Por Mariana Caixeirinho Os elementos dos partidos são acusados, por os não militantes em qualquer partido, de apenas “quererem poder”. Não é verdade os “políticos” são necessários e todos nós temos o direito e o dever de participar, de dar o nosso contributo à sociedade que não queremos anárquica, nem prepotente, com regimes totalitaristas pouco dignos de uma sociedade evoluída.
Em minha opinião, esta acusação tem razão de ser por a nossa democracia, ainda ser uma democracia nova, em que os partidos ainda não encontraram a verdadeira fórmula de funcionamento democrático interno e por isso, ainda se cometem erros de imaturidade política que promovem este tipo de acusações.
É normal que seja a quem faz e a quem participa que se imputem os erros. Há poucos dias, enviada por uma amiga, chegou às minhas mãos a seguinte mensagem: “ Quem faz pouco, erra pouco. Quem faz muito erra muito. Quem não faz nada, não erra nada. E quem não erra nada, é promovido”.
De referir que a “ambição” é, normalmente, o móbil do desenvolvimento em qualquer área em que o ser humano actue. É lícito ter ambição, desde que esta esteja subjacente aos mais altos valores sociais e morais e que não atropelemos conscientemente, ninguém para chegar a determinado patamar. Andamos para a frente, desenvolvemos a nossa vida, evoluímos, porque temo ambições de por exemplo: fazer com que os nosso filhos tenham uma vida melhor; de termos isto ou aquilo; de fazer algo pela nossa terra, enfim, o ser humano para viver com qualidade, tem que sonhar, tem que ter ambições.
Existem, sempre, grandes polémicas internas dentro de todos os partidos, na altura da constituição das listas.
A “guerra” dos poderes aparece novamente quando chegam as eleições. Começa internamente dentro dos partidos, com as escolhas das pessoas para as listas: uns porque querem o “poder” pelo poder, os déspotas da política,”os donos" dos partidos e outros porque querem o “poder” para se sentirem úteis à sociedade e aliam a sua ambição pessoal ao de ser útil à sociedade e trabalham em prol da sociedade, mostrando trabalho dedicação e disponibilidade total às causas que tem que defender.
No caso do PCP, tem uma cultura partidária de militância, de protecção ao partido que os ”obriga” a não emitirem opiniões públicas, tornando-o um partido impessoal e “hipócrita”, uma vez que é passada a imagem de unidade que todos sabemos não existir em nenhum partido e na minha humilde opinião, pouco democrática para o actual desenvolvimento da sociedade. As estruturas políticas partidárias do PCP, funcionam sobre a direcção rígida, de uma “ditadura partidária” a que todos os comunistas estão obrigados, “o voto de silêncio”, ainda que não concordem com as escolhas, feitas pela direcção do partido.
Quanto ao PS, não ficou imune a estas polémicas. Os líderes locais partidários, tanto da concelhia, como da secção de Alcácer, não souberam fomentar a discussão, não souberam congregar, criar uma cultura política que se obtêm com a continuidade, com a implementação dos estatutos partidários, com a execução sistemática do calendário das reuniões, com actividades extra-estatutárias de desenvolvimento de uma cultura política própria, de construção de cada um enquanto socialista e detentor de opinião e enquanto grupo, defensor de um ideário comum. Todos somos necessários. Uns não são mais “iluminados” do que outros. Apenas temos diferentes opiniões, diferentes competências e diferentes experiências de vida. Há que respeitarmo-nos uns aos outros e não segregar.
O Partido Socialista parte para as eleições autárquicas, enfraquecido partidariamente, mais por falhas de forma e não de conteúdo.
No entanto, parte fortalecido porque somos mais verdadeiros, mais humanos ecom a capacidade de aprender com os erros, sem que o aparelho do partido imponha a sua vontade, como é o caso do PCP, em que discordar publicamente, só é possível, quando se sai ou se é excluído partido.
Partimos fortalecidos, por um projecto partidário, muito bem desenvolvido por todos os executivos, tanto da Câmara como das Juntas do Partido Socialista e muita vontade de continuar a agir em defesa de Alcácer.
Partimos ainda mais fortalecidos, por termos como candidatos, pessoas cujo interesse por o desenvolvimento de Alcácer é maior que os interesse pessoais e muitos dele com provas dadas, pelo seu empenho nestes últimos quatro anos.
Espero que Alcácer, saiba olhar para as obras realizadas, desde as pequenas intervenções de proximidade ao munícipe, às grandes obras como são exemplos:
· as pequenas intervenções: os corrimãos, os bancos e as mesas para que os moradores idosos e outros possam conviver, o buraco no pavimento à sua porta, o parque infantil, que é necessário,
· como as grandes intervenções tanto ao nível de obra feita; estrada de Stª Catarina, Rio de Moinhos, Ameira, Foz, repavimentação das ruas e reformulação da rede de esgotos e águas pluviais na cidade e em todas as localidades do Concelho, as etars, o embelezamento feito na margem sul da cidade, nos jardins públicos; as intervenções feitas no Torrão, na Comporta, em casebres em Palma em Stª Susana nenhuma localidade foi esquecida.
Muitas intervenções estão prontos a implementar, cujos projectos e candidaturas foram aprovadas que é o caso do Projecto RUAS que irá reformular toda a zona ribeirinha e histórica de Alcácer bem como projectos do Parque de Feiras, largo Luís de Camões e Açougues, reformulação do cais palafitico da Carrasqueira e das mais importantes a construção dos três Parques escolares: Escola Secundária, Parque escolar da Comporta e do Torrão
Promoveram a cultura e o Turismo; colóquios, lançamento de livros, exposições temáticas promoção de espectáculos de vária natureza, restauraram e enriqueceram as tradições locais Carnaval, marchas infantis, Santos Populares, 25 de Abril
Reforçaram as Feiras da Pimel e de Outubro, sendo hoje, a primeira, uma das maiores e melhores feiras de actividade económicas.
Implementaram novas actividades Semana da Juventude, Mês da Cultura, Feira Medieval, Procissão no Rio, Dia da Mulher, Noites No Jardim... enfim tantas outras actividades
Espero que Alcacerenses saibam distinguir as diferenças, nas formas de exercer o poder, pelas pessoas que se candidatam pelo partido socialista, das outras que também se propõem aos cargos nas autárquicas.
Enquanto governantes sempre apelaram, constantemente, à participação dos munícipes, à cidadania participada; à transparência; à acessibilidade à informação e ao contacto directo com os executivos:
· promoveu fóruns de discussão sistemática: como o Concelho Municipal de Educação (CMEAS) e o Concelho local de Acção Social (CLASAS)
· transferiu as sessões da Assembleia Municipal para o auditório municipal em que só não participa quem não quer, pois o espaço (auditório) foi escolhido para dar a maior abertura à participação.
· chamou de acordo com os interesses das actividade: os munícipes em geral, as associações, os empresários, os comerciantes, a comunidade educativa, etc.
· Reformulou o site e os boletins informativos com acesso directo aos serviços e aos executivos.
· Fez atendimento ao público sistemático e promoveu as Presidências Abertas, todas as quartas-feiras, em todas as freguesias do concelho, para que os munícipes, que não tem oportunidade de o fazer ou que gostam de dizer, o local exacto onde é o problema, poderem assim fazê-lo com quem tem em suas mãos, o poder de executar o que os seus munícipes propõem.
Estes executivos tiveram ainda, a mais valia promover a modernização dos serviços, colocando em prática instrumentos que permitem a melhoria dos serviços, iniciando um caminho para a modernidade que importa prosseguir.
Espero que os Alcacerenses não neguem a Alcácer a possibilidade da Modernidade, do Futuro. Alcácer Merece.
Mariana Caixeirinho
