarão em cima da mesa, designadamente, questões ligadas à gestão energética dos edifícios e das cidades, aos automóveis, à redução do consumo de petróleo e de emissões de CO, às ligações com a problemática ambiental e às garantias de abastecimento energético da Europa.

8- Entretanto, o avanço muito significativo da produção de energia eólica em Portugal vai sendo cada vez mais referido em diversas instâncias europeias. É um bom sinal.