09/02/10

Mulheres Socialistas Reuníram em Alcácer

Por Mariana Caixeirinho

As Mulheres socialistas do concelho de Alcácer reuniram no passado dia 6, pels 15hoo, no Montepio, a propósito do dis mundial da Mulher.
Estiveram presentes, nesta reunião, cerca de 40 mulheres socialistas. Obrigada a todas as que participaram e a quem por indisponibilidades pessoais não pôde estar presente.
Mulheres que querem fazer e têm coragem de estar na vida partidária: umas de forma mais activa, outras, cujo o contributo é "apenas" a participação/opinião sobre os assuntos que dizem respeito a todos nós. Digo "apenas" não porque desvalorize  a participação e a discussão, antes pelo contrário, julgo ser um dos vectores mais importantes para uma construção que se quer, cada vez mais participada e acessível a todas e, por isso, mais saudável,  tão necessária  para que qualquer projecto ou "instituição" enriqueça e cresça, rumo a uma sociedade melhor e mais abrangente.
Neste caso, estamos a falar do projecto do Partido Socialista e, sobretudo, da participação activa das mulheres na discussão dos assuntos partidários e na participação activa nos órgãos tanto do partido, como das instituições, em que as mulheres ainda hoje, detêm na maioria das vezes, os papéis secundários, como se não tivessem os mesmos direitos ou as mesmas capacidades/competências que os homens, para os desempenhar.

A oposição junta-se, não pelos interesses de Portugal, mas apenas por oposição ao Governo

Na reunião de Alcácer, a presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do distrito de Setúbal, a deputada pelo distrito de Setúbal, Catarina Marcelino fez o enquadramento das lutas partidárias nacionais na Assembleia da República, realçou o papel do governo que apesar de deter a maioria relativa, não quer ver o seu projecto governativo defraudado por uma oposição maioritária, que se junta, não pelos interesses de Portugal, mas apenas por oposição ao Governo, ganhador nas eleições de Outubro, liderado pelo José Sócrates.
Catarina Marcelino fez referência à injustiça feita pela oposição, quando aprova o orçamento e um endividamento da Madeira, pois com esta aprovação, a oposição vincula a diferenciação entre os portuguese que vivem na Madeira (portugueses de primeira)  e os outros portugueses que têm direito, na opinião da deputada, a serem tratados de igual modo. Disse esperar que o Presidente Cavaco Silva o vete, tendo em conta, este mesmo direito a ser português igual em qualquer parte do País.
Apelou às presentes para uma maior participação das mulheres nas eleições internas, para as concelhias e secções que se vão desenrolar no próximo mês de Abril, bem como à passagem de informação entre todas as mulheres socialistas, de forma a incentivar e estimular a participação destas na vida partidária.

Criem-se mais oportunidades-reuniões, formações, debate...


Na reunião foi dada a possibilidade a todas as presentes de opinar e em minha opinião contribuiu assim, para uma cultura de participação partidária congregadora e abrangente que queremos ver implementada em Alcácer do Sal. Só criando estas oportunidades-reuniões, formações, debates, etc. temos um partido vivo e integrador.

Mariana Caixeirinho

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