07/12/08


Investimento público é dever do Estado


É “dever do Estado”, no actual momento de crise internacional, “estabilizar o sistema financeiro”, “proteger as empresas”, mas também fazer “investimento público”, defendeu o primeiro-ministro, José Sócrates, na cerimónia de início das obras de reconfiguração e modernização da Refinaria de Leça da Palmeira da Petrogal, um investimento da Galp Energia na ordem dos 625 milhões de euros.
É “dever do Estado”, no actual momento de crise internacional, “estabilizar o sistema financeiro”, “proteger as empresas”, mas também fazer “investimento público”, defendeu o primeiro-ministro, José Sócrates, no dia 15, na cerimónia de início das obras de reconfiguração e modernização da Refinaria de Leça da Palmeira da Petrogal, um investimento da Galp Energia na ordem dos 625 milhões de euros.
“Há um outro dever do Estado: é fazer, neste momento crítico, investimento público. Em todos os países do mundo, qualquer Governo, seja de centro direita seja de centro esquerda, todos os governos estão à procura de pacotes de investimento para relançar a actividade económica", sublinhou.
“É por isso que seria, já não digo um erro político aqui em Portugal, mas moralmente uma grande penalização para todo o país, se o Estado, neste momento, se sentasse na cadeira e esperasse que as coisas passassem”, acrescentou.
O primeiro-ministro disse ainda ter informações de que “daqui a um mês” arrancará a execução de um investimento da Galp Energia de mil milhões de euros, a que se juntam outros investimentos significativos de empresas estrangeiras”.
“Estivemos muito tempo parados. Nunca tivemos um investimento como este na indústria petroquímica acima dos 2000 milhões de euros. Em 2010, 2011, teremos um dos sectores petroquímicos mais modernos da Europa”, frisou.

Pensar “de mais” em bancos

Por outro lado, José Sócrates referiu que tem andado a pensar “de mais” em bancos e considerou que “é altura de começar a pensar na economia real
Na sua intervenção, o primeiro-ministro salientou que a economia mundial está a atravessar “uma das mais sérias crises financeiras dos últimos 100 anos”, referindo que é “uma crise que acontece uma vez na vida”.
E sublinhou ainda que as medidas que o Governo socialista tomou para fazer face à crise “não são pensadas para os banqueiros ou para os accionistas dos bancos”, mas sim para “dar liquidez à economia”.

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