12/07/09

A CDU atrasa o desenvolvimento dos municipios

Carlos Martins
É de ficar incrédulo! No jornal “Impacto da Região” de 30 de Março, José Silvério, Presidente da Junta de Freguesia do Poceirão eleito nas listas da CDU há 21 anos, mostra-se “orgulhoso por ter contribuído para o enriquecimento do património da terra” e afirma como se fosse natural que “50 por cento da população ainda não tem água para beber” e “a pobreza e a fome assolam mais de duzentas famílias”. É esta a herança de 21 anos de (des)governação da CDU no Poceirão é esta a marca deixada pela CDU/PCP no Concelho de Palmela que durante 35 anos foi adiando o futuro, durante 35 anos não puderam ou não souberam dar contributos para o desenvolvimento básico, após 35 anos um dos eixos fundamentais de Abril foi ficando pelo caminho.

Esta constatação não nos merece só uma crítica de oposição partidária, este confessar da incapacidade no encontrar de soluções, mas antes, no momento de prestar contas, expressar que se acrescentaram mais problemas e dificuldades à vida dos Palmelenses, apenas reforçando o que há muito o Partido Socialista vem dizendo – a CDU/PCP não tem qualquer visão para o Concelho, o que nos faz apelar à consciência cívica de todos os cidadãos e afirmar que chegou o momento decisivo de sair deste contínuo caminho conservador, incompetente e sem esperança, é mais do que tempo de mudar de rumo, pois se tal não acontecer e com urgência, continuaremos no passado e fechando as portas a novos modelos de gestão autárquica, a novas formas de encontrar as saídas para as questões que em pleno século XXI se colocam às populações e aos territórios que são seus.

Não se trata de constituirmos, somente, uma alternativa “contra” a CDU/PCP, está em jogo construir um novo paradigma baseado numa cidadania activa, com os cidadãos, todos os cidadãos envolvidos e participando na vida da comunidade. É este novo papel dos Municípios e Freguesias, os facilitadores, os agregadores do sentir das populações e com a capacidade de actuar ousando as soluções e não encontrando sistemáticas desculpas e desresponsabilizações avolumando problemas.

Nos dia de hoje as questões situam-se ao nível das inovações tecnológicas, da banda larga ou da internet, pois são factores que incrementam igualdade e democracia, equivalendo no passado ao alargamento e consolidação da escola pública ou da generalização do abastecimento de água ou do saneamento básico.

Ora, no Concelho de Palmela 35 anos de CDU/PCP não deslocaram do passado, ficaram irremediavelmente fora do contexto e perderam o comboio da modernidade e dão-nos de balanço numa Freguesia, no Poceirão, “50 por cento da população ainda não tem água para beber”. Provavelmente estaremos, infelizmente, mais próximos de países africanos com fracos níveis de desenvolvimento do que da Europa da social democracia que o Partido Socialista sempre tem defendido e de que queremos estar cada vez mais próximos.

SERÀ ESTA A CONTINUIDADE QUE OS PALMELENSES MERECEM? OS CIDADÃOS DO CONCELHO DE PALMELA AINDA ACREDITAM NESTE MODELO FALIDO E DE MISÉRIA A QUE A CDU/PCP NOS TEM CONDUZIDO?

Nunca será possível com esta geração de “velhos” autarcas da CDU/PCP conseguir desenvolvimento e integrar com harmonia no nosso território os projectos que aí estão, no turismo, o TGV, a 3ª travessia do Tejo, a plataforma logística, os impactes positivos que nos trará o novo aeroporto. É uma geração de “velhos” autarcas que até poderá ter feito o que podia e sabia, mas não tem capacidade, competência e sobretudo atitude de construção “com”, apenas tem experiência de estar “contra” este ou qualquer outro governo.

E é ver o exemplo do Metro Sul do Tejo, 3 anos de atraso, porque o futuro para a CDU/PCP é sempre para trás. A obra, a herança da CDU/PCP é construção a esmo no Seixal ou na Moita, desprezando a qualidade de vida dos cidadãos e em Palmela e na Freguesia do Poceirão ficámos a saber “50 por cento da população ainda não tem água para beber” e “ a pobreza e a fome assolam mais de duzentas famílias”.

Só com o Partido Socialista e com novos modelos de gestão autárquica sairemos deste ciclo em que a nossa qualidade de vida se tem continuamente adiado – É URGENTE MUDAR DE RUMO!

Carlos Martins, Deputado do Partido Socialista na Assembleia Municipal de Palmela

Novas Fronteiras

Uma coligação com o país

A “abertura” é uma das marcas do PS, que tem como “ambição” fazer uma “coligação com o país”, com os “sectores mais dinâmicos e empreendedores”, de forma a construir “um país mais competitivo e com mais coesão social”, afirmou José Sócrates, no dia 20, numa sessão do Fórum Novas Fronteiras de preparação do programa eleitoral para as próximas legislativas,que definiu como “a plataforma de encontro entre o PS e a sociedade”. Ao falar, no dia 27, no Parque das Nações, na mais recente edição do Fórum das “Novas Fronteiras”, dedicado à juventude e organizada pela JS, o líder socialista e primeiro-ministro defendeu que o Estado, e não apenas as empresas, tem obrigação de promover os estágios profissionais. Criar cinco mil estágios por ano na Administração Pública e conceber medidas que melhorem as oportunidades de acesso ao programa de mobilidade universitária Erasmus, foram duas propostas avançadas por José Sócrates perante cerca de mil jovens.

PSD VAI CONCORRER ISOLADO

Julgamos poder noticiar que o PSD de Alcácer decidiu, esta semana, entrar na corrida autárquica sem coligação com nenhum partido, rejeitando o namoro que o CDS lhe fez, recentemente e do qual demos conta, embora em coluna social.
Militantes activistas do PSD, informaram nos também, que neste momento estão em busca de uma figura com prestigio politico de âmbito nacional, para cabeça de lista.
Dizem que equacionando a fraqueza da lista CDU e a divisão no PS, entendem que está ao seu alcance eleger um vereador e, acalentam a esperança de que o PS e a CDU elejam três vereadores cada e o PSD fique em posição charneira