29/04/10

JANTAR DIA 1 DE MAIO

Comemorar 36 Anos de Abril e o Dia do Trabalhador

CONVITE

No próximo dia 1 de MAIO, a Federação de Setúbal do Partido Socialista promove um jantar-convívio (ver abaixo), de âmbito distrital, onde, militantes e simpatizantes, se juntam para comemorar 36 Anos de Abril e o Dia do Trabalhador. Não queremos dar pela sua falta. Junte-se a nós e façamos, nesta noite, um brinde às conquistas da Democracia. O País necessita que tenhamos força e determinação para enfrentar as grandes batalhas que temos pela frente. Saibamos, todos, corresponder ao que Portugal e o Distrito de Setúbal nos exige.

Oradores

Vitor Ramalho, Presidente da Federação

Paulo Pedroso, ex-dirigente na área do Trabalho

Pedro Marques, dirigente na área do Trabalho

Carlos Trindade, sindicalista

Fernando Jorge, sindicalista

Rui Godinho, sindicalista

Convidamo-lo/a, também, a ‘ trazer a sua voz ‘ para cantar Abril, porque outros amigos lá estarão para o fazer como Carlos Mendes.

O jantar realiza-se pelas 19h30 em O Palácio dos Antónios (ver croquis abaixo), na Avª Pedro Álvares Cabral, 168, Aroeira, Charneca da Caparica, no concelho de Almada. O custo, por pessoa, é de 10€.

Faça já a sua reserva e dos seus amigos para:

Rui Carvalho: 91 105 5864

Sofia Cabral: 91 872 0233

Sónia Carvalho: 93 423 6682

Eurídice Pereira: 96 430 7883

José Capelo: 96 554 0597

Federação – Inês Simões (das 14h30 às 17h30): 265 227 998

Ou

Por email: pssetubal@ps.pt (indique contacto telefónico)

As reservas serão feitas por ordem de chegada, já que o número de participantes está limitado ao espaço do local.

ATÉ DIA 1 DE MAIO

28/04/10

Comemorações 1º Maio em Alcácer




Comemorações em Alcácer, do dia do Trabalhador

Programa:

BTT TEam Cegonhas do Sado

Passeio 1º de Maio Alcácer-Setúbal (Concentração no Parque Desportivo)


Grupo Desportivo da Carrasqueira

8h Abertura da Festa

9h Passeio de BTT

9h30 Caminhada

10h Jogos Unfantis/Jogos Diversos

12h Almoço Convívio

15h Motocross

17h Baile e entrega de prémios

22h Encerramento da Festa


J. F. Comporta

Carrasqueira

8h Alvorada

9h Passeio BTT

9h30 Caminhada

10h Jogos Tradicionais para Crianças

12h Almoço Convívio

15h Motocross

18h Baile


J. F. Torrão

Grande Piquenique na Barragem Trigo de Morais – Vale de Gaio

9h30 Concentração de Atletas

10h Atletismo Corta-mato

10h30 BTT Todo o terreno

11h Canoagem

11h30 Demonstração de Karaté (Associação Shotokai Portugal)

15h Baile

15h30 Jogos Tradicionais

27/04/10

o porquê da canção Grândola


Escrito por Pedro Laranjeira


…o porquê da canção de Abril


…um testemunho de Pedro Laranjeira


Conto esta história na primeira pessoa, porque é a narrativa de uma experiência de vida (mesmo vida de jornalista) que nem muitos anos de aventura fariam esquecer jamais.


Faço-o porque muita gente pensa ainda que foi a letra do “Grândola Vila Morena” que fez dela a canção escolhida para transmitir a “senha de avanço” ao movimento das forças armadas, na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, que foi a mensagem do poema ou a figura de José Afonso, per se … mas não… se tudo isso pesou, e pesou decerto, a composição do Zeca tornou-se o símbolo da revolução dos cravos por muito mais, por um significado que adquiriu menos de um mês antes. Foi num acontecimento público a que Lisboa assistiu, em que participaram muitos portugueses, de forma espontânea, mas que passou relativamente despercebido na comunicação social de então, nesses tempos em que a Imprensa, para falar de certas coisas, tinha que fazê-lo “nas entrelinhas”...


Estava-se em Março de 1974.


A Casa da Imprensa organiza, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, o “Primeiro Encontro da Canção Portuguesa”, destinado a entregar prémios de imprensa, rádio, televisão, música, literatura e bailado.


Quase não aconteceu, porque a necessária autorização nunca chegou. Segundo declarações de José Jorge Letria à Visão, trinta anos depois, “O regime já estava nitidamente em fase de implosão. Quiseram derrotar-nos não com uma proibição do Festival, mas com uma não-resposta. Até ao dia do espectáculo ainda não sabíamos se tínhamos, ou não, autorização. Por volta das 17 e 30 do dia 29, quando cheguei ao Coliseu, já havia muita gente à sua volta, e ao fundo da Avenida da Liberdade lá estava a polícia de choque, os carros de água… estava a desenhar-se ali um confronto”…


O ambiente no país era tenso, nesses dias: menos de duas semanas antes tinha ocorrido o golpe frustrado de 16 de Março, a censura agia com autêntica ferocidade.


Eu trabalhava como repórter free-lance, então, principalmente para o programa “Limite” da Rádio Renascença (o tal que tocou o “Grândola Vila Morena”, numa jogada encenada pelo Manuel Tomás e pelo Leite Vasconcelos, de que nem a Rádio soube até ter acontecido) e fazia em média umas seis reportagens de exteriores por semana, das quais raramente mais do que uma passava as malhas da censura.


Nessa noite, fui para o Coliseu, armado com um gravador e uma enorme vontade de conhecer algumas das vozes com que há anos tentava enganar os censores da rádio em Moçambique, antes mesmo de o vir tentar para Portugal.


O ambiente era quente, por todos os motivos e a despeito de uma primavera ainda fria… os bilhetes tinham sido todos vendidos e houve quem ficasse à porta. Esperavam ouvir-se muitas das vozes que pouco passavam nas rádios.


O Subsecretário de Estado da Informação e Turismo, Caetano de Carvalho, ainda foi ao Coliseu tentar evitar que o concerto se realizasse, “em nome da sensatez”, mas a decisão dos organizadores foi diferente: o espectáculo iria para o palco, mas os intérpretes sujeitar-se-iam a cantar apenas as canções autorizadas pelo regime – havia uma extensa lista de letras proibidas e José Afonso e Adriano Correia de Oliveira tinham sido impedidos de actuar.


Todos os artistas convidados iam participar gratuitamente e o regime percebeu que era melhor não insistir na proibição, que poderia ter levado a uma noite de má memória em Lisboa.


Felizmente não foi assim. Para minimizar os estragos que o espectáculo iria certamente causar à imagem do regime, o governo fez deslocar para o Coliseu várias centenas de agentes da ex-PIDE, que então se chamava DGS, misturados com os espectadores, para o que desse e viesse.


Apesar de todas as proibições prévias, a primeira coisa que vi quando cheguei aos bastidores foram dois cavalheiros da comissão de censura a verificar as letras de tudo quanto ia ser cantado – o visado era Adriano Correia de Oliveira, depois seguiram-se todos, sem excepção - o Zeca lá conseguiu ordem para cantar o Milho Verde e uma música alentejana que não pareceu perigosa aos senhores do lápis vermelho, o “Grândola”…


Houve prémios para António Ramos Rosa, Sérgio Godinho, António Vitorino de Almeida, Jorge Peixinho e Patrick Hurd, mas só Carlos Trincheiras, Adelino Gomes e Nella Maissa estiveram presentes para receber os seus.


Do palco, a música abraçou um Coliseu com cerca de sete mil pessoas.


Ali estiveram, entre outros, Carlos Alberto Moniz e Maria do Amparo, Pedro Almeida, Fausto, Barata Moura, Vitorino, Adriano Correia de Oliveira, Zeca Afonso, Carlos Paredes, José Jorge Letria e Manuel Freire.


Tudo correu bem, ou antes, de bem a melhor, até à chegada ao palco do cantor andarilho. Zeca cantou o Milho Verde e a plateia começou a pedir as canções que mais gostava… “Os Vampiros”, foi um grito que ouvi de vários lados.


Nessa altura, decidi sair dos cantos laterais do palco onde estivera até então e fui para a plateia, gravar mais de perto todo aquele ambiente.


José Afonso tentava passar a mensagem de que não podia cantar o que o público queria… “Não pode ser, percebam… vamos cantar outra coisa…”


E foi então que se começou a fazer História.


Zeca cantou o Grândola. A meio, a plateia juntou-se-lhe, depois o resto do Coliseu, e também os artistas todos que tinham estado em palco até então – voltaram, deram-se braços, cantaram juntos, numa fila que enchia toda a largura de cena.


A canção estava no fim, por essa altura… e foi natural que nem chegasse a terminar, recomeçando, agora a sete mil vozes, meia dúzia com microfones, o resto a plenos pulmões!


Eu corria de pessoa em pessoa, recolhendo testemunhos que não conseguia ouvir, microfone encostado às bocas, um grito junto aos ouvidos sempre que fazia qualquer pergunta…


O som era avassalador, uma música simples, uma letra que todos sabiam, sete mil peitos em riste… até àquilo que foi a mais impressionante manifestação espontânea a que assisti em toda a minha vida!


Já o Grândola ia em fins de segunda volta, aconteceu o inesperado: não sei como começou, não sei quem começou, mas foi instantâneo, simultâneo, como se tivesse sido ensaiado – e ninguém o imaginaria meio minutos antes…


… a certa altura, em vez de a música continuar alentejana, a próxima estrofe, o próximo acorde, o próximo verso foi o primeiro do Hino Nacional – assim, sem pausa, sem transição, sem que ninguém tivesse dito nada… parece que foi um sentimento colectivo que sete mil pessoas tiveram no mesmo segundo!


Grândola Vila Morena transformou-se em Heróis do Mar e foi todo cantado, da primeira à última estrofe, do palco ao balcão, dos camarotes às galerias, da plateia aos corredores agora cheios, sete mil portugueses de pé a fazer vibrar a sala com o hino da pátria amordaçada, numa repentina liberdade assumida por cada um, ali e então.


Nada poderia ter sido mais claro, nenhuma frase poderia exprimir melhor o que nenhumas palavras disseram nessa noite, nenhum grito faria mais sentido.


Foi um momento que ficou escrito em letras de memória para quem lá esteve, um momento inolvidável, uma pedra de História.


Tinha nascido a razão maior por que “Grândola Vila Morena”, menos de um mês depois, se tornaria a escolha natural para uma senha que iria abrir as portas a um país novo!



da esquerda para a direita: Barata Moura, Vitorino, José Jorge Letria, Manuel Freire, Fausto, Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira

25/04/10

25 ABRIL - INÉDITOS

25 DE ABRIL DE 1974

UM DIA NA VIDA DE UM JORNALISTA…


testemunho de Pedro Laranjeira
com fotografias de Jorge Castro
(originais nunca antes publicadas)


Ao romper da nova aurora, o Terreiro do Paço ia acolhendo revoadas de madrugadores a caminho de um dia de trabalho que não iria acontecer.


A revolução estava na rua.


Os cravos só chegariam depois, mas o perfume da surpresa deixava em aberto um pender de balança que ainda não se percebia bem: de um lado a suspeita de novos desaires, pela força de um regime enraizado por décadas, do outro a esperança, uma luz ao fundo de um túnel de vozes sem medo que começavam a lançar o grito de muitas ânsias contra as paredes desertas dos ministérios abandonados.


Quem ali chegava já não seguia os destinos rotineiros, quem passava ao lado era atraído pelo crescendo de vozes, pelo ajuntamento, pelo mistério do que estaria a passar-se, logo substituído por uma entrega de coração fosse ao que fosse que aí viesse, desde que se vestisse de novas roupagens e uma promessa de mudança.


A multidão engrossava, a velha praça do comércio ia-se enchendo de portugueses.


Havia alguma confusão na troca de olhares, ainda... eram mais os que perceberam de imediato, mas na multidão havia rostos baixos e um deslizar para as periferias: assistir, sem mostrar o pensamento... até ver no que tudo dava.


De repente, a sensação de que um pássaro furtivo tinha pousado junto ao edifício da Câmara, na Praça do Município. Um tanque marcava, claramente, a força da resistência, enquanto o Capitão Salgueiro Maia, mesmo ao lado, ordenava ainda a posição dos carros de combate com que, horas mais tarde, faria cair finalmente a ditadura.


É o tipo de situação a que um repórter não resiste...


Hoje acho ridículo, não o que fiz, mas o que pude fazer sem que ninguém mo impedisse: subi para o tanque estacionado para tentar dialogar com quem o ocupava... como ninguém estava visível, nem uma cabeça de fora, mergulhei metade do corpo, cabeça para baixo, na abertura circular do tanque, até quase encostar a cara a um militar que lá dentro não sabia bem como lidar comigo. Perguntei-lhe: “o que é que estão aqui a fazer?...” – a resposta foi, no mínimo, bizarra, mas foi esta, palavra por palavra: “Eu praticamente não sei o que é que estou aqui a fazer!” – acrescentou, no entanto, que, sob ordem superior, estava preparado para abrir fogo contra “qualquer acção inimiga”.


Não me soube explicar o que entendia por “acção inimiga”, era o que lhe mandassem fazer... mas nem mesmo o brigadeiro em desespero que dera origem àquele estertor chegou a conseguir que ele, ou os seus camaradas de armas, as chegassem a usar.



Dei uma volta à praça, até à amurada junto ao rio, onde uma coisa estranha me prendeu a atenção. Um vaso de guerra manobrava bem à nossa frente, com os motores a trabalhar e esteiras de espuma a mostrar as mudanças de posição.


Muitas histórias se têm contado sobre este episódio, a maior parte delas fantasiosas, porque hoje se sabe o que se passou. Tratava-se da Fragata Almirante Gago Coutinho, comandada pelo Capitão Seixas Louçã, pai do actual líder do Bloco de Esquerda.


Naquele dia e naquele local, foi fácil imaginar que o barco manobrava para atingir uma posição ideal de tiro e que iria abrir fogo sobre o Terreiro do Paço. Muita gente pensou isso, nesses minutos. Se tivesse acontecido, teria sido um gigantesco banho de sangue, uma vez que por essa ocasião estavam na praça mais populares que soldados.
Só muito mais tarde, porém, se veio a saber que nunca existiu o menor perigo. A fragata esteve sempre sob o firme comando do seu Capitão, que era um conhecido opositor ao regime vigente e teve o cuidado de mandar colocar todas as peças de artilharia, que nunca estiveram carregadas, no máximo grau de elevação, para que as tropas de Salgueiro Maia percebessem que não tinha intenção de abrir fogo. As manobras destinaram-se a oferecer o menor flanco possível a uma ameaça entretanto recebida de que o vaso de guerra estava na mira dos canhões do Forte de Almada e do Cristo-Rei.


Portanto, nunca ouve perigo, mas nessa altura ninguém o sabia... e o sustou ficou na memória de quem ali esteve.







Entretanto, Salgueiro Maia reuniu os jornalistas presentes e deu-nos um “Unimog” para integrarmos e acompanharmos a coluna que iria avançar sobre o Carmo, onde se sabia estarem os membros do governo, incluindo o próprio Marcello Caetano.





Foi então que, verdadeiramente, começou a Festa!


O povo acompanhou as viaturas militares até ao Rossio e na subida do Chiado, onde pela primeira vez começou a ouvir-se, por entre gritos e palavras de ordem, o Hino Nacional.


Cada vez era maior o coro de vozes. Já não havia dúvidas sobre o significado daquilo tudo. Dos gritos mais comuns, dois dos que maior número de vezes se fizeram ouvir foi o de “acabem com a guerra colonial” e “libertem os presos políticos”, sempre pontuados por um “Viva a Liberdade” que surgia de todos os lados e era tom de mil vozes.


A mudança estava em marcha.


Chegados ao Largo do Carmo, as pesadas portas estavam fechadas.


O comandante das forças distribuiu os seus homens e as viaturas, durante um longo impasse em que todos os receios chegaram de muitas origens, incluindo a informação de que um héli-canhão se preparava para “limpar” o Largo.


Mas nada de dramático interrompeu o curso de um dia que já nada faria parar. Passou um avião, depois um helicóptero, mas entretanto Salgueiro Maia confirmara que todo o aparelho militar significativo estava sob o seu controlo e tinha plena confiança no propósito inicial, que havia sido conduzir as operações de modo a que não houvesse baixas.


Houve, sim, alguns sustos, mas nada que fizesse uma diferença de maior no desenrolar das coisas.






Alguém avisou que uma coluna da GNR se dirigia para o Largo Rafael Bordalo Pinheiro, o que dividiu os populares entre uns poucos que fugiram e uns muitos que para lá foram, esperá-los.


Salgueiro Maia colocou homens em posição e deu-lhes ordem para não abrir fogo.


Quando a coluna chegou ao Largo, foi recebida com pedras e apupos, por entre as notas da “Portuguesa”. Mas limitaram-se a ficar de pé, à frente dos carros, sem tentar sequer uma ocupação que teria sido impossível.


Foi um momento tenso, no entanto, em que tudo poderia ter sido estragado.


Mas o bom senso prevaleceu e militares de facções opostas, separados por menos de dois metros, armas nas mãos e olhos nos olhos, souberam cumprir as ordens de manter as armas caladas e ir construindo uma revolução sem sangue.


Como Salgueiro Maia havia comentado minutos antes, eram todos portugueses, irmãos de farda e irmãos de raça, não iriam abrir fogo – e não o fizeram!


Mas houve quem não se comportasse à altura dessa nobreza: onde as fardas tinham respeitado a vida, as forças civis não encontraram a mesma capacidade... e os tiros chegaram ao Chiado...


Foi o início da única mancha que ensombrou o 25 de Abril. Da sede da PIDE-DGS, na António Maria Cardoso, veio a prova de que o regime ensinara bens os seus peões. Um grupo de populares com uma bandeira nacional e o hino nas vozes foi recebido a tiro. Primeiro atiçaram-lhes um cão, de que se protegeram com paus de uma obra anexa, depois dispararam, rajadas sucessivas. Foi aquilo a que os ingleses chamam “fist blood”, apontando para quem o derrama: naquele dia, foi a polícia política que derramou o primeiro, numa atitude que culminaria nessa mesma noite, já a revolução era vencedora e o governo estava deposto, com um banho de sangue em que quatro pessoas foram mortas e quarenta e cinco feridas.


No melhor pano cai a nódoa e, se a revolução dos cravos ficou para a história como a pureza desse linho, os agentes da então ex-polícia política foram quem sujou a pintura, neste caso de vermelho-sangue.


Nessa longa tarde de expectativas e ânsias, houve nervos de todas as franjas.






Quase em permanência, o receio de atiradores furtivos nos telhados: problema que o alferes Carlos Beato, hoje Presidente da Câmara de Grândola, resolveu com a ocupação dos pisos superiores do prédio à frente do quartel, mas sem abrandar os cuidados até ao último momento, não fosse o diabo tecê-las.




Depois, os sucessivos pedidos de rendição de Salgueiro Maia às forças sitiadas, vários prazos alargados, ultimatos sem resultado.


Ele próprio chegou a recear o pior e tentou evacuar os civis do Largo, mas sem êxito.


Do outro lado, silêncio.


Perante o impasse, o Capitão deu ordem a uma Chaimite para abrir fogo sobre o topo do edifício.




Foi um momento electrizante, quando aconteceu.


Aliás, devo dizer que o foi particularmente para o Adelino Gomes e para mim, que passamos por uma das mais arrepiantes experiências a que alguém pode ser exposto:
uma multidão em pânico.


Estavamos por detrás da Chaimite que abriu fogo sobre o quartel e quando as cápsulas das balas da auto-metralhadora começaram a chover-nos sobre as cabeças, a multidão que nos engolfava entrou em pânico e fomos arrastados rua abaixo, por um dos becos que sai do Largo.


Percorri seguramente 15 metros sem que os pés me tocassem no chão, perdi um sapato, partiu-se-me um dos gravadores. Ainda hoje tento imaginar o que teria sido se a mole humana, ao invés de me “espremer” para cima o tivesse feito para baixo...


Entretanto, a pressão que mantinha os militares tão tensos como cordas de uma viola, cedeu finalmente perante o tonitroar da Chaimite e o tiroteio generalizou-se. Foram precisas repetidas ordens de “alto ao fogo” através do magafone de Salgueiro Maia até que conseguisse pôr um fim às rajadas, mas fê-lo sem que uma única bala perdida tivesse encontrado carne.




Um coronel mensageiro que entrara algum tempo antes no quartel saiu entretanto e bastou abordá-lo para perguntar se tinha ou não havido rendição para perceber que as coisas não estavam a ser fáceis: chamou-nos chatos e gastou mais tempo a perguntar-nos se quando uma senhora estava a ter um filhos nós íamos perguntar-lhe se estava com dores do que a responder com um simples sim ou não, o que não fez...


... era uma tarde de nervos, certamente de todos os lados.


Foi por causa desse nervosismo à flor da pele que Francisco Sousa Tavares acabou por subir a uma guarita, mesmo à porta do quartel, e exortou a multidão a manter a calma e a dignificar as conquistas acabadas de alcançar, retirando ordeiramente, para que as forças armadas vitoriosas pudessem concluir o dia glorioso que haviam inscrito nas páginas do nosso futuro.


Foram seis horas e meia frente ao velho bastião da guarda, até que Spínola recebesse a rendição de Marcello Caetano, que pedira “a presença de um oficial general, a quem entregaria o poder, para que não caísse na rua”.


... e foram trinta e seis anos desde então!


O mundo deu muitas voltas, Portugal também.


Somos agora um povo mais livre, onde não é preciso calar o pensamento!


Resta-nos continuar a aprender e ensinar aos nossos filhos que a liberdade não é um bem que sempre existiu nem se perpetua a si própria: é preciso saber construí-la em cada dia e dar-lhe a dignidade com que a História nos recordará!

22/04/10

Carta da Secção de Alcácer/PS

Do Secretariado da Secção de Alcácer do Sal, do Partido Socialista, recebemos a carta que aquele Secretariado enviou ao Presidente da Federação e que a seguir publicamos.

O CLUBE DE POLÍTICA DE ALCÁCER DO SAL,aproveita a oportunidade para desejar que os novos órgãos se empenhem num trabalho político profícuo, a bem do partido e do desenvolvimento de Alcácer.


"Exmo Senhor Presidente da Federação,

Como é do conhecimento de Vª Exª, realizaram-se no passado dia 10-04-2010, as eleições internas do Nosso Partido em Alcácer do Sal, cujos resultados Vª Exª os conhece.

Após várias tentativas para chegar à fala com os antigos órgãos eleitos da secção do Partido Socialista de Alcácer do Sal, deparamos com a seguinte situação:

Ausência das chaves para entrar na sede da Secção;
Ausência de contrato de arrendamento;
Ausência de contrato de água;
Ausência de orçamentos;
Ausência documentação contabilística, referente ao mandato anterior.

Como é de conhecimento público, Vª Exª foi um grande impulsionador da abertura da nova sede em Alcácer do Sal.

Vimos por este meio solicitar a Vª Exª, nas suas obrigações enquanto Presidente da Federação de Setúbal do Partido Socialista, que interceda no sentido da reposição da normalidade do funcionamento dos órgãos locais, dos quais Vª Exª Preside, afim dos novos órgãos eleitos possam desempenhar as suas funções em nome do Partido Socialista e em prol do Concelho de Alcácer do Sal.

Saudações Socialistas,

O Secretariado da Secção de Alcácer do Sal do Partido Socialista"

21/04/10

MASSANO PROMETE TRABALHAR EM UNIDADE

Ouça a entrevista integral de João Massano à Rádio Azul, a propósito da sua reeleição para Presidente da Comissão Política Concelhia/PS, de Alcácer do Sal.

Vá a:

http://rcpt.yousendit.com/855671289/6b5b19ccc8526a8cdaa9410daf00f62f

19/04/10

Eleição no PS-Federação Aprova Resultados

O Secretariado da Federação, reunido em 12 de Abril de 2010, pelas 21h30, procedeu à avaliação dos processos eleitorais para as Comissões Políticas Concelhias , e deliberou, por unanimidade, estarem conforme, os processos abaixo indicados, sendo que , a partir da data de publicitação da presente acta, nos termos regulamentares, devem entrar em funções as respectivas estruturas :

CPC Alcácer Sal


Lista A – 10 Mandatos; Lista B – 11 Mandatos
Presidente CPC: João José Ferreira Mendes Massano

Secção Residência de Álcacer do Sal
– Lista B Coordenador Secção: Nuno A Paulo Martins
Presidente Mesa Assembleia Geral M: Luís Visinho Nunes



Secção Residência de Torrão –
Lista A Coordenador Secção: Hélder Manuel Montinho
Presidente Mesa Assembleia Geral M: Duarte Lynce Faria

Farto do mal dizer

Por Carlos Martins

Deixei, há semanas de comprar jornais. Farto do mal dizer e do diz que diz em que todos sem excepção não deixam de entrar. Muita hipocrisia, tanta superficialidade, muito ritmo de telenovela e tanta falta de se ir ao fundamental. Não gosto do modo como se pratica, hoje, a política, incluindo a própria prestação do PS (demasiada agressividade, enredamento com uma comunicação social genericamente muito, muito fraca, pouco distanciamento da mediocridade, incapacidade de elevar as discussões, saindo delas para outros patamares que a prática da cidadania merece) mas, também não acho que se esteja muito diferente passados cinco anos. Mas, não reconheço às oposições de direita ou conservadoras de esquerda qualquer tipo de qualidade ou capacidade de criar alternativas que contribuam para mudar o sistema de elogio da mediocridade em que vivemos ou para melhorar a qualidade da vida, apenas sobrevivem esgrimindo sobre o mal e o utilizando os piores dotes que a natureza humana nos forneceu – que estranha forma de vida têm.

Agora tudo isto não me obriga aqueles autos de fé, tipo “ temos de estar todos unidos contra os ataques do inimigo” ou “vamos em frente, aprovar o orçamento e o PEC” e as grandes questões virão a seguir, depois?... Ou então “estamos com José Sócrates, mas somos do contra, contra quê? Dizem ser preciso mais PS, mais motivação, mas para quê e para onde?

Então e vamos bem? Não, e vem o argumento verdadeiro de que os problemas são globais, o sistema financeiro está difícil e nós não o controlamos e a economia não descola e se ela não arranca, não há riqueza e não havendo…não está fácil. Entretanto, temos coisas para fazer que vão ajudar a mudar, são as questões ditas de fronteira, combates contra desigualdades contra violências individuais ou de género, são aspectos importantes, mas sobra o desemprego, as dificuldades das famílias e dos jovens, a falta de mercados para os nossos produtos ou a falta de produtos para colocar nos mercados, a desregulação, a incoerência, a falta de separação entre negócios, política, opinião nos órgãos de comunicação social…Tanta violência, desigualdade, injustiça percorre os dias que passam e nós correndo sem saber bem para onde, porquê, para quê.

Mas, não há nada fazer? Há e muito, mas diferente. Nós, Socialistas estamos no Governo temos de gerir os vários sistemas que a sociedade e os cidadão, que através do mandato do voto, nos disseram para governar com a nossa marca, qual? A do Socialismo Democrático, com preocupações de equidade social, de reforma e evolução permanentes, de modo solidário com as pessoas e para as pessoas.

A discussão ou a conversa que deve interessar é como estamos a governar, os práticas menos boas que utilizamos e como as devemos evitar, o que fazemos de bem e como melhorar mais. Devemos estar preocupados com o tempo que perdemos em perceber e aceitar que há um problema, pensar como resolvê-lo e ter mesmo a solução e trabalhar para a conquistar – perdemos demasiado tempo, e tanto se tem de fazer e rapidamente para crescermos. Estamos a governar não aceitando que há problemas sérios, logo encontram-se soluções “pequenas”, soluções que não mudam até ao osso, continuamos a pensar que se resolvem problemas com “envelopes financeiros” ou com medidas que não avaliamos em profundidade. É necessário governar com medidas e investimentos, mas não é suficiente, há que ser muito mais rigoroso na percepção do valor que se acrescenta e prestar contas, sobre o que corre bem e não ter vergonha de corrigir o que corre mal.

Onde precisamos de actuar ou temos capacidade de mudar para uma sociedade mais justa, livre e democrática?

E decorrem os anos e as evidências perpetuam-se, as empresas públicas, a PT, a Carris, o Metro, a CP, a REFER, a TAP ou a ANA comportam-se de modo semelhante? As entidades reguladoras da Saúde, das Comunicações ou da Comunicação Social, que resultados? Na Fundação INATEL, no IEFP, na ASAE, na AMA, nos Hospitais, na Segurança Social, nas Finanças ou nas Polícias, nos Tribunais e na Educação ou nos Organismos das Igualdades? Como funcionam, como são os desempenhos, que contas são prestadas, em objectivos alcançados, em investimentos que se reproduzem, em avaliações do desempenho? Como é avaliada a prestação pública dos modelos implementados pelo PS? Tudo corre bem? Qual a marca que o PS deixa nas organizações e nas pessoas?

E sobre os Projectos, como estamos? Negociada a avaliação dos professores, como está a avaliação dos alunos e das escolas? Como se cotejam com a minha avaliação e de tantos outros trabalhadores? Já há Inglês em todo o 1º Ciclo? E a Escola a tempo inteiro é um adquirido? E as aulas de substituição funcionam e a utilização do Magalhães está a tornar-nos mais fortes tecnologicamente? E as Novas Oportunidades têm-nos ajudado e contribuem para termos esperança? A Empresa Parque Escolar é um sucesso ou estão a instalar-se dúvidas que implicam correcção de rotas? Ou acerca de tantas medidas e projectos esperamos que estoirem dúvidas e insinuações para depois se reagir? Ora governar é constantemente zelar pelos andamentos nestes caminhos, é por aqui que deixamos marcas, crescemos, tornamo-nos mais competitivos, contribuímos para sair para níveis superiores de organização e de nível de vida. É que a economia ou as finanças dependem de nós, mas no mundo de hoje a influência de outros e do exterior é decisiva, logo o nosso contributo é limitado, há factores que não controlamos. Ora, será pelas pequenas transformações, com atitudes e comportamentos individuais e colectivos novos, que ganharemos um País diferente, de combate, de vitórias com todos.

Há ou não PS em tudo isto? Existe uma marca Socialista no fazer, na governação, na qualidade dos objectivos e nos processos de os conseguir? Trabalhamos com as pessoas e para as pessoas? A sociedade reconhece onde está a diferença e vê-nos como exemplo e percebe que pelo Socialismo e com os Socialistas há mais rigor, transparência, trabalho, equidade, liberdade e Democracia?

Recuso-me a aceitar o cinzentismo deste Inverno devastador longo, frio, tão enevoado, acredito que há esperança, que há futuro.

Claro que não estão em causa pessoas, carácteres, modos de ser, ou apenas e só isso, estão em causa modelos, formas de actuação, envolvimento, lutas por causas, alcançar com os outros transformações de mentalidades e de processos de actuar. Isto sim é nosso e nada nem ninguém poderá influenciar as possibilidades desta mudança – depende apenas de nós. Fazer bem mais e melhor está ao nosso alcance e o PS tem de marcar a vida colectiva em quê e com que diferenças?

Passa por nós e pelo PS ultrapassar este “situacionismo”, este “ficcionismo”, este faz de conta que se anda, mas nada se move, ou demora demasiado tempo a mover-se, o PS tem de ser diferente. Onde o PS sempre se engrandeceu foi na luta contra a norma, a regra, a situação, pelo sonho de ir mais longe, assim foi na luta contra a ditadura, pela descolonização, no combate pela Democracia e pela Liberdade, na entrada na Europa e no contínuo aperfeiçoamento do ser Europeu e na solidariedade com outros povos como o de Timor.

Ora, muito do que é preciso mudar, não está na actual direcção do PS, está no modo como sentimos e praticamos o Socialismo e o ser Socialista e esta questão perdurará apesar e para além de qualquer direcção do PS.

Ser Socialista implica mudar, por em causa, transformar, será este o caminho.

Eu, por mim não me conformo, o decorrer da sucessão dos dias e o que neles acontece de tão mesquinho e inútil incomoda-me, sei que os caminhos a percorrer não são estes. O Socialismo e o Partido Socialista são mais do que é visível e o invisível não está ao alcance dos nossos olhos (Exupéry).
Deixei, há semanas de comprar jornais.

Viva o Partido Socialista!

Carlos Martins

12/04/10

Atingimos 100 mil visitas

O nosso blog acaba de ultrapassar o "número mágico" das 100 mil visitas. O relógio electrónico do Google - à direita do ecran - indica neste momento, o número 100.400.
Quando há pouco mais de dois anos, lançámos o blog, não esperávamos que viesse a despertar tanto interesse.

10/04/10

João Massano reelege-se Presidente da Concelhia


O PS/Alcácer foi hoje a eleições para eleger os órgãos directivos do partido para o mandato 2010-2012.

O actual Presidente da Concelhia, João Massano, que encabeçou a lista B, venceu a lista A encabeçada por Mariana Caixeirinho, por 77 votos contra 76.

Ficou assim composta a Comissão Concelhia:

Da Lista B

JOÃO JOSÉ MENDES MASSANO34 404
JOSÉ CAETANO CLEMENTE36 488
ILDA JACINTO REBELO104 416
LUÍS VISINHO NUNES32 211
JOSÉ TRINDADE COSTA32 222
CÉLIA BAIÃO PACHECO MENDES101 739
MARIA JESUS MARQUES103 895
NUNO PAULO MARTINS36 490
JULIANA SOFIA MADALENO112 792
ANA CAIXAS PALHINHAS100 416
HELDER JOSÉ FAUSTINO 99 001

Da Lista A

Mariana Antónia Caixeirinho
José Manuel Rodrigues Marques
Duarte Manuel Lince de Faria
Clarisse Maria G. Veredas Campos
Eduardo Roberto Ferreira Mira
Décio Rodrigues Fava
Rita Bebiana Cabral Rito
Duarte Manuel Pereira Silva
Mauro Jorge Pinto Félix
Isabel Maria Tavares Alferes Candeias

A lista B também venceu a secção de Alcácer, encabeçada por Nuno Martins e à secção do Torrão, concorreu apenas, uma lista encabeçada por Helder Moutinho.

09/04/10

não a estas guerras fracticidas

Por Ondina Magro

Muito bem Ana.
Sou uma mulher de partido e não gosto de ver estas guerras fracticidas.
Esta energia posta ao serviço do Partido seria óptimo.
Saudações Socialistas

só políticos de guerrilha

Por Renato Neves

Caras Camaradas Ana e Ondina,

Isto que estão a ver, é apenas mais um capitulo da novela que tem sido a vida do PS aqui em Alcácer do Sal.
Tudo isto porquê? Pelo PODER!!!
Aqui os interesses pessoais estão sempre em primeiro lugar, ninguem faz nada em prol do partido e muito menos pelo Concelho como tanto apregoam.
Aqui só há "políticos de guerrilha", atacam por emboscada, à traição, com as armas que têm à mão... é muito triste...
Isto é apenas um desabafo de alguem que, apesar da curta militância, sempre foi um apoiante da causa socialista, mas que neste momento, e a cada dia que passa, está mais desiludido com o nivel a que o nosso Partido chegou neste Concelho.
Não me envergonho de ser Socialista, envergonho-me antes de ser um Socialista Alcacerense...

Bem hajam

Renato Neves

a ofenderem-se e a denegrirem o Partido Socialista.

Caras e caros Camaradas,

Estou profundamente decepcionada com estes emails que estou a receber, não por não ser da vossa concelhia, mas pela forma como aqui vos vejo a ofenderem-se e a denegrirem o Partido Socialista.
Vocês ganharam uma câmara, mas assim com este tipo de trabalho em equipa não a conseguirão manter. Unam-se e respeitem-se, desenvolvam esforços para a efectiva participação de todos os militantes na vida politica de Alcácer, não se destruam internamente para demonstrar quem pode mais e quem tem mais poder. Estas atitudes, que não passam despercebidas no exterior, contribuem para resultados pouco favoráveis.
“Leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho”
Todos Somos importantes e só todos juntos podemos sair fortalecidos, lutem contra a oposição e demonstrem que somos diferentes e melhores.

Cordiais Saudações Socialistas

Ana Santos

NÃO SE REALIZA O DEBATE PÚBLICO ENTRE AS CANDIDATURAS

O debate público que O Clube de Política propôs, às duas listas candidatas à Comissão Política do PS e que se perspectivava para hoje à noite, não se vai realizar porque só recebemos concordância por parte da lista A.
Temos esperança que na próxima eleição, daqui a dois anos, tal debate público se torne possível

CLUBE DE POLÍTICA E OSÁDÃO NÃO APOIAM NENHUMA DAS LISTAS

O CLUBE DE POLÍTICA DE ALCÁCER DO SAL, decidiu não apoiar nenhuma das listas concorrentes ao acto eleitoral de amanhã, para os orgãos directivos concelhios de Alcácer do Sal.
Por isso, decide não apresentar análise crítica aos manifestos apresentados pelas duas listas, para não influênciar os resultados, podendo vir a fazê-lo após a eleição.
Regista, todavia, que o facto de se apresentarem duas listas e pela primeira vez apresentarem manifestos eleitorais, é já um salto qualitativo, mas é pena que esses manifestos não sejam discutidos formal e amplamente e de modo elevado. Se tal acontecesse, não se tinha caído na actuação que está a ocorrer nos últimos dias, de ataques pessoais entre as listas, que desvia o importante que são as ideias e os projectos.

Pedro Paredes apoia lista A


O militante socialista e Presidente da Câmara de Alcácer Pedro Paredes, embora não faça parte das lista A concorrente ao acto eleitoral de amanhã, fez questão de afirmar o seu apoio à lista A, por "ser apologista da renovação e dinamização do partido e pela necessidade que o Executivo sente de uma permanente crítica construtiva vinda do partido, à actuação daquele órgão"

Candidatos da lista B à Comissão Política Concelhia

COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DE ALCÁCER DO SAL

Mandato 2010/2012

LISTA DE CANDIDATOS

NOME MILITANTE Nº

JOÃO JOSÉ MENDES MASSANO34 404
JOSÉ CAETANO CLEMENTE36 488
ILDA JACINTO REBELO104 416
LUÍS VISINHO NUNES32 211
JOSÉ TRINDADE COSTA32 222
CÉLIA BAIÃO PACHECO MENDES101 739
MARIA JESUS MARQUES103 895
NUNO PAULO MARTINS36 490
JULIANA SOFIA MADALENO112 792
ANA CAIXAS PALHINHAS100 416
HELDER JOSÉ FAUSTINO 99 001
RUI FREITAS REIS99 000
ANA CARLA FIALHO MASSANO39 532
JOSÉ CARLOS NASCIMENTO103 640
ALEXANDRE REBELO MENDES101 736
SARA RODRIGUES PEDERNEIRA112 796
NUNO MIGUEL CONCEIÇÃO 103 349
HERMINIO CARVALHO VICENTE75 103
VANESSA MARQUES PINTO103 894
NÉLIO LUÍS ALEIXO36 977
JOSÉ CABANAS LOPES 103 642
ANA MARTIRES BALONA103 893
JOSÉ MENDES MASSANO3 209
MARIA FÁTIMA SEMIÃO109 356
LUÍS MIGUEL BALONA103 892
AGUINALDO ACÁCIO JOSÉ REIS100 408
ANA ROSARIA MENDES 101 735
JOSÉ ANTÓNIO MARTINS44 296
MARIA JOSÉ PAULO44 293
AIDA DA CONCEIÇÃO LIMA39 403
FÁBIO MIGUEL CATARINO 100 420
MARIA ODETE REBELO103 637
TERESA RITA SIMAOZINHO103 641
JOAQUIM SELORIANO PINTO100

08/04/10

Lista A e B trocam comunicados


ELEIÇÃO NO PS/ALCÁCER





Camaradas:

Foi com grande surpresa que encontramos o Manifesto da Lista B, que concorre á Comissão Politica Concelhia do Partido Socialista de Alcácer do Sal, em Abril de 2010, neste velho e esquecido local da internet. Siga o link e leia...
http://psalcacer.blogspot.com/2008/04/comisso-politica-concelhia-de-alccer-do.html.
Reconheceu???????
E isto significa que a Lista B, liderada pelo nosso camarada João Massano, tem pouco ou nada para nos oferecer. Neste particular, fez uma cópia integral do seu manifesto do ano 2008 e apresenta-a como se estivesse a fazer algo de novo.

É nossa opinião particular que a Lista B, ao fazer plágio de um texto de 2008, está a afirmar que a única ideia que tem é copiar o passado. Mas, compete a cada um dos camaradas socialistas fazer a interpretação, que quiser, deste pequeno lapso da lista B.

Por fim dizer que todos esperamos uma nova maneira de fazer politica.
Por fim dizer que nunca devemos perder esperança.
Por fim dizer que no dia 10... Vota Lista A.

Viva Alcácer do Sal.
Viva o Partido Socialista.

VOTA LISTA A



Caro camarada,

Se é quem penso, desde já os meus cumprimentos. Há muito tempo que não ouvia falar de si. Mas quem é vivo sempre apareçe e ainda bem.

Quanto á sua mensagem para os restantes camaradas, deixe que lhe diga.
Se a moção é uma cópia integral ou não, pelo menos não plagiou, uma vez que foi o Massano o autor, certo?

Mas já agora sabe porque é que eu apoio o Massano?

Passo rapidamente a explicar em duas linhas.

1º é uma pessoa que tem visão politica para o Concelho, ou seja sabe e discute o que é que o concelho necessita para se afirmar no Distrito de Setubal e no Litoral Alentejano, sem andar ao beija mão de ninguém. (pormenor muito importante)

E sabe camarada, esta é uma caracteristica que eu particularmente admiro e apoio. Alcacer do Sal tem pessoas com capacidades e valores para afirmarem o Concelho, não significa que não haja humildade para pedir e aceitar ideias e ajudas de fora.

E já agora, esta visão e actuação é o quê afinal?

São projectos de investimento no Concelho, que visam o apoio aos empresários, à criação de emprego, (desenvolvimento turistico, promoção da agricultura, etc).
Na área social, o apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social, o Plano de Educação (sabia que foi o Massano que insentivou o investimento no novo parque escolar do Concelho?

Portanto caro camarada, são estas as razões porque a apoio camarada Massano.

E aproveito para lhe dizer que fazer politica é estar ao serviço das pessoas em primeiro lugar. É apareçer sempre e não só de vez em quando como alguns camaradas fazem.

É por isso que no proximo sabado vamos VOTAR LISTA B

Viva o PS, viva o Concelho de Alcacer, viva o Torrão

VOTA LISTA B

Domingos Costa

06/04/10

Lista A apresenta-se aos militantes, dia 8

Convite

As LISTAs A, ( secção e Concelhia) convidam TODOS OS MILITANTES a participar na sua apresentação, no dia 8 (próxima quinta-feira), pelas 18.30m na sede da Secção de Alcácer
na Rua da Marquês de Pombal, frente à casa Havaneza (mais conhecida por "o Almeida"). Contamos com o(a) camarada para um debate mais vivo e dinâmico.
Seja Participativo. Apareça. Contamos convosco.

Pelo Partido Socialista
Por Alcácer
No próximo dia 10,das 14h às 18h, VOTA LISTAS A

05/04/10

Listas movimentam-se na caça ao voto

Eleição no PS é já no próximo sábado

Lista A e lista B movimentam-se, activamente, entre os militantes do PS, no sentido de os convencerem do sentido do voto.

“quanto mais a luta aquece mais força tem o PS”.

A lista A acaba de enviar uma carta aos militantes de apelo ao voto naquela lista e que aqui reproduzimos na íntegra.

Caro(a) Camarada:

Como é do seu conhecimento, no dia 10 de Abril, sábado, das 14h às 18h realizar-se-ão eleições para a concelhia do PS de Alcácer do Sal.
A lista que encabeço para a concelhia “Juntos por um PS mais sério” tem a letra A e integra militantes que em todos os momentos deram solidariamente a cara pelo projecto do PS, inclusive, nas últimas eleições autárquicas, como não podia deixar de suceder, em que o eleitorado nos renovou a confiança.
Não confundimos interesses próprios com os do partido e ao candidatarmo-nos, pretendemos unir os militantes, reforçar o partido e aprofundar a relação de confiança com o eleitorado de Alcácer do Sal.
Sabemos que o país vive um período de crise, que tem causas externas.
O PS sempre se agigantou nestes momentos, como nos ensinaram os fundadores. É por isso que “quanto mais a luta aquece mais força tem o PS”.
É com este espírito que vamos à luta apoiando tudo o que sirva Alcácer do Sal, a nossa terra e as suas gentes, que são a nossa gente.
Temos os olhos no futuro, sabendo que o eleitorado, ao renovar a confiança no PS quer na Câmara, quer na governação, sabe que não há alternativa. Devemos estar cada vez mais à altura destes desafios, com credibilidade.
A recente abertura da sede da secção de Alcácer para além das que existem, permitir-nos-á estabelecer não só uma maior proximidade entre os militantes mas também com a população, ouvindo, com a maior abertura os seus anseios e programando acções que reforçam a referida credibilidade.
Para nós, a política é uma das artes mais nobres, contrária à maledicência ou à intriga. É por ela que nos batemos, para bem de Alcácer do Sal, do nosso país e do PS.
Conto consigo para estes objectivos. No próximo dia 10 de Abril vote na lista A para a concelhia do PS de Alcácer do Sal. Junto os nomes de todos os candidatos da minha lista bem como o Manifesto e o Programa para os próximos dois anos.
já demos provas de seriedade, honestidade e sobretudo de luta pela justiça e igualdade
acreditamos que podemos fazer melhor.

Vota Lista A


--
Mariana Caixeirinho

Lista A candidata à Comissão Política Concelhia de Alcácer

Publicamos a lista completa de candidatos efectivos e suplentes, pela lista A, ao acto eleitoral do próximo dia 10, para a Comissão Política Concelhia.
Aguardamos que a lista B nos envie a sua lista para a publicarmos.


COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA de Alcácer do Sal

Mandato 2010/2012

LISTA DE CANDIDATOS EFECTIVOS

NOME

Mariana Antónia Caixeirinho

José Manuel Rodrigues Marques

Duarte Manuel Lince de Faria

Clarisse Maria G. Veredas Campos

Eduardo Roberto Ferreira Mira

Décio Rodrigues Fava

Rita Bebiana Cabral Rito

Duarte Manuel Pereira Silva

Mauro Jorge Pinto Félix

Isabel Maria Tavares Alferes Candeias

Pedro José grilo

Isabel Cristina Vicente

Felicíssimo Constantino Lázaro

Ana Helena Carvalho da Silva

Rodrigo Manuel Peralta Peguicha

Paulo Jorge Cartaxana Barrela

Maria Amélia Faria M. Frota Pereira Espada

Rui Damião Conceição Silva

José Carlos Vilela Borges

Madalena Gomes Telo António Massano

Hélder Manuel Telo Montinho


LISTA DE CANDIDATOS SUPLENTES

NOME

Marisol Aires Ferreira

Paulo Alexandre Silva Selão

Augusto Santos Palmela

Maria Lucinda Massano F. Mira

Manuel Luis Guerreiro

Edgar Miguel Carvalho Costa

Ana Maria Pedrerneira Sacramento

Pedro Alexandre Crespo Repolho

Julito Lubrano Vicente

Susana Gomes Telo António

João Manuel Caço Monteiro

Renato Jorge Ramos Neves

Garibalzina Elisa Gomes Telo

Rui Manuel Leal Rosa

Maria de Lurdes Delgado F. Vicente

João Maria Marques Ribeiro

Guilhermino António Lamancha

Laura Esmeralda Bilau

Custódio Nunes Felix

Joaquim Jacinto

04/04/10







DEBATE `PÚBLICO ENTRE CANDIDATURAS À COMISSÃO POLÍTICA/PS

O Clube de Política desafia as duas candidaturas a aceitarem fazer um debate público sobre os seus programas de candidatura e oferece-se para moderá-lo.


O Clube de Política de Alcácer do Sal, entende que, debater publicamente, os programas eleitorais das candidaturas, só credibiliza o PS, junto do eleitorado e aproxima este ao partido.

Pela primeira vez em Alcácer, as listas concorrentes a uma liderança partidária, apresentam moções estratégicas. Importa então, que essas ideias e projectos, sejam debatidos perante os militantes e perante a sociedade. Este facto mostrará que o Partido Socialista, quer ser um fórum de debate de ideias, para que se possam encontrar os melhores caminhos para Alcácer. Também os candidatos protagonistas do referido debate, se notabilizarão e prestigiarão, ao mesmo tempo que, encetam uma nova forma de fazer politica, em Alcácer do Sal.

Já há dois anos, na anterior eleição, lançámos este mesmo desafio aos candidatos de então - João Massano e José Clemente - mas acabou por não se realizar porque os candidatos não se mostraram muito entusiasmados com a ideia.
Esperamos que desta vez aceitem.

Regras do Debate

Fazemos a seguinte proposta:

O debate pode ocorrer no Auditório ou no Montepio ou na nova sede do partido.
Cada candidatura exporá o seu programa, seguindo-se um período de algumas perguntas feitas pelo moderador e que são do conhecimento prévio dos candidatos. Segue-se um outro período de perguntas da assistência, que serão formuladas por escrito e lidas pelo moderador. Só serão aceites perguntas assinadas, que versem apenas a temática em questão e sejam formuladas em termos correctos.

03/04/10

PS/Alcácer Vai a Eleições dia 10


Mariana Caixeirinho ou João Massano
O Novo Presidente da Concelhia


Concorrem duas listas à Comissão Política Concelhia de Alcácer. A lista A encabeçada por Mriana Caixeirinho e a lista B encabeçada por João Massano.

Publicamos as moções estratégicas das duas candidaturas para que todos os alcacerenses possam conhecer o debate de ideias dentro do PS.


MOÇÃO ESTRATÉGICA DA LISTA A


EM ALCÁCER DO SAL

TODOS JUNTOS CONSEGUIMOS

Camarada

Alcácer do Sal precisa de todos. O PS de Alcácer do Sal tem que saber dialogar e estar mais próximo dos militantes e dos cidadãos da nossa terra.

Como maior partido do País e da nossa cidade, o PS tem uma elevada responsabilidade para com a comunidade. É por isso que a Concelhia precisa de contar com todos os que queiram participar na mudança que preconizamos.

De uma forma congregadora, de afirmação e de fortalecimento do PS, a nossa proposta surge como uma oportunidade para inovar e dinamizar um novo ciclo do PS na nossa comunidade, de integração de todos os que nela quiserem participar de uma forma democrática e respeitadora das diferenças.

Todos sabemos que, quanto mais o PS estiver atento e aberto às dinâmicas sociais, maior a possibilidade de que a sociedade se identifique com as políticas que apresentamos. Para isso é imperioso conseguir um relacionamento efectivo com a sociedade civicamente activa.

Os militantes devem desempenhar e ter um papel preponderante, nomeadamente a nível dos projectos autárquicos que o PS assume em Alcácer do Sal. Os militantes são a força impulsionadora e sempre presente de um partido que não abdica dos seus valores e se quer empenhar no engrandecimento desta cidade. De facto, os militantes devem estar integrados na comunidade, sendo capazes, em qualquer momento, de explicitar as posições políticas ao nível local e concelhio do PS.

Mas para isso, as Secções e a Concelhia têm de se afirmar como espaços de debate político, valorização pessoal e boas práticas. À Concelhia compete incentivar e desenvolver acções em conjunto com as estruturas locais/ distritais/nacionais e com todos os militantes, incentivando a mais ambição e a mais vitórias.

Este é um projecto concelhio que conta com todos, a começar por si, que quer um PS de Alcácer do Sal mais forte e activo na nossa cidade.

Afinal, o nosso objectivo e ambição é ajudar Alcácer do Sal a alcançar os padrões de progresso e qualidade de vida que todos desejamos.


Alguns Princípios a Seguir:


São três os princípios fundamentais que corporizam o compromisso da nossa candidatura à Concelhia do PS para as próximas eleições:

O primeiro é a qualificação e o aprofundamento de um poder local democrático, moderno, participativo capaz de dinamizar os seus militantes e de tirar partido das competências que detêm;

O segundo princípio é que esta candidatura à Concelhia do PS responderá ao conjunto dos anseios de todos os seus militantes e dos alcacerenses que defendem valores e objectivos socialistas,

O terceiro princípio é que a nossa candidatura é corporizada por homens e mulheres, que se responsabilizam e comprometem perante todos no cumprimento das propostas feitas a todos os militantes.


Linhas Orientadoras para um Programa:


1. Fazer funcionar o partido local de acordo com os estatutos.

2. Dinamizar e promover o diálogo e a formação política com elevação, em acções alargadas a todos os militantes;

3. Verificar as necessidades do concelho e se necessário criar mais secções/ núcleos de forma a dinamizar as politicas socialistas, nomeadamente a da Comporta

4. Relacionar estabelecer trabalho em parceria e em rede com as estruturas locais, distritais e nacionais na adequação das propostas de trabalho que fortaleçam o PS e o poder autárquico protagonizado pelo PS;

5. Tentar envolver os eleitos dos órgãos autárquicos

6. Reforçar a qualidade da democracia através dos valores do diálogo, da liberdade e da cidadania;

7. Assumir como grande objectivo a qualificação: novas políticas que criem cidadãos mais activos e mais preparados para competir e alcançar novas oportunidades, valorizando sempre o papel dos mais experientes “os velhos” militantes;

8. Incorporar opiniões dos militantes e opiniões públicas locais na sua interacção permanente com a sociedade civil;

9. Inovar ao nível das novas tecnologias. Estas surgem como o instrumento facilitador das políticas locais, nomeadamente favorecendo a celeridade e a transparência das decisões administrativas.


PROGRAMA ELEITORAL

1.Potenciação dos espaços sedes de secção, como pontos de encontro e de discussão das problemáticas locais e nacionais:
- Apresentação/ discussão de um Plano de actividades da Concelhia a desenvolver nestes e noutros espaços em concertação com as secções locais.
- Efectuar reuniões periódicas, numa clara inter-relação entre as secções e a concelhia, por forma a incentivar a participação de todos os militantes.

2.Dinamização de acções de formação para os militantes do Partido Socialista. E neste aspecto devemos destacar a que se vai realizar, no dia 17 de Abril de 2010, entre as 10.00h e as 13.00h, sobre “Formação Autárquica”, dinamizada pelo chefe de gabinete do grupo parlamentar, o camarada Eduardo Quintanova;

3.Celebração de efemérides que, de alguma forma, possam trazer mais-valias à discussão politica e ao enriquecimento de cada um de nós enquanto cidadãos (Dia da Mulher, 25 de Abril, 1º Maio, República, entre outros);

4.Discussão de assuntos de interesse local, distrital e nacional e das politicas nacionais e europeias actuais (Solidariedade, Economia, Educação, Protecção Social, Turismo, Emprego, Cidadania, Igualdade, Desenvolvimento Sustentado no Concelho de Alcácer do Sal/ Litoral Alentejano, entre outras);

5.Avaliação, através de Inquéritos, do grau de satisfação dos militantes em relação ao trabalho desenvolvido pelo Partido Socialista a nível local;

6.Constituição de grupos de trabalho nas diversas vertentes das políticas de interesse local:
- Funcionamento das estruturas partidárias;
- Interligação nos projectos a desenvolver pelas autarquias;
- Comunicação social/ divulgação das actividades partidárias – site, boletim, blogs, informações, etc.;
- Preparação de eventos: eleições, congressos, reuniões, jantares, formações, outros


Por Alcácer

Pelo Partido Socialista

Mariana A.Caixeirinho


MOÇÃO ESTRATÉGICA DA lISTA B


VOTA LISTA B

VOTA MASSANO

“Tenho uma grande esperança num Portugal independente, num Portugal grande, num Portugal livre, num Portugal para todos os Portugueses” dizia o nosso camarada Francisco Salgado Zenha.

Tal como Salgado Zenha e reduzindo os meus desejos a uma dimensão local, tenho uma grande esperança que este seja mais um passo para pôr Alcácer do Sal no lugar que merece, depois de tantos anos de completo imobilismo.

Os valores da liberdade, da igualdade e da solidariedade constituem uma exigência moral que sempre tem orientado o pensamento e a acção socialista.

Norteada por esses princípios que defendem inequivocamente a democracia, esta Comissão Política, numa linha de continuidade, procura ser geradora de consensos, na defesa daqueles valores e no respeito pela condição, pela liberdade e pelos direitos de cada um.

Pretende ser o agente principal no sentido de estabelecer uma dinâmica do Partido Socialista na vida cívica, económica, cultural e social do Concelho de Alcácer do Sal.

Afirma-se pela modernidade, com espírito de iniciativa e empreendimento, integrante de pluralidade de ideias, de experiências, de características, convicções e projectos dos seus membros, unidos, no entanto, numa grande plataforma política que assenta na vinculação comum dos mesmos princípios que todos defendem.

Quer estar permanentemente no centro do debate político a nível local, regional e nacional, quer estar aberta às correntes de opinião e quer, sobretudo, fazer a síntese de todos os contributos que alimentam a mudança, sem contudo perder a sua identidade.

E também dizia Salgado Zenha “Liberdade implica liberdade de escolha e de caminho. As liberdades pertencem ao povo. Ninguém pode delas dispor em seu nome. E muito menos imolá-las ou sacrificá-las. O confronto de pontos de vista não divide, o que divide é a exclusão de um deles, seja a que pretexto for.”

A participação política tem que ser encorajada e só o pode ser com mais proximidade entre cidadãos e órgãos de decisão e com mais informação pública sobre a vida do estado e das autarquias locais. Esperamos ser um veículo de concretização desse desiderato.

O futuro está nas nossas mãos e será aquilo que nós quisermos. O nosso objectivo principal é reforçar a confiança do eleitorado no PS e isso só depende de nós.

E, citando Fernando Pessoa “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”…

VIVA O PARTIDO SOCIALISTA!
VIVA ALCÁCER DO SAL!