21/04/09

Seguro fala sobre Ética e Valores na Política

O deputado António José Seguro foi a Vila Real de Santo António, a convite da Concelhia do PS, falar sobre “Ética e Valores na Política”, no âmbito de um conjunto de iniciativas que aquela estrutura local socialista tem vindo a promover.Numa sala cheia de militantes e de simpatizantes, Seguro começou por considerar que a integridade “é um requisito fundamental para o exercício da acção política”, sem a qual, disse ainda, “não é possível interagir com os cidadãos de forma credível”.Para António José Seguro, a cultura do respeito pela diversidade de ideias entre membros da mesma organização ou de sectores distintos da sociedade, “é outro elemento fundamental para quem se envolve na actividade política”, sendo que as divergências, como defendeu na sua intervenção, “são normais em democracia” e devem ser aceites com tal.Contudo, as eventuais divergências não devem impedir “que se procure convergir em questões fundamentais”, porque os interesses colectivos “devem ser colocados sempre acima dos desígnios particulares”.Outro dos pontos que para o deputado socialista assume um carácter determinante respeita ao facto de que na sua opinião os detentores de cargos públicos “não podem nem devem impor o seu pensamento aos outros”, uma vez que as opiniões contrárias, sublinhou ainda, devem merecer o mesmo grau de credibilidade e por isso serem objecto da mesma análise e de igual atenção.O casamento homossexual foi outro dos temas abordados pelo deputado António José Seguro tendo defendido, em relação a esta matéria, a liberdade de voto dos deputados do PS.A regra actual, lembrou, é a disciplina de voto, quando na sua opinião a norma deveria ser antes a liberdade de voto, excepto, como também defendeu, “em relação aos pontos que fazem parte do programa eleitoral do Partido Socialista e nas questões de governabilidade”.Fazendo uma comparação com as famílias, Seguro disse que em todas elas existem pessoas com perspectivas diferentes e análises diversas sobre o mesmo assunto, cenário que se repete em inúmeras ocasiões nos partidos políticos. Este facto é, na sua opinião, perfeitamente justificável para que a liberdade de voto fosse aplicada o que levaria, na sua leitura, inevitavelmente a que “o parlamento fosse mais plural e mais representativo da sociedade portuguesa.Nesta linha de raciocínio, António José Seguro, voltou a defender “um Parlamento mais de deputados e cada vez menos de partidos”, o que deverá traduzir-se, como disse, “num espaço onde todos possam expressar livremente as suas opiniões”.
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Sábado, 4 de Abril de 2009
Seguro fala sobre Ética e Valores na Política

O deputado António José Seguro foi a Vila Real de Santo António, a convite da Concelhia do PS, falar sobre “Ética e Valores na Política”, no âmbito de um conjunto de iniciativas que aquela estrutura local socialista tem vindo a promover.Numa sala cheia de militantes e de simpatizantes, Seguro começou por considerar que a integridade “é um requisito fundamental para o exercício da acção política”, sem a qual, disse ainda, “não é possível interagir com os cidadãos de forma credível”.Para António José Seguro, a cultura do respeito pela diversidade de ideias entre membros da mesma organização ou de sectores distintos da sociedade, “é outro elemento fundamental para quem se envolve na actividade política”, sendo que as divergências, como defendeu na sua intervenção, “são normais em democracia” e devem ser aceites com tal.Contudo, as eventuais divergências não devem impedir “que se procure convergir em questões fundamentais”, porque os interesses colectivos “devem ser colocados sempre acima dos desígnios particulares”.Outro dos pontos que para o deputado socialista assume um carácter determinante respeita ao facto de que na sua opinião os detentores de cargos públicos “não podem nem devem impor o seu pensamento aos outros”, uma vez que as opiniões contrárias, sublinhou ainda, devem merecer o mesmo grau de credibilidade e por isso serem objecto da mesma análise e de igual atenção.O casamento homossexual foi outro dos temas abordados pelo deputado António José Seguro tendo defendido, em relação a esta matéria, a liberdade de voto dos deputados do PS.A regra actual, lembrou, é a disciplina de voto, quando na sua opinião a norma deveria ser antes a liberdade de voto, excepto, como também defendeu, “em relação aos pontos que fazem parte do programa eleitoral do Partido Socialista e nas questões de governabilidade”.Fazendo uma comparação com as famílias, Seguro disse que em todas elas existem pessoas com perspectivas diferentes e análises diversas sobre o mesmo assunto, cenário que se repete em inúmeras ocasiões nos partidos políticos. Este facto é, na sua opinião, perfeitamente justificável para que a liberdade de voto fosse aplicada o que levaria, na sua leitura, inevitavelmente a que “o parlamento fosse mais plural e mais representativo da sociedade portuguesa.Nesta linha de raciocínio, António José Seguro, voltou a defender “um Parlamento mais de deputados e cada vez menos de partidos”, o que deverá traduzir-se, como disse, “num espaço onde todos possam expressar livremente as suas opiniões”.

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